Paulopes

A Época com a data de 4 de abril de 2007 colocou na capa o assunto que foi destaque da edição de 3 de julho de 2003 de Veja: os novos recursos medicinais de combate à dor de cabeça. Ou seja, quatro anos depois, como se vê acima, a Época nem sequer fez uma capa diferente em relação à de sua concorrente. Ao leitor o que interessa é isto: apesar das duas capas, não se descobriu ainda a cura para a enxaqueca. O resto é apelação e/ou falta de criatividade das revistas.

Nas contas do Vaticano, os católicos no Brasil em 2005 eram 155,6 milhões, 84,5% da população. Tal estimativa será anunciada oficialmente pelo Centro de Estatísticas do Vaticano antes de o Papa Bento 16 vir ao Brasil. Mas a BBC Brasil lembra que, pelo levantamento do IBGE, em 2000 o número de católicos era de 125 milhões, 73,8% da população. E da parte da própria CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) há estimativa de que a participação dos católicos caiu para 67% da população. Difícil saber qual é o número correto, porque para cada levantamento a definição de católico pode ser diferente. Quem, por exemplo, é batizado, mas não vai a missa é católico, mesmo que diga que seja? Uma coisa, porém, é inquestionável: nos últimos anos, a Igreja Católica tem perdido muito terreno para os envangélicos. Íntegra da notícia da BBC Brasil.

O slogan do Unibanco é “nem parece banco”. Há aí implícita a confirmação de que banco é uma instituição associada à burocracia, ao péssimo atendimento e à exploração dos correntistas. Na tv, campanha publicitária martela que o Unibanco não é nada disso, porque dá um atendimento digno aos correntistas. Nem parece banco... Agora, o Santander manifesta o mesmo constrangimento existencial. Na tv, diz que não é um banco como outros, que crescem e constroem elevados edifícios, ficando a “200 metros de distância” do público. Trata-se de uma das tantas bobagens que saem da cabeça dos publicitários, que, no caso, tentam vender a idéia de que o atendimento bancário tem a ver com a altura dos edifícios dessas instituições. Publicitários e o Sandanter devem achar que o brasileiro é imbecil. Este tipo de propaganda, a do Unibanco e a do Santander, é típica da esperteza dos bancos, porque todos são iguais –incluindo os estatais– quando se trata de explorar o povaréu, porque a classe média alta e os

Em sua primeira coluna, publicada neste domingo, o novo ombudsman da Folha, Mário Magalhães (foto), disse, com chamada na primeira página, que o jornal se tornou previsível nos últimos anos. E isso pode ser bom ou ruim. Ele explica: O bom jornal previsível contém o que os leitores esperam: assuntos, abordagens, serviços, até idiossincrasias. (...) No mau jornal previsível escasseiam as surpresas. Ele não é curioso ou provocador. Soa tristonho, apático e sem graça. Para Magalhães, a Folha “se fez mais previsível no sentido jornalístico indesejável”, ou seja, tornou apático, embora o ombudsman comece a coluna dizendo que não sabe se o jornal melhorou ou piorou nos últimos anos. A afirmação de Magalhães coloca em questão a serventia do próprio ombudsman, porque 18 anos é o tempo que tal figura existe dentro do jornal, o qual, mesmo assim, se tornou acomodado. Ok, eu sei: ombudsman pode pouco, porque afinal ele é apenas um intermediário entre os leitores e os jornalistas. Mas ainda assim l

A Arquidiocese do Rio e o Bradesco firmam parceria para lançar em dezembro o cartão de crédito Solidariedade Católica, com a marca Visa. O site da arquidiocese do cardeal Eusébio O. Scheid informa que parte do valor das compras feitas com o cartão e da anuidade será destinada a instituições carentes, mas não revela que percentual será este. A decisão do lançamento do cartão foi precedida por uma pesquisa feita em agosto de 2006 pelo Bradesco com católicos praticantes (definidos como aqueles que vão no mínimo duas vezes por mês à missa) e não-praticantes. 84% das 220 pessoas consultadas aprovaram a idéia, considerando-a um “sinal de evolução” da Igreja Católica. Se for assim, a Igreja Renascer saiu na frente, porque ela já aceita doações dos fiéis por intermédio de cartão de crédito. Com a pesquisa, o banco chega a algumas conclusões curiosas, como esta: [Com o cartão de crédito católico] as pessoas ficam felizes ao se dar conta de que estão sendo solidárias sem ter que

De Bárbara Gancia, colunista da Folha, a propósito do episódio em que o rabino Sobel foi pego furtando gravatas: Por mais que eu simpatize com Sobel , o admire e seja infinitamente agradecida por tudo o que ele já fez, sou obrigada a concordar com a ironia da máxima popular que diz que "pobre quando rouba é ladrão, e rico tem problemas psicológicos". O que o rabino fez é gravíssimo. No Estadão de hoje, diz Sobel: Não fui eu que cometi aquele ato, foi um fato, foi algo que não sei explicar, foi um ato... qual é a expressão? Foi um ato falho, como se diz? Jamais tive a intenção de cometer aquilo. Aconteceu sem controle e sem uma memória precisa dos fatos. O que o rabino fez é gravíssimo (Bárbara Gancia) “Vou aproveitar a visita do papa e pedir perdão a Deus”, diz Sobel (Estadão)

Emissora ligada à Igreja Universal, a Rede Mulher obteve do Ministério das Comunicações autorização para se chamar Record Notícias. Já começaram na emissora as mudanças para transformá-la numa tv de notícias 24 horas, informa Daniel Castro, da Folha. Os estúdios estão sendo reformados e está havendo demissões de funcionários, para contratação de outros. Diretores da ex-Rede Mulher fizeram um giro por emissoras exclusivamente de notícias dos Estados Unidos. > Record quer ter um canal de notícias 24 horas. xxx

O novo porta-voz da Presidência da República é o diplomata Marcelo Baumbach (foto), que substituirá o jornalista André Singer. O nome foi anunciado pelo ministro Franklin Martins (Comunicação Social). Conforme registra a Folha, o gaúcho Baumbach demonstrou ontem que vai levar a sério a recomendação de que não poderá emitir comentários e avaliações. À pergunta dos jornalistas se torce para o Grêmio ou para o Internacional, disse: - Prefiro não me prenunciar a respeito. Então tá bom.

