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Pronto, está resolvido o problema: agora, todo mundo pode ter um cartão corporativo do governo e sair por aí gastando. Eu já gerei o meu, como se vê aí em cima. Agora vou imprimi-lo. Será que, como ele, consigo comprar ao menos uma tapioca? O autor do site http://www.cartaocorporativo.com/index.php teve a criatividade de colocar on-line um gerador de um cartão corporativo com o nome do interessado. E diz: “Use os benefícios do cartão corporativo, todo mundo usa!” Eis uma crítica ao governo inteligente e bem humorada. Adendo : agora que notei: o cartão só vale para tapiocas e pizzas. Que peninha! Já o cartão corportativo das "otoridades" serve para tudo. Até recentemente, até para sacar dinheiro vivo.

O anúncio acima em que Pelé recebe a Xuxa de presente de Natal era um dos vídeos mais acessados do canal Mofotv no Youtube, do carioca José Marques Neto, um videomaníaco. Ele tem uma coleção imensa de imagens da tv brasileira e parte delas colocou no Mofotv, que teve de ser tirado do ar a pedido da Rede Globo. Este vídeo é um comercial da Francisco Xavier Imóveis, um dos grandes anunciantes dos anos 80. Xuxa está vestida de noiva. Estava em início de carreira, mas já era o segundo modelo mais bem pago. Ambos eram namorados. A modelo era criticada pelo seu suposto comportamento de alpinista social ao manter relacionamento com o ex-jogador. Pelé tinha acabado de receber o título de Atleta do Século do jornal francês L'Equipe. Xuxa apresentava o programa Clube da Criança na extinta TV Manchete e depois mudou-se para a TV Globo, transformando-se na "rainha dos baixinhos". Com informação de pesquisa. Post com atualização. > Mais sobre Xuxa.     > Posts com v

Vou logo dizendo que não morro de amores pelo Fernando Henrique Cardoso, tampouco pelo Lula. Pois bem, então é o seguinte: na quarta, Lula disse que quando acabar com seu mandato ele vai voltar para São Bernardo, para o convívio dos trabalhadores. Numa referência a FHC, disse que não “vai a Paris ou Londres” para estudar ou dar aula. Peraí: o que há de mau se um ex-presidente ou seja lá que ex-autoridade for sair do país para estudar ou mesmo dar aula? O que está de errado nisso? Só porque Lula não tem condições de dar aula de coisa alguma em uma universidade nem deseja fazer um curso no exterior (ele poderia ir para Coimbra, já que só fala português), por que critica quem possa fazê-lo? Pois esse é o Lula complexado por não ter freqüentado uma universidade, embora não lhe faltasse oportunidade, e que faz apologia da ignorância. O que, em um país de ignorantes, é uma lástima.

O jornal gratuito Metro, distribuído em São Paulo, tem feito tanto sucesso que será lançado em outra cidade ainda a ser definida. Com 150 mil exemplares diários, o jornal se esgota rapidamente não só porque é de graça, mas também porque caiu no gosto do leitor. Ricardo Anderáos (ex-Estadão), diretor-editoral do jornal, informa ao Comunique-se que a cidade candidata mais forte a ter o Metro é o Rio de Janeiro. Nos últimos anos, os jornais gratuitos do tipo do Metro têm se expandido nas principais capitais da Europa e Estados Unidos, enquanto os tradicionais jornais pagos amargam queda de tiragem.

O assunto é, como direi?, um tanto bizarro, mas não resisti em registrá-lo aqui. Seguinte: o funcionário que exagerar em soltar gases durante o expediente de trabalho não pode ser demitido por justa causa. Trata-se de uma sentença dos juízes da 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (São Paulo). De acordo com Ricardo Artur Costa e Tringueiros, o juiz relator de uma reclamação trabalhista julgada em dezembro de 2007, a flatulência não faz parte dos bons costumes, mas é um ato que independe do funcionário e não pode ser causa de demissão. O site Consultor Jurídico transcreve a íntegra da sentença onde o juiz Tringueiros recorre a artigo do dr. Dráuzio Varella para argumentar que flatulência não é doença e que um adulto pode liberar gases até vinte vezes por dia. Escreve o juiz: Expelir gases é algo absolutamente natural e, ainda por cima, ocorre mais vezes em pessoas que adotam dietas mais saudáveis. Desse modo a flatulência tanto pode estar associada à reação

Deu no Globo: A revelação de que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) gastou R$ 23 mil numa clínica de estética em Goiânia levou o órgão a descobrir que uma funcionária pode ter desviado R$ 100 mil. O ponto de partida da investigação foram pagamentos ao Centro de Estética Ângela Karina. As despesas estão registradas desde 2005 no Portal da Transparência da Controladoria-Geral da União (CGU), o mesmo que mostra dados de cartões corporativos. Nesse caso, a fraude não envolvia cartões, mas o sistema de liberação de verbas do Ibama em Goiânia. A funcionária apontada como responsável pelas irregularidades trabalhava no setor financeiro e falsificaria projetos para desviar dinheiro. Os saques eram em valores baixos para não chamar a atenção. Os gastos com a clínica estética aparecem como se fossem despesas de conservação ambiental e recuperação animais silvestres. O Portal da Transparência registra os pagamentos ao centro de estética. Em 13 de de

