Em 90 dias, o governo aprontará uma proposta para a criação da rede pública de tv, informou ontem o ministro Franklin Martins (da Secretaria de Comunicação Social) ao participar do Observatório da TV. Por enquanto, disse o ministro, não existe um modelo para a nova rede, mas ele garante que não será “chapa-branca”, do governo. “A sociedade terá controle sobre ela”, disse, sem entrar em detalhes.
Franklin explicou que a rede vai negociar a adesão das redes estaduais, aproveitando a estrutura e conteúdo já existentes. O objetivo é montar uma programação que seja complementar à tv comercial. Como exemplo, o ministro disse que a nova rede poderá ter um correspondente da África, onde as emissoras comerciais não têm nenhum jornalista, embora cerca de 30% da população brasileira tenha descendência africana.
Ele admitiu que o anúncio pelo governo da criação da rede foi inadequado, mas lamentou o fato de os jornalistas terem criticado a idéia sem saber direito do que se trata.
Reafirmou que vai trabalhar para que melhore o relacionamento entre o governo e a imprensa – “relacionamento que se encontra intoxicado”.
Nos próximos dias, ele anunciará o nome de um embaixador que será o porta-voz do governo.
Sobre o caos nos aeroporto, Martins minimizou os últimos acontecimentos, não admitindo, por exemplo, que o presidente Lula teve de recuar da decisão de não punir os controladores de vôo que quebraram a hierarquia militar.
Espera-se que esse não seja o tom da tv pública, ou TV Lula, como vem sendo chamada.
Franklin explicou que a rede vai negociar a adesão das redes estaduais, aproveitando a estrutura e conteúdo já existentes. O objetivo é montar uma programação que seja complementar à tv comercial. Como exemplo, o ministro disse que a nova rede poderá ter um correspondente da África, onde as emissoras comerciais não têm nenhum jornalista, embora cerca de 30% da população brasileira tenha descendência africana.
Ele admitiu que o anúncio pelo governo da criação da rede foi inadequado, mas lamentou o fato de os jornalistas terem criticado a idéia sem saber direito do que se trata.
Reafirmou que vai trabalhar para que melhore o relacionamento entre o governo e a imprensa – “relacionamento que se encontra intoxicado”.
Nos próximos dias, ele anunciará o nome de um embaixador que será o porta-voz do governo.
Sobre o caos nos aeroporto, Martins minimizou os últimos acontecimentos, não admitindo, por exemplo, que o presidente Lula teve de recuar da decisão de não punir os controladores de vôo que quebraram a hierarquia militar.
Espera-se que esse não seja o tom da tv pública, ou TV Lula, como vem sendo chamada.
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