O Paulo Markun (foto), apresentador da TV Cultura, vai substituir em junho Marcos Mendonça na presidência da Fundação Padre Anchieta, a gestora da TV Cultura. Entra um jornalista que transita entre os vários partidos, principalmente no PSDB e no PT, e sai um político tucano da turma do Alckmin. O nome do jornalista ainda terá de ser submetido ao conselho da Fundação, mas não deverá haver problema para a sua aprovação, informa a Folha. Markun foi convidado pessoalmente pelo governador José Serra. Muito trabalho espera por Markun. Ele terá de refazer a grade de programação da emissora, dando mais atenção à cultura e melhorando do jornalismo, e ao mesmo tempo reduzir os gastos da emissora. Em seu blog , no dia 17 de outubro de 2006, escreveu Markun: ... acho que a mídia não deve agir como um exército que defende apenas um lado e continua sendo salutar a separação entre editorial e noticiário, que muitos veículos abandonaram ao longo da estrada, para construir capas e manchetes

Em 90 dias, o governo aprontará uma proposta para a criação da rede pública de tv, informou ontem o ministro Franklin Martins (da Secretaria de Comunicação Social) ao participar do Observatório da TV. Por enquanto, disse o ministro, não existe um modelo para a nova rede, mas ele garante que não será “chapa-branca”, do governo. “A sociedade terá controle sobre ela”, disse, sem entrar em detalhes. Franklin explicou que a rede vai negociar a adesão das redes estaduais, aproveitando a estrutura e conteúdo já existentes. O objetivo é montar uma programação que seja complementar à tv comercial. Como exemplo, o ministro disse que a nova rede poderá ter um correspondente da África, onde as emissoras comerciais não têm nenhum jornalista, embora cerca de 30% da população brasileira tenha descendência africana. Ele admitiu que o anúncio pelo governo da criação da rede foi inadequado, mas lamentou o fato de os jornalistas terem criticado a idéia sem saber direito do que se trata. Reafirmou que vai

Cuidado, erro de português pode dar condenação. Pelo menos foi o que ocorreu com a Editora Sagra Luzzatto, do Rio Grande do Sul. A editora publicou em 2004 “Todo mundo tem dúvidas, inclusive você”, livro de português do professor Édison Oliveira, com erros de pontuação (separando o sujeito do verbo), de ortografia (“desilução” em vez de “desilusão”) etc. Alguns dos erros, como os de ortografia, poderiam ser reparados por um corretor. O professor conseguiu tirar o livro de circulação e encaminhou à Justiça ação solicitando o pagamento de R$ 100 mil a título de reparação por dano moral. Na última quinta, ele ganhou a causa: a Justiça condenou a editora a pagar não a quantia solicitada, mas R$ 30 mil. A editora ainda pode recorrer da decisão, informa o site jurídico Espaço Vital. Espero que a Justiça confirme a condenação, de modo que se crie uma jurisprudência, porque são muitos os livros que contêm erros de português, principalmente os escolares. Aliás, no título do livro d

A editora Planeta se fez de desentendida e não retirou das livrarias do livro “Roberto Carlos em Detalhes”, apesar de decisão judicial determinando que a comercialização da biografia fosse interrompida. Na sexta, o cantor protocolou na Justiça um pedido para que o livro saia definitivamente do mercado. O advogado da editora diz que a determinação judicial não se aplicava aos livros já distribuídos às livrarias, mas sim às possíveis futuras edições. Estima-se que até agora já foram vendidos cerca de 50 mil exemplares. É um dos livros mais vendidos no momento. A informação é do Portal Estadão. Roberto Carlos alega que o livro invadiu a sua intimidade e que, além disso, não é fiel aos fatos. Bobagem do cantor, porque a sua biografia só será do jeito que ele quiser se o próprio a escrever. Aliás, é o que RC deveria fazer, em vez de impedir a circulação de livro. Além do mais no "Detalhe" o historiador Paulo César Araújo não fez nenhuma revelação bombástica -- tudo que está

Está se espalhando pela internet e-mail com a programação da TV Lula: 6h30 - MST Rural, com apresentação José Rainha e João Pedro Stédile 7h - Quatro Dedos de Prosa, um papo-cabeça com o presidente Lula 8h - Moda Brasil, com a apresentação de Marisa Letícia, que falara sobre bolsas (família, esmola etc) 9h - Turismo Sexual, com a sexóloga/ministra Marta Suplicy. 10h - Filme: Apertem os Cintos, os Controladores de vôo e as companhias aéreas sumiram, com Valdir Pires e grande elenco 12h - PAC man, com Guido Mantega; 13h - Casos de Polícia, com Roberto Jefferson, José Dirceu, Delúbio Soares, Antônio Pallocci, o Churrasqueiro etc. 14h - A Escolinha do Professor Luizinho, com Lula 15h - Filme: Querida estiquei o PIB 17h - Sessão Contos de Fada: Episódio de hoje: "Nunca na História destepaiz", com narração de Lulinha paz e amor 19h - Pequenas Empresas Grandes Negócios: a história do monitor de zoológico que se tornou mega-empresário do dia para a noite. Com Lulinha 19h30 - "

Leio na Folha que oficiais da FAB se retiraram dos aeroportos, deixando sem chefia os sargentos responsáveis pelo controle do tráfico aéreo. Trata-se de uma retaliação da Aeronáutica ao presidente Lula, que na sexta desautorizou o brigadeiro Juniti Saito, que ia dar voz de prisão aos sargentos amotinados. Houve a quebra da disciplina militar, mas o mais grave é a afronta da Aeronáutica ao presidente, que é, para todos os efeitos, o comandante-em-chefe das Forças Armadas. Saito deveria ser demitido – ele também desrespeitou a hierarquia. Mas o responsável pelo caos nos aeroportos e agora pela crise entre o governo e Aeronáutica é o Lula, que, seis meses depois, ainda não resolveu o apagão aéreo. É muita incompetência.

Faz tempo que o Ministério Público está de olho no Orkut, e quem ali dizer bobagem ou manifestar preconceitos pode complicar a sua vida. A última informação é a de que o portuário Reinaldo Almeida dos Santos Júnior, de Belém, vai ser processado porque numa comunidade do Orkut defendeu o extermínio de índios. Entre 2004 a 2005, na comunidade “Índios... eu consigo viver sem”, ele defendeu várias vezes o extermínio dos índios. Numa das vezes, segundo a Folha On-line, ele escreveu: Deveríamos matar todos e passar a estudar a sua história. Talvez Santos Júnior nem seja preconceituoso. Possivelmente ele quis ser diferente, chamar a atenção para si – o Orkut está cheio desse tipo de pessoas. Pois bem: ele se danou. Se condenado, poderá ficar preso de dois a cinco anos, além de pagar multar. Isso dificilmente ocorrerá. Mas Santos Júnior, além de ficar exposto na mídia, terá de gastar uma grana com advogado, dar depoimento ao MP, comparecer à Justiça.... Uma chateação. Bem feito!

No endereço abaixo (ver nota abaixo), você poderá aderir ao abaixo-assinado que pede a realização de uma CPI para apurar o caos que se instalou nos aeroportos. A tal de base de apóio do governo é contra, o que é mais um motivo de aderir à petição. > http://www.gabeira.com.br/blog/blog.asp?id=3487

Veja aqui a lista dos deputados que votaram contra a instalação da CPI do Apagão Aéreo. É uma lista grande, liderada por deputados do PT. Eles não querem venham à tona os podres das empresas que cuidam o setor. Sabe como é que é, tem muito petista com telhado de vidro...