O vídeo acima já foi visto no site do jornal “Le Parisien” 700 mil vezes até agora. As imagens mostram o presidente da França, Nicolas Sarkozy, dizer “pobre imbecil” sobre um idoso que se recusou a apertar a mão dele. Tudo ocorre muito rápido. É preciso assistir o vídeo duas vezes para perceber o comentário do presidente. Nem quem filmou as imagens, o jornalista Stéphene Puccini, deu conta no momento da fala de Sarkozy. O presidente chega de carro e sai dele apertando a mão de um grupo de pessoas. Quando se aproxima do idoso, este diz: “Não me toque que você me suja”. Sem perder o sorriso, Sarkozy responde: “Pois então vá embora”. E acrescenta: “Pobre imbecil”. O incidente está rendendo assunto na imprensa francesa. O idoso poderá acionar Sarkozy na Justiça, embora ele tenha sido, antes, desrespeitoso para com o presidente. E também cabe a pergunta: se o idoso não queria que o presidente lhe apertasse a mão, por que estava ali?

Por ter furtado uma lata de leite e um pacote de queijo, o artista plástico José Luciano da Silva Júnior (foto) encontra-se preso há mais de quatro meses na cadeia de uma delegacia de Maceió. A informação é da Folha de S.Paulo. Em 2006, ele já tinha furtado uma lata de leite, mas na época respondeu ao crime em liberdade. Ele é chamado pelos colegas de cela de Ninho, que é a marca de um leite em pó. À Folha, ele disse que o queijo era para o “menino”, filho da mulher com quem vive. O Silva, claro, cometeu um crime e reincidiu nele: tem de pagar pelo que fez. Mas colocá-lo em uma cadeia insalubre por quatro mês sem uma perspectiva de sair de lá porque furtou comida é uma vergonha em um país onde se furta milhões e ninguém vai para a cadeia. E o caso do Silva não é único. Outro recente foi o do sujeito que pegou sete meses de cadeia por ter tentado furtar uma pinga de R$ 1,50. No Brasil, roubar pouco não pode, mesmo que seja comida para uma criança, mas lesar os cofres públicos em milhões

A edição desta semana da Folha Universal dá destaque à afirmação do presidente Lula de que “as pessoas escrevem o que querem, depois ouvem o que não querem”, referindo-se às dezenas de ações que fiéis da Universal moveram contra a Folha de S.Paulo alegando que foram ofendidos pela reportagem Igreja Universal chega aos 30 anos com império empresarial . O jornal da seita do bispo Edir Macedo conclui que “o presidente apoiou a ação dos evangélicos, assinalando que é preciso ter responsabilidade na hora de informar”. Mas não menciona que, até agora, os fiéis não ganharam nenhuma das ações, e a Folha já obteve da Justiça pelo menos três decisões favoráveis. Sobre a repercussão da manobra da Universal na mídia, o jornal diz que “a imprensa tenta intimidar evangélicos”. O que, claro, é uma deslavada mentira. > Lula: quem escreve o que quer, ouve o que não quer. (Folha Universal) > Mais Igreja Universal . xxx

O noveleiro Agnaldo Silva (foto) da Globo criticou o Big Brother Brasil (BBB), principalmente a edição que se encontra no ar. Autor da novela Duas Caras, entre outras de sucesso, Silva escreve em seu blog que a produção do BBB não deveria interferir no relacionamento entre os participantes do reality show a ponto de induzir um deles à traição. Ele observa que nas versões anteriores eram os próprios participantes que acabavam recorrendo à mentira, para derrubar os concorrentes. Agora, diz, é a produção do programa que passou a ‘tarefa’ a uma participante de praticar a traição. Escreve: Sinceramente, acho isso perigoso. Pois como diria aquele filósofo: trair, mentir e roubar é só começar... E daí pra que se chegue ao “matar” são apenas alguns passos bem curtos. Ele ficou impressionado como a moça tem cumprido a sua "missão", embora fosse tida, antes, como bom caráter. > Blog do Agnaldo Silva.

Não assisto o Big Brother Brasil, é óbvio. Trata-se da glorificação da nulidade. Mas se tem gente que gosta, eu não tenho nada com isso. Afinal, nasce um imbecil a cada segundo. Só que, agora, na busca de audiência, as apelações dos diretores do programa passaram do limite. Pelo blog Kibe Louco, fiquei sabendo que o BBB apresentou uma sessão de tortura em uma prova de resistência dentro de uma cabine mal ventilada. Uma participante chegou a passar mal. Veja.

