A Folha destaca hoje que os bancos tiveram rentabilidade recorde em 2006, de 22,9% sobre o patrimônio líquido, no total de R$ 33,4 bilhões. Só não melhorou o atendimento bancário, embora o recorde se deva sobretudo à cobrança de tarifas. De 1996 para cá, elas aumentaram 293%. Nas agências, a começar pelos grandes bancos (BB, Bradesco e Itaú), os correntistas comuns, o de baixo saldo médio, continuam tendo de enfrentar longas filas nos guichês ou nos caixas eletrônicos, principalmente nos dias de pagamento de conta ou de recebimento de salário. Em algumas cidades, há lei para que o atendimento não ultrapasse a meia hora --limite que já é muito. Mas o mau atendimento não sensibiliza os políticos de Brasília nem a grande imprensa. O problema é antigo, já faz parte da paisagem, os correntistas reclamam e ficam nisso, e poucos são os que ousam enfrentar os bancos. Enquanto isso, o lucro e a rentabilidade dos bancos crescem. E as filas também.
Bancos batem recorde de rentabilidade (Folha Online)
Bancos de Aquidauana terão que respeitar a Lei da fila
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