O vídeo acima já foi acessado no YouTube cerca de 500 mil vezes até agora. Ele mostra o choque que o jornalista Lasier Martins levou quando fazia uma reportagem da Festa da Uva, em Caxias, no Rio Grande do Sul, para o RBS TV. Ele tocou numa uva, levou um choque de 220 volts, caiu de costas e quebrou uma costela. O “acidente de trabalho” ocorreu há sete anos e agora foi ressuscitado pela internet, para o desgosto do jornalista. Afirmou ele ao G1: Lamento muito esse tipo de divulgação na internet, que abusa do sofrimento de um profissional. Nunca assisti ao vídeo e nem quero reviver aquilo, porque foi um choque muito violento. YouTube não tem graça, diz vítima das uvas.

É lamentável que a ministra da Secretaria Especial de Política da Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro (foto), tenha obtido notoriedade somente agora e com a infeliz afirmação de que “não é racismo quando um negro se insurge contra um branco”, porque “a reação de um negro de não querer conviver com um branco ou não gostar de um branco, eu acho natural". A afirmação, feita à BBC Brasil, está tendo intensa repercussão . " É uma incitação ao ódio racional ."

Da coluna da Mônica Bergamo: O jornalista Franklin Martins vai ocupar lugar de destaque na galeria de ministros heróis do presidente Lula: ele está largando um rendimento mensal de R$ 50 mil, "por aí", segundo diz, na Rede Bandeirantes, para assumir o cargo de ministro da Comunicação Social. "Para mim, é uma perda [salarial] muito forte", diz Martins. Ele afirma que viverá com o salário de ministro, de cerca de R$ 8.000, mais recursos que sacará todos os meses da poupança. Martins foi informado que poderia dar palestras remuneradas, mas diz que "ficaria esquisito. Não me sinto à vontade".

Em entrevista ao site Congresso em Foco , o jornalista Franklin de Oliveira, que vai assumir o Ministério da Informação (nome provisório), disse que a imprensa deve, sim, fazer denúncias e criticar o governo (falou o óbvio, porque inconcebível seria a defesa de coisa diferente). Mas ressaltou que a imprensa deve também discutir como obter crescimento econômico, mais segurança, melhor qualidade de ensino, redução das desigualdades sociais etc. Ora, mas tudo isso a imprensa já discute! O que preocupa é que a pessoa que hoje tenta pautar a imprensa é o mesma que vai cuidar da verba publicitária do governo. > Íntegra da entrevista.

O ministro Celso Amorim (das Relações Exteriores), foto, disse que vai procurar o ministro Hélio Costa (Comunicações) e o embaixador Julio Garcia Montoya (da Venezuela) para esclarecer a polêmica que os dois tiveram na semana passada, informa a BBC Brasil . Mas o fato é que o bate-boca foi dado por encerrado pelo brasileiro e pelo venezuelano, se não houver mais nenhum desdobramento, porque não se sabe o que pode vir do presidente Hugo Chávez. A polêmica começou quando o embaixador criticou o ministro por este ter dito que a tv brasileira do executivo, conforme proposta apresentada recentemente do ministro Lula, não será uma “TV Chávez”, que só faz proselitismo do presidente venezuelano. Montoya disse que Costa teve um deslize emocional, e este respondeu que o embaixador deveria dobrar a língua antes de criticar um ministro que é também senador da República. Disse hoje Amorim Ele [Montoya] tem todo o direito de defender e esclarecer os conflitos do seu país, mas, se dirigindo aos m

A Fundação Renascer, da Igreja Renascer em Cristo, recebeu dos cofres públicos entre 2003 e 2004 R$ 1,9 milhão. Como se sabe, os donos da igreja, o ‘apóstolo’ Estevam e a ‘bispa’ Sonia (foto), se enriqueceram com as atividades da Renascer. Ambos são acusados pelo Ministério Público de lavarem dinheiro (legalização de recursos de origem desconhecida). Estevam e Sônia só não foram presos ainda porque se encontram em liberdade vigiada nos EUA – no dia 9 de janeiro os dois foram flagrados entrando em Miami com US$ 56,5 mil não declarados. De acordo com o site Contas Abertas, a Fundação Renascer obteve o dinheiro do governo federal para financiar alfabetização de jovens adultos, por intermédio da assinatura de um convênio. Assessoria da fundação afirma que a execução do convênio foi avaliada e fiscalizada pelo FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), órgão do Ministério da Educação. Diz, portanto, que não houve desvio de recursos. Será? > Íntegra da notícia. >

Até este momento em que escrevo, a comunidade “Fofocas de Jacutinga”, no Orkut, continua no ar, apesar de a Justiça ter determinado a sua exclusão, cuja prazo vence hoje. Jacutinga (foto) é uma cidade mineira de 25 habitantes. E agora, por conta das “Fofocas”, “a capital das malhas” está ficando famosa. A rádio CBN e o site G1 espalharam a notícia da decisão judicial. Criada por alguém que se assina por “Nelson Rubens”, a comunidade tem tópicos anônimos como estes: “os gays da cidade que não se assumem”, “a mulher que sai com o homem mais feio”, “as lésbicas da cidade”, “a mais peituda”, “quem é a mais biscate” e “aidéticos”. Até agora, a comunidade tem 120 participantes. Moradores de outras pequenas cidades também estão sendo difamados no Orkut. Em Canhotinho, no agreste de Pernambuco, a Justiça bloqueou o acesso ao site de relacionamento até que se esclareça a origem de mensagens pornográficas e fotos de nove mulheres (sete de menores). Outra comunidade faz acusações a autori

O vídeo acima –muito bem feito– está tendo tanta audiência no YouTube (já foi acessado mais de dois milhões de vezes), que acabou sendo um tiro que saiu pela culatra. O vídeo de 1min14s inspira-se no Big Brother (faz um remake do filme 1984, de Ridley Scott) com o objetivo de atacar Hillary Clinton, que se encontra em campanha para ser a candidata a presidente dos EUA pelo Partido Democrata. Descobriu-se que ParkRidger47, o autor da postagem do vídeo, é Philip de Vellis, um publicitário da campanha de Barack Obama, senador também do Partido Democrata que disputa com Hillary a vaga da candidatura. Obama disse que o vídeo não foi produzido pela sua campanha, o que ninguém acredita. Vellis foi demitido.

Estima-se que o governo chinês tenha bloqueado o acesso a 20 mil sites, de diferentes países. De acordo com o Grearfirewallofchina , o bloqueio inclui endereços de jornais, igrejas, universidades, Anistia Internacional e ferramentas de busca como o Google americano (o chinês está liberado), Yahoo e Alta Vista. O Consultor Jurídico apurou que até os portais brasileiros UOL e o G1 fazem parte da lista. Por quê? Difícil saber, porque se desconhece a lógica do governo chinês (que nega que haja a restrição). O bloqueio de sites da Anistia faz sentido no país onde não há liberdade de expressão, mas não dá para entender por que a Rede de Informação Sobre o Câncer também está vetada.

Embora representem 18% do total de 500 mil estrangeiros que moram legalmente em Portugal, os brasileiros lideram nas queixas de discriminação. No ano passado, a Uavidre (Unidade de Apoio à Vítima Imigrante e de Discriminação Racial e Étnica) registrou 577 queixas, muitas delas de brasileiras casadas com portugueses. Existem em Portugal 90 mil brasileiros. Esse número dobra se for levando em conta as pessoas que se encontram ilegalmente no país. Estas, por motivos óbvios, não procuram o Uavidre. As informações são da BBC Brasil. >  Íntegra da notícia.       >  Notícias de Portugal.