Do Consultor Jurídico: O jornal Folha de S. Paulo conquistou na Justiça, nesta sexta-feira (22/2), mais duas decisões favoráveis em ações propostas por fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus. O jornal já conta, ao todo, com sete decisões favoráveis. Até a noite de sexta-feira foram propostas 60 ações de indenização por danos morais contra o jornal, em Juizados Especiais de vários estados, inclusive em cidades onde ele não circula. As ações estão em nome de fiéis da igreja que dizem se sentir ofendidos com reportagem publicada em dezembro sobre o patrimônio da Universal. Em decisão recente o juiz Romário Divino Faria, de Tarauacá (AC), extinguiu a ação sob a justificativa de que o fiel Cléber Andrade dos Santos “não foi ofendido de forma individualizada na sua esfera de direitos”. Segundo o juiz, “o simples fato da referência a fiéis da igreja na matéria não legitima o autor a ingressar em juízo pleiteando indenização”. Em outra decisão, o juiz Fabiano Berbel, de Cianorte (PR), exti

De tão absurdo, duvidei quando li e fui checar o decreto 49.172/2008 do prefeito Gilberto Kassab, de São Paulo, e é verdade: de forma camuflada, a digníssima autoridade extinguiu na véspera do Carnaval quatro bibliotecas públicas. Cada leva de livros foi mandada para um lugar (ninguém sabe onde) e as instalações das bibliotecas foram transformadas em – veja que pomposidade – “centros de memória e de convivência.” Ocorre que as bibliotecas, por sua natureza, já são “centros de memória e de convivência” e muito mais. Por que o sr. Kassab teve de acabar com as bibliotecas? Ele deveria tê-las reforçadas com novos livros O Conselho Regional de Bibliotecas de São Paulo vai pedir (se já não pediu) que o prefeito revogue o tal decreto. E pessoas indignadas com a decisão do prefeito estão assinando um abaixo-assinado que pode ser acessado em http://www.gopetition.com/online/16989.html . Kassab, vocês lembram, é aquele prefeito que perdeu as estribeiras em um posto de Saúde e aos berros correu a

Da Folha On-line: A disputa judicial entre John Neschling e o escritor e crítico Marcus Góes terminou de forma desfavorável ao maestro, informa a coluna de Mônica Bergamo nesta quinta-feira. Os advogados de Neschling anunciaram que ele deve recorrer da decisão. O motivo da disputa eram as críticas contra Neschling que Góes postou num site na internet. O juiz José Roberto Portugal Compasso decidiu que o maestro deve agora pagar os honorários advocatícios da causa, estipulados em R$ 2.000. "Chamar alguém de feio, chato, caipira, pode ser considerado ato ilícito e, por conseguinte, sujeitar o agressor a uma compensação pecuniária a favor da vítima?", pergunta o juiz. De acordo com a tese do juiz Compasso, as provocações foram "pueris, sem maior potencial ofensivo". Chamar alguém de feio não é um "ato ilícito capaz de causar dano moral", afirma o juiz. "Nada mais infantil do que chamar o outro de chato, feio, implicar com o nome, ou coisas do gênero."

Olha só: a intimidação do bispo Edir Macedo à imprensa por intermédio de artimanha jurídica começa a se transformar em um bumerangue, começa a voltar contra o próprio fundador da Universal. O site do Estadão informa que um templo da seita em São Paulo, na rua Butantã, 313, Pinheiros, foi pichado com frases como “Edir Macedo ladrão”, “Pastores farsantes”, “Dinheiro sujo” e “O jornal publica o que quer”. Os pichadores se assinam como "Malignos" e "Trolhas e Túmulos". Fiéis de diversas regiões do país da seita processaram a jornalista Elvira Lobato, da Folha, porque se sentiram ofendidos pela reportagem Universal chega aos 30 anos com império empresarial , de 15 de dezembro de 2007. Já existem 56 ações movidas contra a jornalista em instância de pequenas causas. Ontem, fontes da seita informaram que a Universal tem cerca de 5 milhões de fiéis e fizeram uma ameaça velada de que pode haver muito mais ações contra jornalistas e jornais. Falaram que a TV Record, que per

Padres brasileiros que participaram do 12º Encontro Nacional de Presbíteros, em Indaiatuba (SP), vão encaminhar ao Vaticano pedido para que homens casados possam ser ordenados e que ex-padres que saíram da igreja para se casar sejam readmitidos. Pelo documento, quem já padre poderia se casar. O encontro representou 18.685 padres das 269 dioceses brasileiras, informa o G1. O Vaticano, claro, vai dizer não, embora não exista nada, absolutamente nada na Bíblia que sugira que o sacerdote deva ser celibatário. Mas ao menos o documento serve de lembrete ao Vaticano e aos católicos de que o fim do celibato continua na ordem do dia, queira ou não a hierarquia da igreja.

Dezesseis pessoas já morreram este ano de febre amarela. A última foi uma índia de 15 anos, no Mato Grosso. Em todo o ano passado, a doença matou cinco pessoas. Ou seja, a situação de agora é séria e não está para brincadeira. Pois bem: o Anglo Vestibulares resolveu fazer anúncio engraçadinho tendo como o mote “Febre do Anglo se alastra pelo país”. Sim, é verdade. Na edição do último dia 19, o curso de vestibulares publicou na Folha a anúncio que, entre outras coisas, diz: Atenção! Notícia de última hora! Novamente, uma onda de febre atinge todo o Brasil! Nossa equipe de reportagem faz aqui um alerta: todo início de ano, o surto se repete. Trata-se de uma conhecida modalidade de febre, amarela, azul, vermelha. Essa doença colorida contamina jovens de todas as idades, alastrando-se nos principais ambientes universitários brasileiros. Os centros irradiadores do vírus são as salas de aula do Sistema Anglo de Ensino [...]. Propaganda de mau gosto é o que mais tem. Mas há um limite p

