O Estadão de ontem, domingo, publicou artigo de Ethevaldo Siqueira com elogios à TV Cultura, que estaria “em vias de se transformar em modelo brasileira de televisão pública”.
Nada contra elogios à emissora, mas Siqueira exagerou no confete e serpentina. O jornalista não fez nenhum reparo à programação da Cultura, como se tudo atendesse aos propósitos de uma emissora educativa. Ele também não fez nenhuma referência à intenção do governador Serra de substituir Marcos Mendonça na presidência da Fundação Padre Anchieta, a mantenedora da tv.
De fato, com Mendonça, a TV Cultura mudou muito, mas não é consenso que tenha melhorado. Há quem ache que piorou, ainda que recentes pesquisas tenham-na considerada a emissora mais ética e de maior independência editorial do país (mas observo que a base de comparação não é da melhores).
Espera-se que o Estadão ou a Folha publique reportagens que ouçam diferentes pontos de vista (incluindo o governo Serra) sobre as mudanças na TV Cultura. O artigo de Siqueira não vale, porque parece release.
> Artigo do Siqueira, só para assinante do jornal.
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