Lula é apontado como exemplo de brasileiro que em toda vida não leu sequer um livro, embora no caso dele, por ser presidente, essa seria uma necessidade. Pois bem: em seu blog , o jornalista Galeno Amorim revela os livros dos quais o Lula mais gostou: “Olga” (de Fernando Morais), “Estrela Solitária: Um Brasileiro Chamado Garricha” (de Ruy Castro), “As Veias Aberta da América Latina” (de Eduardo Galeano), “Raízes do Brasil” (de Sérgio Buarque de Hollanda) e “Esta Noite a Liberdade” (de Dominique Lapierre e Larry Collins). Este último, sobre Gandhi, foi o que mais marcou o Lula, segundo o blogueiro, que não revela a sua fonte de informação. Raízes do Brasil é um clássico. Ele trata da formação do caráter nacional brasileiro. Lula, em seus incontáveis discursos, nunca o citou.

A Revista do Brasil, edição de março, publica uma longa entrevista com Paulo Henrique Amorim (foto), que faz crítica à “imprensa conservadora” e à Rede Globo, onde trabalhou. Alguns trechos: – ... pela primeira vez na história do Brasil o governo não é amigo dela [Rede Globo]. Para o meu gosto, o governo Lula trata a Globo bem demais, mas não como a tratavam Fernando Henrique, José Sarney, e todos os governos militares. – A Veja hoje é o boletim do fascio. – A imprensa escrita brasileira, com exceção da CartaCapital, trabalhou, trabalha e trabalhará para abreviar o mandato do presidente Lula. Isso eu quero dizer que é o Estadão, a Folha, o Globo, o Zero Hora, para falar dos quatro principais jornais do país. Com a eleição do presidente Lula, caiu a máscara. A imprensa conservadora brasileira tem tradição de ser antitrabalhista, militou contra Getúlio Vargas, contra Juscelino, contra Jango. – Acho que o movimento sindical brasileiro, o PT e o governo Lula bobearam. Eles menosprezaram o

De Lula, em discurso em que faz referência à denúncia feita em 2006 de que frigoríficos brasileiros estariam pagando suborno a autoridades russas: "Certamente o embaixador russo recebeu [a notícia] e certamente mandou para o presidente Putin, e certamente o Putin ficou meio "putin" com o Brasil".

Do site Consultor Jurídico , por Daniel Roncaglia: A Igreja Universal do Reino de Deus foi condenada a pagar uma indenização de R$ 50 mil por danos morais ao ex-pastor Jenilton Melo dos Santos. A decisão é da juíza Ana Paula Pellegrina Lockmann, da 2ª Vara do Trabalho de Piracicaba, que ainda condenou a igreja a restituir R$ 1 mil por gastos advocatícios. Em uma reunião da igreja em São Paulo, o bispo Romualdo Panceiro agrediu verbalmente o ex-pastor por não ter atingido a meta financeira. Diante de outros colegas e de sua esposa, Santos foi chamando de “burro, perturbado, vagabundo, preguiçoso, canalha, endemoniado, almofadinha, derrotado e acomodado”. Alguns dias depois, ele foi dispensado do quadro de funcionários da igreja. A Universal se defendeu dizendo que a meta do pastor não é financeira. Ele precisa é ganhar almas. Além disso, neste tipo de reunião não se discute o faturamento das igrejas. Nelas são feitas orações e discussões sobre casamento ou jejum. A juíza não aceitou as

O Estadão de hoje informa que já é certo que Marcos Mendonça não continuará na presidência da Fundação Padre Anchieta, a gestora da TV Cultura. Jotabê Medeiros apurou que o governador Serra quer à frente da instituição uma pessoa “bem jovem, que deverá levar a emissora para um perfil suprapartidário”. Eugênio Bucci, presidente da Radiobrás, continua sendo um dos nomes mais cotados para suceder Mendonça. Embora ligado a Lula, Bucci tem se colocado como um independente. O clima da emissora é de tensão, porque, numa tentativa de se manter no cargo, Mendonça pretende mexer na programação, principalmente na do jornalismo, podendo demitir até 140 funcionários, para melhorar as finanças da tv. O departamento do jornalismo da Cultura é tido como um ninho de tucanos, destacando-se o comentarista Alexandre Machado. Mendonça assumiu a presidência da fundação na gestão do governador Geraldo Alckmin, o qual, como se sabe, não está na lista dos melhores amigos do Serra, embora ambos sej

O ex-governador Garotinho (PMDB), do Rio, tornou-se blogueiro. Ele tem enaltecido os supostos feitos de sua gestão e criticado, entre outros, a Rede Globo e o governador fluminense Sérgio Cabral, do mesmo partido. Contra a Globo, ele reproduz um e-mail anônimo que circula pela internet segundo o qual a emissora tem tirado vantagem da campanha Criança Esperança. Blog do Garotinho. xxx

Nestas vésperas da vinda do Papa ao Brasil, ele tem sido muito criticado pelo conservadorismo da Igreja Católica em relação à proibição do uso da camisinha e ao segundo casamento, o qual, para o sacerdote, é “uma praga”. Na Folha de hoje, o articulista Rubem Alves, irônico, escreve: A igreja, sábia, tratou de livrar seus funcionários da maldição do amor. Proibiu-os de se casarem. Livres da maldição do casamento, os sacerdotes têm a suprema felicidade de noites de solidão, sem conversas, sem abraços e nem beijos. Estão livres da praga... Íntegra do artigo, só para assinante do jornal. Gabeira e Varella criticam o Papa pelo crime de proibir a camisinha. xxx

Deu na coluna da Mônica Bergamo: o secretário-executivo do Ministério da Cultura, Juca Ferreira, critica a proposta do ministro Hélio Costa (Comunicações) da criação da TV Lula. Disse Ferreira: Somos a favor de uma TV pública e não de uma TV estatal a serviço do governante de plantão. Ele disse estranhar que a proposta tenha sido elogiada pela entidade que representa as emissoras privadas, as quais sempre “muito zelosas com relação à intervenção do governo na área”. xxx

O ministro Hélio Costa (Comunicações) quer gastar cerca de R$ 250 milhões em quatro ano para a criação da TV do Executivo, ou TV Lula, como vem sendo chamada. Há informação de que, na verdade, o governo terá de gastar o dobro disso. Pois bem: na Folha de hoje, Elvira Lobato apurou que o setor público já subvenciona pelo menos 80% do orçamento anual de R$ 544,14 milhões das 26 maiores emissoras de tv ligadas ao Executivo, Legislativo e Judiciário. Dá o total de R$ 435,2 milhões. É muita grana para nenhuma audiência. Enquanto isso, falta dinheiro para a educação. > Íntegra da reportagem, só para assinante da Folha.