Da Folha, por Silvana de Freitas: O ministro mais antigo do STF (Supremo Tribunal Federal), Celso de Mello, criticou ontem a "litigância de má-fé" e o "abuso do direito de demandar" a Justiça, ao comentar a série de ações de fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus movidas em todo o país contra a Folha e outros jornais. "A atuação de qualquer parte interessada em juízo está sempre sujeita a certos critérios éticos e também de natureza jurídica. O abuso do direito de demandar tem uma resposta clara estabelecida pelo próprio sistema legal." "Aquele que abusa do seu direito de ação e ingressa em juízo com motivação que não tem respaldo na ordem jurídica sofre sanção processual. É litigância de má-fé", disse. A punição prevista é multa. Três ministros do STF -além de Mello, Gilmar Mendes, que em abril assumirá a presidência do tribunal, e Carlos Ayres Britto- afirmaram que a liberdade de imprensa é fundamental na democracia. Britto afirmou que um d

O vídeo acima já foi acessado 218.945 vezes até agora. Nele, um repórter de tv pergunta ao colunista social ao Amaury Jr. quanto este cobra para entrevistar uma pessoa. Veja o que ocorreu.

A Folha publicou hoje em sua primeira página editorial em que expõe a intimidação da qual ela e os jornais O Globo, Extra, A Tarde têm sido vítimas por parte da Igreja Universal. Dizendo-se ofendidos, fiéis da seita de Edir Macedo (foto), numa ação orquestrada, estão movendo ações judiciais nos mais diversos lugares do país contra jornalistas que escrevem reportagens sobre o império empresarial constituído pelo dinheiro do dízimo. O objetivo a Universal é fazer com que os jornalistas se desloquem por todo o Brasil, para prestar esclarecimento ao juiz de cada localidade. Só contra a repórter Elvira Lobato, da Folha, há 56 ações. Além das ações, agora a seita ataca a imprensa e a jornalista Elvira Lobato com reportagens da TV Record. No editorial, a Folha afirma que “os tartufos que comandam essa facção religiosa mal disfarçam o fundamentalismo comercial que os move. Trata-se de enriquecimento rápido e suspeito – e de impedir que a opinião pública saiba mais sobre os fatos.” Atualização:

Por Elder Ogliari, do Estadão: O padre paranaense Cláudio Dias, de 37 anos, diretor do Colégio Salesiano Leão XIII, foi preso dentro de um carro estacionado na garagem da escola sob a suspeita de ter molestado sexualmente uma menina de 12 anos, na noite de sábado, 17, em Rio Grande, a 310 quilômetros de Porto Alegre. O caso foi descoberto quando a adolescente entrou na Igreja Nossa Senhora Auxiliadora, que fica ao lado da escola, e pediu ajuda a algumas pessoas que estavam no templo. Acionada, a polícia chegou em seguida, encontrando o religioso ainda dentro do automóvel, onde também estava uma peça de roupa íntima da menor. A delegada Vanessa Pitrez Correa disse que o padre foi preso porque havia muitos indicativos de prática de atentado violento ao pudor. A menina contou aos policiais que havia se encontrado com o padre três vezes e que o assedio limitou-se a carícias, sem a consumação do ato sexual. Segundo o relato, no sábado, 16, a adolescente foi levada pelo religioso à

Mais um podre do reitor da UnB (Universidade de Brasília), Timothy Mulholland: ele recebeu diária de R$ 3.953,06 para participar de um congresso em Cuba, não foi e só devolveu o dinheiro 14 dias depois, após ter sido procurado pela reportagem da Folha para prestar esclarecimento sobre a viagem. Mesmo assim, veja só, a UnB negou-se a passar ao jornal uma cópia do comprovante da devolução da diário, sob a alegação de que se trata de um "documento de controle interno" e que por isso não pode ser liberado. Vamos fingir que acreditamos. > Reportagem da Folha.

No Brasil, ocorre de três a quatro linchamentos por semana, o que deve ser uma das taxas mais elevadas do mundo, avalia José de Souza Martins, sociólogo e estudioso do assunto. Ele tem documentado dois mil casos de linchamentos, que acontecem principalmente nas periferias das grandes cidades. São Paulo é onde mais se lincha, diz ele ao caderno Aliás, do Estadão deste domingo. Um dos motivos da alta incidência dessa violência coletiva é o fato de os brasileiros terem a percepção de que, no país, a Justiça é ineficiente: poucos criminosos são efetivamente punidos. Daí as pessoas são levadas a fazerem justiça com as próprias mãos, afirma Martins. Ele estima que nos últimos 50 anos cerca de 500 mil brasileiros tenham participado de linchamento, incluindo mulheres e crianças. Lincha-se tanto um estuprador como um ladrão de galinha. Detalhe: o linchado é pobre. Criminoso rico não sofre esse tipo de violência. Entrevista do sociólogo.