Da Agência Senado: O PSDB "fará o impossível" para impedir que o governo federal implante a Rede Nacional de Televisão Pública. O aviso foi dado nesta quinta-feira (15) pelo senador Arthur Virgílio (foto), do PSDB-AM, que alertou sobre a possibilidade de se repetir no Brasil a experiência hoje vivida na Venezuela: "uma TV estatal que serve de palanque a um governante tresloucado que malbarata um recurso não renovável do país para sustentar seu poder". Na avaliação do senador pelo Amazonas, TV pública mais populismo, mais plebiscito para subtrair prerrogativas do Congresso é igual a menos liberdade, mais autoritarismo e mais intervencionismo sobre a vida das pessoas, empresas e trabalhadores. Arthur Virgílio pediu ao ministro das Comunicações, Hélio Costa, a quem classificou de democrata, que faça uma autocrítica e reveja sua posição de defender a rede pública de televisão. Somente agora, depois de o projeto da criação da tv pública (estatal, na verdade) ter sido cri

De Alberto Dines, do Observatório da Imprensa no Rádio: "Os jornais de quarta-feira (14/3) reagiram de forma curiosa à noticia sobre a criação desta estranha entidade que se chamará Rede Pública de TV, mas que será na realidade uma TV estatal. Primeira observação: a imprensa divulgou a repercussão mas não comentou nem opinou. [Na quinta (15/3), O Estado de S.Paulo publicou um editorial a respeito.] Segunda observação: apenas um jornal, no caso o Estadão, por intermédio de um entrevistado, deu-se ao trabalho de ressaltar o conflito entre a intenção de fazer uma rede pública e o fato de ela ser justamente o contrário, uma rede estatal. Terceira observação: está comprovado que o cidadão médio não sabe a diferença entre público e estatal e a mídia não está interessada em desfazer esta confusão. A quarta observação diz respeito à reação dos empresários de TV: foram os únicos que deram boas-vindas a esta TV pública que não é pública. E por quê? Simplesmente porque os empresários de

O jornalista Franklin Martins (foto) já teria dito sim ao convite do presidente Lula para ser o titular do Ministério da Comunicação Social, a ser criado. A informação é do jornalista e blogueiro Lauro Jardim , da Veja. Será um superministério: terá sob seu controle as verbas publicitárias (cerca de R$ 1,5 bilhão por ano), a Secretaria de Imprensa da Presidência, a Radiobrás e a futura rede de tv do Executivo. Eugênio Bucci, presidente da Radiobrás, e André Singer, secretária de imprensa da presidência, já estariam de malas prontas para sair do governo.

Mais críticas ao projeto da criação da TV do Executivo, desta vez dos deputados Gustavo Fruet (PSDB-PR) e Fernando Gabeira (PV-RJ), entre outros. Fruet diz: Temo que o destino dessa rede seja se tornar uma TV Lula. É um despropósito. Gabeira: O governo já gasta com publicidade, gasta com a manutenção de sua própria rede de TV (referindo-se à Radiobrás) e agora se dispõe a consumir outros R$ 250 milhões com uma rede digital. É uma redundância irracional. > Íntegra da notícia , só para assinante do Estadão. > Na nova TV do governo, será permitido “até crítica”. xxx

Eugênio Bucci, presidente da Radiobrás, está sendo cogitado para substituir Marcos Mendonça na presidência da Fundação Padre Anchieta, mantenedora da TV Cultura, informa Daniel Castro, da Folha. Há quem duvide, porque Bucci tem ligações com o PT, e a TV Cultura, como o PSDB. Mas já houve uma aproximação entre Bucci e a emissora: na segunda, ele foi eleito conselheiro da fundação. Na Radiobrás, Bucci vem sofrendo críticas de setores do PT que entendem que a estatal não vem dando uma cobertura adequada ao governo Lula. > Nem a Radiobrás escapa do “terceiro turno” do PT.

O ministro Waldir Pires (foto), da Defesa, admitiu que vetou na “Informe Defesa”, revista da assessoria do ministério, um artigo de Boris Casoy sobre o levante comunista de 1935. A censura foi divulgada ontem na coluna da Folha de Elio Gaspari. Em nota, Pires afirma que o texto do jornalista é “inadequado” para “conteúdo de um informe oficial”. O artigo do Casoy começa fazendo referência justamente ao romance “1984”, onde George Orwell critica a censura e o autoritarismo. Segue o texto censurado por Pires. Em sua obra "1984", o notável escritor inglês George Orwell trilha os caminhos de um regime autoritário num futuro remoto. Nessa ditadura predomina a figura de "Grande Irmão", na verdade uma imagem crítica do ditador soviético Stálin. Num cenário sombrio, o autor faz desfilar os instrumentos utilizados pelo regime para sufocar as liberdades. Um deles é o Ministério da Verdade, cuja função, entre outras "nobres" tarefas, é apagar ou reescrever a

A CNBB repudiou a seguinte nota que saiu na Veja desta semana: [Morreu]: dom Ivo Lorscheiter, bispo de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Durante o regime militar, à frente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), ele denunciou as torturas e os assassinatos de esquerdistas nos porões dos quartéis. Lorscheiter foi um dos principais defensores da Teologia da Libertação, uma excrescência saída da cabeça de padres ideólogos latino-americanos que tentava conciliar cristianismo e marxismo. O suporte à Teologia da Libertação lhe valeu uma admoestação do papa João Paulo II, que o alertou, na qualidade de presidente da CNBB, para os riscos da politização do Evangelho. O bispo também apoiou a criação de bandos armados que, a pretexto de lutar pela reforma agrária, deram origem ao MST. Dia 5, aos 79 anos, de falência de múltiplos órgãos, em Santa Maria. Como se vê, nada escapa do viés ideológico da Veja, nem nota de necrológico. > Íntegra da CNBB. xxx

Em entrevista a Elvira Lobato, da Folha, o ministro das Comunicações, Hélio Costa (foto), defendeu a criação de um canal de TV estatal com o argumento de que a mídia dá pouco espaço ao Executivo. Costa disse que a nova emissora seria “menos chapa branca do que a Radiobrás” e que nela poderá haver “até” crítica ao governo, “desde que seja correta”. Mas correta do ponto de vista de quem? Do governo, claro. O anteprojeto da criação de uma rede de tv para divulgar a administração pública federal está recebendo críticas de todos os lados, inclusive dentro do próprio governo. Pretende-se em quatro anos gastar com a emissora R$ 250 milhões. Desse total, R$ 100 milhões seria gastos em 2007, para a compra de equipamento e montagem de estúdios. A emissora entraria no ar em dezembro. A pergunta que se faz é: por que gastar tanto dinheiro se já existe “a chapa branca” Radiobrás?

Mário Magalhães será o ombudsman da Folha a partir do dia 5 abril, em substituição a Marcelo Beraba, informa BlueBus . Magalhães é repórter da sucursal do Rio do jornal e colunista de esporte. É jornalista da Folha há anos. Em 1999, juntamente com Ari Cipola e Paulo Peixoto, ganhou o Prêmio Esso com reportagem sobre a morte de Paulo César Farias (PC) e Suzana Marcolino.