Vocês já sabem: Tropa de Elite, de José Padilha (foto), ganhou o Urso de Ouro de Melhor Filme do Festival de Berlim. Antes, o mesmo filme foi considerado inadequado por uma comissão do Ministério da Cultura para representar o Brasil no Oscar. O filme escolhido, O Dia em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger, nem sequer passou na pré-seleção do prêmio. A comissão, formada pelos cineastas Hector Babenco e Bruno Barreto, pelos críticos Rubens Ewald Filho e Leon Cakoff, e pelos jornalistas Ana Sousa e Pedro Butcher, considerou Tropa pesado demais para o júri do Oscar, como se os filmes americanos fossem todos exemplo de leveza. Detalhe: em Berlim, Tropa venceu o filme favorito para o prêmio, Sangue Negro, que concorre a oitos Oscars. É o segundo filme brasileiro a levar o Urso de Ouro – o primeiro foi Central do Brasil, de Walter Salles, dez ano atrás. No Brasil, o que houve mesmo foi uma censura ideológica: Tropa foi tido como fascista pela comissão. Sim, o filme é violento, te

Pois é, só faltava esta: o cardeal brasileiro d. Cláudio Hummes (foto), prefeito da Congregação para o Clero, disse que a imprensa superdimensiona os casos dos padres pedófilos. Acrescentou ele ao Estadão de ontem: “Provavelmente os envolvidos não representam nem 1% dos 406 mil padres do mundo.” Ora, 1% de 406 mil sacerdotes representa, sim, muito. E mesmo que fosse 0,5% já seria demais, em se tratando de pedofilia. Ao tentar preservar a Igreja Católica o cardeal presta um desserviço ao combate à pedofilia. Ele sim, com isso, subestima a ocorrência desse crime. D. Hummes afinal espera que os casos cheguem a 2%, 3% para considerá-los graves? Tenha a santa paciência!

O reitor da UnB (Universidade de Brasília), Tim Mulholland, diz estar sintonizado com os interesses do campus, mas na verdade ele tem mais apreço para com o seu luxo, o seu bem-bom, do que pelos livros da escola. Olhe só: no ano passado, o que se gastou com a manutenção e aquisições de livros com as quatro bibliotecas do campus, R$ 453,4 mil, ficou abaixo do custo da decoração luxuosa do apartamento onde morava o reitor, R$ 470 mil. Se for considerado o Honda Civic que o magnífico reitor tinha por conta da verba da universidade, no valor de R$ 72 mil, a diferença aumenta. Os dados foram apurados pelo site Contas Abertas. -- Saí, saí daí, Mulholland! > Íntegra do texto do Contas Abertas. > Justiça afasta diretores da Finatec. (Folha Online) x

da Folha de S.Paulo O bispo Edir Macedo, fundador e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, foi indiciado em inquérito instaurado pela Polícia Federal em Itajaí (SC), sob suspeita de fraudar uma procuração para retirar do ex-bispo Marcelo Nascente Pires ações da TV Itajaí Ltda., emissora da Rede Record. O delegado federal Annibal Wust do Nascimento Gaya viu indícios da prática dos crimes de falsidade ideológica e de uso de documento falso usado para transferência das cotas sem o conhecimento de Pires. Edir Macedo não foi ouvido pelo delegado. Segundo seus advogados, ele se encontra nos Estados Unidos. Para evitar a prescrição, quando não seria possível punir eventualmente o bispo, o delegado formalizou o "indiciamento criminal por qualificação indireta", enquanto aguarda as respostas de carta rogatória enviada aos EUA. Gaya encerrou as diligências e enviou relatório ao Ministério Público Federal, que poderá rejeitar as conclusões ou denunciar o bispo. Se condenado, estar

Veja só: o reitor da UnB, Timothy Mulholland deixou o apartamento de luxo onde morava à custa de uma fundação ligada à universidade com a afirmação de que não tem nenhum apego pessoal. Pois agora o Ministério Público do Distrito Federal descobriu que a Finatec (Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos) também comprou ao magníssimo reitor um Honda Civic de R$ 72.200,00, com som mp3, bancos de couro etc. E o Mulholland ainda diz que não tem nenhum apego. Ele desmoralizou-se. Se tivesse um pouco de bom-senso, já teria pedido licença por “motivos pessoais” e não voltava mais. > Verba da UnB pagou carro para reitor. (Folha) > Reitor tem luxo pago por dinheiro de pesquisa.

Até a manhã deste sábado, o Google continua a recomendar “experimente também: preta gil” a quem buscar por imagens de “atriz gorda”. Na busca de textos, há até agora 758 páginas que com as palavras Preta Gil ‘atriz gorda’ . Ocorre o seguinte: ao reclamar de que está havendo discriminação, Preta Gil acaba gerando mais registros (notícias de portais e comentários de blog) no Google associando o seu nome à “atriz gorda”.É como um bumerangue: quando mais ela reclama mais terá de volta a repercussão no Google sobre o assunto. O presidente da Google no Brasil, Félix Ximenes, explicou à atriz como funciona o algoritmo do buscador. Ela diz que entendeu, mas que mesmo assim não desistirá de processar a empresa. “O sistema [do Google] foi criado por quem, por Deus? É só desfazer o sistema!”, disse ela à Folha Online. Félix estaria tentar fazer um acordo com a Preta Gil.

Piada de mau gosto: além de ter na relatoria e presidência parlamentares da base de apóio do governo, CPI que vai apurar os gastos com os cartões corporativos será composta por 16 deputados e senadores chapa-branca, de um total de 24 vagas. Vai se tentar, assim, apurar um escândalo, o abuso nos gastos com os cartões, como outro escândalo, uma CPI de mentirinha, uma engana trouxa, que, no caso, é a população.

Ao se digitar “atriz gorda” na pesquisa de imagem do Google, o site sugere “experimente também: preta Gil” A atriz e cantora Preta Gil se sentiu ofendida e vai processar o Google. Está havendo o que se chama “Google bomb”: internautas dão um jeito de o indexador de imagens do Google associar “atriz gorda” à Preta Gil. Entre outros, os políticos brasileiros já foram alvo desse tipo de indução no buscador. No ano passado, no auge da crise do Renan Calheiros, ao se digitar “vergonha nacional”, o primeiro link que aparecia era o do Senado Federal. O Google bomb costuma não durar muito, e nem é preciso pedir ao Google. Não sei das qualidades artísticas da Preta Gil. Dizem que ela é péssima. Mas isso não justifica a perseguição que a imprensa de fofoca lhe faz por ser gorda. É uma discriminação. E quanto mais Preta Gil chia, mais ela aparece na imprensa, como agora, neste caso do Google bomb. Preta Gil (foto) não devia dar bola para as brincadeiras maldosas, de modo a não fazer o jogo de q

Depois de ajuizarem cerca de 50 ações de danos morais em diferentes regiões contra a Folha e a jornalista Elvira Lobato por causa da reportagem “Igreja Universal chega aos 30 anos com império empresarial”, fiéis da seita recorreram ao mesmo tipo de intimidação contra o jornal carioca Extra e o seu diretor de redação, Bruno Thys. Cinco pastores da igreja, cada um de uma cidade do Estado do Rio, querem ser indenizados porque se dizem ofendidos por uma reportagem sobre um fiel da Igreja que danificou uma imagem de São Benedito, na Bahia. A intenção da Universal é que a Elvira e Thys tenham o incomodo e perda de tempo de se deslocarem por cidades distantes, para se apresentarem ao juiz de cada localidade. Os fiéis também pedem indenizações. Até agora, o Judiciário não se deixou manipular pela seita de Edir Macedo. Em Bataguaçu (MS), o fiel Carlos Alberto Lima foi condenado pelo juiz estadual Alessandro Leite Pereira a pagar multa, custas, despesas e honorários de advogados, total de R$ 8

É possível que o presidente Lula justifique gastos de viagem como notas fiscais frias, de empresas fictícias? É. A Folha informa que em março de 2003 Lula viajou a Ponta Porá (MS) para a inauguração de um assentamento de sem-terra. Com o cartão corporativo, a equipe do governo pagou R$ 206 mil na alocação de automóveis, só que o dono da locadora recebeu R$ 40 mil. A diferença do dinheiro consta em algumas das notas fiscais frias, mas ninguém sabe para aonde ele foi. O TCU (Tribunal de Contas da União) sabe muito mais dos gastos de Lula, mas não pode divulgar nada porque, veja só, o governo entende que a segurança do presidente ficaria em risco. Sei. E quem cuida da segurança dos cofres públicos? O Lula é que não é. A situação está se complicando para Lula e seu governo. O que se sabe da farra com o dinheiro público ainda é pouco, mas o suficiente para perceber que vem por aí um mar de lama, talvez tão grande ou maior do que o mensalão. Reportagem da Folha .

Jornais da Dinamarca republicaram nesta quarta (13) a charge do profeta Maomé (reproduzida acima) que há cerca de três anos provocou onda de protestos em países islâmicos. Em setembro de 2005, quando a charge saiu no Jyllands-Posten, islamitas consideraram uma ofensa a Maomé e incendiaram escritórios diplomáticos dinamarqueses na Síria e no Líbano. Houve mortes na Nigéria, na Líbia e no Pasquistão. A republicação ocorre um dia depois que o serviço da inteligência dinamarquesa prendeu três supostos terroristas que pretendiam matar Kurt Westergaard, o cartunista da charge de Maomé. Foi uma manifestação dos jornais pela liberdade de expressão. > Muçulmanos tentam matar o autor do cão Maomé. março de 2010 > Casos de fanatismo religioso.

Este, já inaugurado, é de Salvador. É chamado como “Casa da Moeda” A Igreja Universal inaugura domingo (17) mais um megatemplo, desta vez em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul (MS), com capacidade para 4,2 mil pessoas. O próprio dono da igreja, bispo Edir Macedo, estará presente. Ele deverá usar pela primeira vez o heliporto do templo. Até hoje, a igreja não permitiu que a imprensa fotografasse o interior do templo. Jornalistas que conseguiram entrar no templo foram ‘convidados’ a se retirarem. A Construtora Efer Associados Ltda., responsável pelas obras, não dá entrevista. O jornal A Crítica , de Campo Grande, estima que a Universal investiu pelo menos R$ 13,8 milhões na construção, incluindo a compra do terreno por aproximadamente R$ 3,8 milhões. Com sistema central de ar refrigerado e piso de mármore, o templo terá uma escolinha, berçário e livrarias evangélicas. Bob’s e Habib estariam disputando o espaço reservado para uma praça de alimentação. No estacionamento, cabem 700 veícu