Desde o ano passado, blogs e sites têm reproduzido como verdadeiro um boato, o de que o Portal Domínio Público , biblioteca digital do Ministério da Educação, vá fechar por falta de audiência. Hoje o boato saiu no BlueBus . A falsa informação também foi publicada em jornais. A verdade é que o Domínio Público vai indo muito bem, me garante uma das responsáveis pelo site. Em um pouco mais de dois anos, teve mais de três milhões de acesso. O site contém 36 mil obras em texto, som, imagem e vídeo. E o acervo continua a aumentar.

Veja passou a grafar “Estado” com letra minúscula. Na edição desta semana, explica a Carta ao leitor: Se povo, sociedade, indivíduo, pessoa, liberdade, instituições, democracia, justiça são escritas com minúscula, não há razão para escrever estado com maiúscula. Os dicionaristas aconselham o uso de capitular quando a palavra for usada na acepção de "nação politicamente organizada", como prescreve o Aurélio. Seu rival Houaiss também assevera que estado nesse sentido se grafa com maiúscula. Vale a pena contrariá-los. (...) Com maiúscula, estado simboliza uma visão de mundo distorcida, de dependência do poder central, de fé cega e irracional na força superior de um ente capaz de conduzir os destinos de cada uma das pessoas. Tudo é uma questão de ponto de vista. Alguém pode argumentar que é bom que “Estado” seja grafado com capitular, para que se lembre sempre do caráter opressor dessa instituição no Brasil e em outros países. De qualquer maneira, observo que, com maiúsculo ou co

Confirmado: Edir Macedo, dono da Igreja Universal, comprou da Empresa Jornalística Caldas Júnior o Correio do Povo, jornal do Rio Grande do Sul com 112 anos cuja circulação diária é de 150 mil exemplares. Não se sabe o valor do negócio. Macedo, por intermédio da Rede Record, já tinha comprado no mês passado as rádios Guaíba AM e FM e a TV Guaíba, todas também da Caldas Júnior. As informações são do Estadão. Aguarda-se agora a informação sobre a próxima compra de Edir Macedo, cujo conglomerado de comunicação já tem o Folha Universal , “um jornal a serviço de Deus”. > Íntegra da notícia , só para assinante do Estadão.

Deu no Estadão: anteprojeto da criação de uma rede de tv para divulgar a administração federal prevê gasto de R$ 250 milhões em quatro anos.É muito dinheiro para algo desnecessário. Hélio Costa, ministro das Comunicações, diz que as transmissões deverão começar em dezembro deste ano. > Íntegra do texto.

Da Folha: O jornalista americano Thomas Roberts, um dos âncoras da rede CNN, publicou no site da empresa no último dia 9 um relato sobre como ele foi vítima de abuso sexual cometido por um padre. Roberts conta que foi assediado por três anos, desde quando tinha 14 anos de idade, por um sacerdote católico de Baltimore chamado Jeff Toohey. Segundo o jornalista, que confessou ter tentado se suicidar devido à angústia que sentiu, ele só criou coragem para denunciar o padre cerca de 20 anos depois. A tentativa de suicídio foi por ingestão de drogas. Roberts não especifica o que tomou; diz apenas que eram comprimidos da sua mãe. O que o salvou, conta, foi o fato de sua irmã mais velha ter descoberto e o obrigado a vomitar. O padre Toohey foi acusado de abusar de outras nove crianças. Ele foi condenado a cinco anos de prisão, dos quais cumpriu dez meses na cadeia e acabou solto para cumprir oito meses em prisão domiciliar. > Casos de padres pedófilos.

A Amanda Construções, Administração e Serviços ganhou a licitação, mas não levou: o Ministério dos Transportes inabilitou-a como prestadora de serviços de consultoria e assessoria de imprensa. Mas inabilitação só ocorreu depois que o caso saiu na imprensa. A Amanda nem sequer poderia ter participação da licitação. Só pode ter havido maracutaia. A segunda colocada na licitação, a Lyon-Ex, deverá ser contratada pelo ministério por R$ 429.899,99. > Construtora ganha licitação para fazer assessoria de imprensa.

A Folha destaca hoje que os bancos tiveram rentabilidade recorde em 2006, de 22,9% sobre o patrimônio líquido, no total de R$ 33,4 bilhões. Só não melhorou o atendimento bancário, embora o recorde se deva sobretudo à cobrança de tarifas. De 1996 para cá, elas aumentaram 293%. Nas agências, a começar pelos grandes bancos (BB, Bradesco e Itaú), os correntistas comuns, o de baixo saldo médio, continuam tendo de enfrentar longas filas nos guichês ou nos caixas eletrônicos, principalmente nos dias de pagamento de conta ou de recebimento de salário. Em algumas cidades, há lei para que o atendimento não ultrapasse a meia hora --limite que já é muito. Mas o mau atendimento não sensibiliza os políticos de Brasília nem a grande imprensa. O problema é antigo, já faz parte da paisagem, os correntistas reclamam e ficam nisso, e poucos são os que ousam enfrentar os bancos. Enquanto isso, o lucro e a rentabilidade dos bancos crescem. E as filas também. Bancos batem recorde de rentabilidade (Folha On

Em 2006, houve uma explosão da informação digital. Foram gerados 161 bilhões de gigabytes , o que representa três milhões de vezes a mais do que todos os livros escritos até hoje. Se tudo fosse impresso, daria para envolver a Terra quatro vezes. Os divulgadores particulares de informação foram responsáveis por 70% do volume de gigabytes. Somente uma quarta parte da informação é original. O restante é duplicação, cópias de segurança, cópias de músicas, imagens etc. Esses dados foram apurados por uma empresa de consultoria. Transcrevo texto sobre o assunto publicado pelo jornal espanhol El Pais no último dia 7. A tradução é do Cepat (Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores) No mundo há tal quantidade de informação em meio digital que, com ela impressa, se poderia envolver o planeta quatro vezes. Fotos, blogs, correios eletrônicos, jornais, vídeos, televisões... Em 2006, foram criados 161 bilhões de gigabytes [ou 161 hexabytes] de informação, segundo um relatório da consultoria IDC.

O Estadão de ontem, domingo, publicou artigo de Ethevaldo Siqueira com elogios à TV Cultura, que estaria “em vias de se transformar em modelo brasileira de televisão pública”. Nada contra elogios à emissora, mas Siqueira exagerou no confete e serpentina. O jornalista não fez nenhum reparo à programação da Cultura, como se tudo atendesse aos propósitos de uma emissora educativa. Ele também não fez nenhuma referência à intenção do governador Serra de substituir Marcos Mendonça na presidência da Fundação Padre Anchieta, a mantenedora da tv. De fato, com Mendonça, a TV Cultura mudou muito, mas não é consenso que tenha melhorado. Há quem ache que piorou, ainda que recentes pesquisas tenham-na considerada a emissora mais ética e de maior independência editorial do país (mas observo que a base de comparação não é da melhores). Espera-se que o Estadão ou a Folha publique reportagens que ouçam diferentes pontos de vista (incluindo o governo Serra) sobre as mudanças na TV Cultura. O artigo de Si

A Folha fez um levantamento e comprovou o que já se sabia: o jornal sempre recorre às mesmas fontes de informação. Leio na coluna do Marcelo Beraba, ombudsman do jornal, que a ordem agora é diversificar as fontes, para mais bem informar o leitor, com mais contraditórios, e reforçar a proposta de pluralidade da Folha. A distorção é antiga e ocorre com todos os jornais.

Em 2002, Philippe Gioseffi jogou uma bomba na torcida do Santos, durante um jogo, e, depois, não gostou de ver a cena na TV e encaminhou à Justiça pedido à Globo de uma indenização de 3.600 salários mínimos (R$ 1,26 milhão). Mas ele se deu mal. Conforme sentença de fevereiro deste ano, o juiz Flávio Abramovici negou o pedido e condenou Gioseffi a pagar as custas e despesas processuais, além dos honorários dos advogados da Globo (R$ 3.500,00). No entendimento do juiz, reportagens com base em fatos e apuração da polícia não ofendem que aparece nas imagens. Além disso, o vídeo que o advogado de Gioseffi anexou ao processo não é da Globo, mas da TV Gazeta. As informações são do site Consultor Jurídico . > Íntegra da sentença.

Veja informa que os jornais populares O Dia , do Grupo O Dia, e o Extra, do Infoglobo, estão com guerra de preço. Para tentar recuperar os leitores que está perdendo para o concorrente, no dia 2 O Dia baixou o seu preço de R$ 1,50 para R$ 1 nos dias de semana, e de R$ 2,70 para R$ 2,30 nos domingos. No dia seguinte o Extra baixou o seu preço de R$ 1,10 para R$ 0,90. Em São Paulo, os jornais que se pretendem populares, o Diário de S. Paulo, o Jornal da Tarde e o Agora, continuam a repartir sem solavancos leitores cada vez mais escassos. Esses jornais têm uma característica curiosa: destinam-se mais à população idosa. Neles, há fartura de informações para aposentados. Desconheço a linha editorial do Extra e do O Dia, embora seja previsível: devem se alimentar muito da criminalidade do Rio. Mas se é o que o leitor quer, não tenho nada contra. Em São Paulo, o jornal que seguia essa linha, o Notícias Populares, do Grupo Folha, fechou há alguns anos, por falta de leitores e de anunciant

José Dirceu (foto) não tem poupado o governo de Lula de críticas. É bem verdade que já na época em que era o poderoso ministro da Casa Civil ele fazia restrições à política econômica do governo. Mas agora, cassado e distante do governo, ele tem sido mais contundente e chegou a pedir a demissão do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, tido como o responsável pelas elevadas taxas de juros que impedem que a economia tenha uma expansão decente. Agora, leio na Veja desta semana que Dirceu concorda com o ex-embaixador em Washington Roberto Abdenur, segundo o qual a política externa de Lula é “antiamericana”. Para Dirceu, se o Itamaraty tivesse os EUA como prioridade, as exportações brasileiras para aquele país seriam maiores. Lula não tem gostado das críticas do companheiro. Até teria dito: – O que Dirceu pensa o que é?

Leio na Folha Online nota com a informação de que Bento 16 (foto) considera a internet “destrutiva”. Acredito que o papa, um erudito, tenha feito a afirmação num contexto amplo. Porque a internet, claro, pode ser destrutiva ou construtiva, ou ambas as coisas, dependendo do uso que se faça dela. Eu prefiro considerá-la como um instrumento de comunicação cuja peculiaridade é democratizar a informação –o que não é pouco coisa. Os responsáveis pelo site do Vaticano que o diga. Claro, há na internet muito lixo, muita bobagem, como aliás existe em outros veículos de comunicação, inclusive em livros. Mas a internet em si não é ruim nem boa, porque apenas reflete o que se passa na cabeça das pessoas. Cabeça que, antes de tudo, precisa de educação e cultura. A nota da Folha mostra uma (suposta) contradição do papa: informa que quando ele vier ao Brasil, em maio, terá à sua disposição uma conexão wireless (sem fio) à internet.

Uma construtora, a Amanda Construções, Administração e Serviços Ltda., ganhou uma licitação de serviço de assessoria de comunicação do Ministério dos Transportes. Na Receita Federal, a atividade da empresa está registrada como construção de edifícios. A informação é do Comunique-se . Tem maracutaia nessa licitação, porque o Ministério dos Transportes não poderia aceitar que a construtora participasse do leilão. A Amanda Construções obteve o contrato com o preço de R$ 429.999,98, um centavo a menos do que a segunda colocada e dois centavos em relação à terceira. Aliás a segunda melhor proposta é de uma empresa cuja finalidade também não é a comunicação social. Trata-se da Lyon-Ex Serviços Empresariais Ltda., empresa de locação de mão-de-obra. José Luiz Schiavoni, presidente da associação que representa as assessorias de imprensa, comentou: Achamos estranho que as empresas mais conhecidas do mercado só apareçam a partir da quinta colocação. E é no mínimo curiosa a diferença de um c

Alberto Dines pergunta: Por que a nossa mídia está usando a palavra etanol em vez de álcool? Se os dois nomes referem-se ao mesmo produto e se usamos o álcool nos carros desde 1975, quando começou o Pró-Álcool, por que, de repente, nossa imprensa adotou o modismo do etanol, oriundo do inglês? Para ficar mais chique? Observatório da Imprensa .

O Google e o IG selaram acordo envolvendo links patrocinados, buscas, página personalizada, Picasa, Gmail, Orkut etc. O detalhamento do acordo sai nos próximos dias.  O IG desfaz assim sua parceira com o Yahoo.  IDG Now .

Em 2006, pelo quarto ano consecutivo, a Casas Bahia foi o maior anunciante do país, com investimento de R$ 2,093 bilhões. A informação é do Ibope. Em seguida vêm Unilever Brasil (R$ 835,4 milhões), Ambev (481,2 mi), GM (416,1 mi), Fiat (410,2 mi), Grupo Pão de Açúcar (399,1 mi), CEF (373,9 mi), Ford (363,4 mi), Petrobras (347,4 mi), BB (333,9 mi), Bradesco (312,9 mi), Itaú (302,3 mi) e Vivo (300,3 mi). > Mais sobre as Casas Bahia.

Fernando Morais deve estar atento para as notícias sobre a internação de Antônio Carlos Magalhães na UTI do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas, em São Paulo. ACM, 79, está com pneumonia e complicações renais. Morais escreve há anos uma biografia do político baiano sem conseguir terminá-la.

Franklin Martins (foto), da TV Bandeirantes, está sendo cotado para substituir André Singer no cargo de secretário de imprensa e Divulgação do governo Lula. A informação é da Folha. Para refrescar a memória, Martins foi dispensado da TV Globo depois que Diogo Mainardi publicou na Veja que o jornalista tinha relações promíscuas com o governo, em benefício de parentes dele. Se for confirmada a substituição –o convite já foi feito pelo Lula–, Martins irá para um onde sempre esteve: no governo.