Antes de prestar depoimento hoje à Justiça Federal, no processo do mensalão, Roberto Jefferson (foto), presidente do PTB, disse: O escândalo do cartão corporativo é maior do que o do mensalão. Até botox vai aparecer, seja de homens ou mulheres importantes. Fernando Henrique está enrugadinho porque não usou o cartão. Essa transparência [das contas do governo] é pior do que lingerie de bordel. Se esse cartão corporativo tivesse sido distribuído pelo PT há três anos e tivesse sido estabelecido um limite de R$ 30 mil, ficaríamos só no cartão e economizaríamos o escândalo do mensalão. Fonte: Estadão.com . xxx

A Época desta semana traz reportagem sobre sites nos quais anônimos incentivam o ato do suicídio, influenciando muitos jovens a de fato acabam se matando. A revista cita casos que vêm ocorrendo em países como o Japão, Inglaterra, Estados Unidos e o Brasil. Ela conta a história do brasileiro Yoñlu, nick name de Vinícius Gageiro Marques (foto), de 16 anos, que cometeu o barbecue (suicídio por inalação de monóxido de carbono). Antes, para o seu gesto de desespero, ele recebeu apoio de vários internautas. Não creio que um site que estimule o suicídio leve por si só uma pessoa a se matar. Mas se essa pessoa estiver fragilizada psicologicamente, que foi o caso do Vinícus, esse tipo de site pode ter grande influência, inclusive fornecendo orientações para acabar com a vida. O que fazer? Tirar esses sites do ar? Seria impossível, do mesmo jeito que não daria para tirar de circulação os livros que fazem apologia do suicídio. A solução continua sendo submeter os jovens com problemas ao

No ano passado, os servidores do Judiciário que têm cartão corporativo fizeram saques em dinheiro vivo no total de R$ 1,3 milhão. Tal quantia corresponde a 75% dos gastos com cartão, segundo o site Contas Abertas. A Justiça do Trabalho foi a recordista de saques, com R$ 805,8 mil. Em seguida, vêm a Justiça Eleitoral (R$ 246,1 mil) e a Justiça Federal (R$ 187,8 mil). O cartão corporativo foi criado para gastos emergenciais e quando há saques fica difícil comprovar a destinação do dinheiro. Ou seja, também não há transparência nos gastos da Justiça. > Íntegra do texto do Contas Abertas . xxx

O vídeo acima é um exemplo da apologia policial que se disseminou no Youtube e no Orkut . As imagens enaltecem a Rota, a tropa de elite de São Paulo. Entre as fotos de policiais em treinamento de tiroteiro, há uma de um menino vestido com o uniforme da corporação brincando com uma miniatura da Rota. Trecho da música do vídeo: “Sai da frente lá vêm eles [policiais da rota] minha gente, agora o chumbo é quente, eles têm toda razão. Não fique aí se não quiser virar defunto, ir para a cidade dos presuntos, dentro de um lindo caixão”. Até este momento, o vídeo foi visto 143.908 vezes. O Condepe/SP (Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana de São Paulo) pediu ao DEIC (Departamento de Investigações sobre Crime Organizado) que investigue os autores da apologia e que providencie a retirada do ar dos vídeos e comunidades do Orkut. Recentemente, a Folha informou que no Youtube há (ou havia) imagens de tiroteio com a polícia postadas por traficantes de favelas do Rio, além das ce

D'O Globo, por Carolina Brígido: Dois ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) defenderam ontem a transparência total dos gastos da Presidência da República com cartões corporativos. Celso de Mello e Marco Aurélio Mello, os mais antigos da Corte, condenaram o sigilo imposto a despesas e saques sob alegação de segurança nacional. Para eles, quando o assunto é dinheiro público, os cidadãos têm o direito constitucional de fiscalizar como os recursos são gastos e em quê. — O cidadão tem todo o direito de saber como o dinheiro emanado dos tributos vem sendo utilizado pelas autoridades públicas, não importando o elevado grau hierárquico. A questão de segurança nacional é extremamente delicada, mas não sei se podemos ampliar de maneira excessiva a noção de segurança nacional para subtrair ao conhecimento uma prática que deve necessariamente ser efetuada em público. A essência do regime democrático consiste em que o governo faça tudo de maneira ostensiva, à luz de todos — disse Celso de

PT e PSDB: irmãos gêmeos Que papelão! Desta vez, uma CPI, antes mesmo de começar, já cheira a pizza. O base de apoio do governo e PSDB fizeram um acordo para que a CPI dos Cartões Corporativos, quando for criada, não investigue os gastos do presidente Lula e os do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso. De onde se pode concluir o seguinte: PT e PSDB são mais parecidos do que se imagina, farinha do mesmo saco. No governo, o PT de hoje é o PSDB de ontem e PSDB de hoje será o PT de amanhã. E a população, como sempre, é feita de otária. > Acordo evita devassa em contra de Lula e FHC. (Folha) > Serra suspende saques com cartão de crédito. (Estadão) xxx

O vídeo que aproveita um trecho do filme "A Queda", de Oliver Hirschbiegel, é engraçadíssimo, como o leitor verá. Só acho que comparar Lula com Hitler é forçar a barra.