A prefeitura de São Paulo expulsou a TV árabe Al Jazira do viaduto do chá, onde a emissora árabe montou uma tenda a partir da qual o âncora David Marash transmitia suas informações ao vivo. Alegação da prefeitura: a tenda estava atrapalhando a passagem dos transeuntes... Se a prefeitura estivesse tão preocupada com os transeuntes, não permitira que os quarteirões nas imediações do hotel onde Bush está hospedado fossem interditados. Até quem trabalha na região do hotel recebeu recomendação para que não saísse à rua para, por exemplo, tomar um lanche. Os assessores do prefeito Gilberto Kassab poderiam ter arrumado uma desculpa melhor, ainda que não dissessem a verdade: foi a segurança do Bush que não gostou da tenda da Al Jazira.

Se houvesse em São Paulo um décimo do aparato de segurança que foi montado para receber Bush, não haveria na cidade tantos assaltos, seqüestros-relâmpagos, ataques do PCC etc, etc. A sensação do paulistano é a de que hoje, sexta, a cidade é a mais segura do país. Bush poderia visitar São Paulo com mais freqüência, para, por exemplo, disputar com Lula quem diz mais besteira. Ao menos, assim, cairia o índice de violência, ainda que houvesse mais congestionamento no trânsito por causa das manifestações de petistas contra o presidente americano. Mas dos males o menor.

Leio na Folha de hoje: Ratos têm consciência sobre a própria ignorância, mostra estudo. Sobre esse aspecto, os ratos são superiores a muitos humanos. Íntegra da notícia , só para assinante do jornal. xxx

Criei a seção (ou tag ou etiqueta, como se queira) besteirol para agregar "pérolas" como esta do Lula: É preciso melhorar a massa encefálica dentro do cérebro para as pessoas compreenderem que as mulheres devem ser respeitadas.

O deputado Paulo Maluf (PP-SP), foto, o seu filho Flávio e outras três pessoas foram indiciados pela promotoria de Nova Iorque (EUA) sob a acusação de terem enviado ilegalmente US$ 11,6 milhões do Brasil para um banco americano. Agora, Maluf e sua turma têm em sua mira a justiça americana, já que a brasileira não consegue levá-los a julgamento. Maluf jura de pés juntos que nunca teve conta bancária em Nova Iorque. Mas as informações do Ministério Público do Brasil são de que os US$ 11,6 milhões foram transferidos para paraísos fiscais. A assessoria de imprensa de Maluf emitiu uma nota como se o indiciamento fosse uma boa notícia para o deputado. Ressaltou que agora o deputado vai poder provar que é inocente. A acusação da lavagem de US$ 11,6 milhões é apenas uma de tantas outras a Maluf. > Justiça de NY indicia Maluf por remessa ilegal de dinheiro (Portal Estadão)

No vídeo acima, um garoto faz de tudo para se livrar do tédio do discurso de Bush. Esse vídeo é um dos dez mais engraçados do presidente americano de uma seleção de dez feita pela Folha Online, aproveitando a passagem do “Júnior” por São Paulo. Lista .

Lula acusou ontem de hipócritas quem "neste país" proíbe o uso da camisinha, numa crítica à Igreja Católica. Não é de hoje que o Vaticano mantém a postura irresponsável de proibição à camisinha. Por que então só agora Lula faz a critica? A resposta é simples: trata-se de um oportunismo do Lula, porque ele sabe que o Vaticano estuda liberar a camisinha aos casais.

Embora a Folha tenha publicado que o banqueiro Daniel Dantas tinha comprado 51% das ações da Editora Três, a informação mais recente que é o empresário Nelson Tanure, dono da CBM (Companhia Brasileira de Multimídia), é que vai comprar a empresa que edita Istoé, entre outras revistas. A CBM até já teria repassado à Três dinheiro para colocar em dia os salários atrasados. Mas o negócio será feito mesmo, se não houver nova reviravolta, só daqui a 90 dias, após auditoria que Tanure solicitou que se fizesse na empresa de Domingos Aluzaray. Fala-se que a dívida da Três seja de R$ 800 milhões. No mínimo.

No Observatório da Imprensa, versão radiofônica, o jornalista Alberto Dines defendeu Renato Janine: Junto com o debate sobre crimes e impunidade iniciado há mais de um mês, em seguida à morte do menino João Hélio, há uma outra discussão, menos perceptível, porém mais profunda e que talvez seja capaz de alterar drasticamente certos comportamentos da elite brasileira. Trata-se da reação irracional contra o artigo escrito na Folha de S.Paulo pelo filósofo Renato Janine Ribeiro, no domingo de Carnaval. O professor Janine, esteve na terça-feira (27/2) em nosso programa de TV e no domingo (4/3), no mesmo jornal [ver abaixo], continuou a se defender do linchamento moral a que foi submetido. "Pago um preço por ter dito o que, no fundo, muitos sentiram." Mas o que foi que Janine sentiu e escreveu? Que o assassinato do menino foi um crime contra a humanidade e que diante desta barbaridade ele chegou a desejar a morte dos criminosos. Foi sincero, mas a hipocrisia coletiva abomina os ras

No suplemento Mais!, da Folha, edição de ontem, o professor de ética Renato Janine Ribeiro publicou artigo defendendo-se daqueles que, uns, acusaram-no de ambíguo em relação à pena de morte e, outros, de ser o “filósofo da tortura”. Tal polêmica se deu a partir de um outro artigo de Janine, também no Mais!, no dia 18, onde ele mostrava-se indignado com o assassinato do menino João Hélio. No artigo de ontem, Janine disse que os seus críticos leram o seu artigo de indignação da maneira que “lhes conveio”. E se explica: Ao expor meus sentimentos (e era isso o que buscava ante o horror que vivia), deixei claro que estava tão perplexo que não cabia propor nada de concreto, tal como a pena de morte. É verdade, Janine não propôs a pena de morte porque achou pouco para o caso e desejou que os assassinos de João Hélio recebam a “paga” dos presidiários pela morte tão hedionda. Mas Janine, em seu artigo de ontem, não endossa tais afirmações. Resta saber se ele convenceu os seus críticos. Dize

A Folha publica hoje resenha do livro de Engel Paschoal “A Trajetória de Octavio Frias de Oliveira” [Publifolha/ Mega Brasil], sobre o publischer do jornal. O resenhista Mario Sergio Conti observa que o livro não mistifica o Frias, tratando-se portanto de uma raridade “na literatura sobre os barões da imprensa nacional”. "Não espere de ‘A Trajetória’ loas emboloradas à sagrada missão de bem informar, o registro engalanado das ações em prol do engrandecimento da pátria ou a ladainha das virtudes celestes da livre iniciativa. O livro está isento de toda a lorota ideológica que costuma fundamentar o exercício do jornalismo”, escreve Conti. E assim parece, pelos exemplos pinçados por Conti. No livro, na boca do Frias, estão revelações como estas: Se o negócio é ganhar dinheiro, eu vou ganhar mesmo. E eu era impiedoso. Aplicava dinheiro a juros, sim, senhor. Era usurário, cobrava 3% ao mês e não tinha conversa. Com um cheque que só teria fundos dois dias depois, Frias e o seu sócio C