Do Consultor Jurídico: Um catador de sucata deve continuar preso por tentar furtar pinga de R$ 1,50 dentro em supermercado. A decisão é do juiz da 27ª Vara Criminal do Fórum da Barra Funda, Devanir Carlos Moreira da Silveira. Ele afastou os argumentos da defesa, que se baseou no princípio da insignificância para pedir a liberdade do réu. O catador está na prisão há sete meses. Segundo a Defensoria Pública, o réu foi preso ainda dentro do supermercado Pão de Açúcar, quando pedia para que outros clientes lhe pagassem a bebida. >  Íntegra do texto . COMENTO Enquanto um pobre coitado que tentou furtar uma pinga já pegou sete meses de cadeia, os servidores que fazem farra com o cartão corporativo continuam soltos, impunes. No mais, pergunto: que Justiça é esta que manda prender um sujeito que nem sequer conseguiu afanar uma pinga de R$ 1,50? Pessoas que cometem crimes realmente graves são condenados a prestar serviços à comunidade, longe das grades, é claro. Eta, Brasil! ATUALIZAÇÃO em 1

Diferentemente do que o governo federal afirma, a publicação dos seus gastos na internet não é sinônimo de transparência. O jornal "O Globo" informa que apenas 11% dos pequenos gastos são conhecidos. Segue trecho de reportagem de Alan Gripp e Henrique Gomes Batista: Oitenta e nove por cento de todas as despesas corriqueiras do governo em 2007 não tiveram qualquer publicidade e sofreram uma fiscalização frágil, como reconhece o próprio governo. Ou seja, apenas 11% desses gastos são conhecidos. A caixa preta dos pequenos gastos incluiu ano passado R$ 158,2 milhões. O número corresponde à soma dos gastos das chamadas contas tipo B do governo, que nunca foram divulgados, e das despesas dos cartões corporativos, em que não há possibilidade de rastreamento. Considerando apenas os cartões corporativos, há informações sobre 24,7% dos R$ 78 milhões gastos ano passado. Nessa pequena parcela, publicada no Portal da Transparência, foram identificados os casos de uso irregular por ministr

A edição desta semana da Folha Universal, um jornal “a serviço de Deus”, reproduz a notícia velha de que a Igreja Católica nos Estados Unidos, por causa de padres pedófilos, teve de desembolsar US$ 2,8 bilhões para indenizar as vítimas. Mas o jornal do bispo Edir Macedo nem sequer traz uma linha da informação sobre o bispo Fernando Aparecido da Silva e o pastor Joel Miranda, ambos da Igreja Universal, de que a sua prisão acaba de ser pedida pelo Ministério Público por serem suspeitos de abusar sexualmente e matar em 2001 um adolescente de 14 anos. O crime teve um terceiro participante, Sílvio Roberto Santos Galiza (foto), na época também pastor da igreja. Ele foi condenado em 2004 e encontra-se preso. O jovem Lucas Terra, que freqüentava a Igreja Universal desde criança, foi assassinado no dia 21 de março de 2001, em Salvador. Ele foi levado para um templo, colocado dentro de um caixote de madeira e queimado vivo. Em 2007, a Universal foi condenada a pagar indenização de R$ 1

O governo de São Paulo está procurando entender por que dos R$ 108,4 milhões gastos com despesas em 2007 com o seu sistema de cartão de débito quase a metade (R$ 48,3 milhões) consta como saque em dinheiro. O Estadão informa que o governo vai fazer uma varredura para tentar saber onde foi parar esse dinheiro. Ou seja, o governo paulista não tem controle sobre o uso dos cartões em posse de cerca de 20 mil servidores. E ele só se deu conta disso depois que a Folha publicou ontem que essas contas não têm nenhuma transparência. Por exemplo: durante o ano passado, consta que uma funcionária da Secretaria da Saúde fez saques de quantias elevadas, de R$ 193 mil a R$ 288 mil. E pra que foi sacado esse dinheiro? Até ontem, a Secretaria de Saúde não sabia. Incrível! Já sobre a arrecadação de impostos, o governo de José Serra tem total e absoluto controle. > Governo de SP busca explicação para saques de até R$ 288 mil. (Estadão)

O gráfico mostra a evolução dos gastos com o cartão corporativo do governo federal. Em 2007, deu a soma de R$ 78 milhões, o que significa 800% mais que em 2003. O cartão foi criado no governo FHC para despesas emergenciais. Mas o que tem ocorrido no governo Lula é um assalto aos cofres públicos.

Um dos boxes da loja Camaleão Mais uma descoberta de uso indevido do cartão corporativo: dois seguranças de Lurian, filha de Lula, fizeram compras em lojas de um camelódromo de São José, cidade da Grande Florianópolis. A informação e a foto acima são do site Congresso em Foco. Uma compra, de R$ 200, foi em 30 de junho de 2005, e outra, de R$ 40, em 28 de setembro de 2007. As compras foram feitas em lojas de material esportivo, informática e acessórios femininos. O cartão estava nos nomes de Jadir José Duarte e João Roberto Fernandes Jr. Os seguranças disseram a vendedores que as compras eram para a filha do presidente. Até agora, Lula se mantém sem silêncio, a despeito da enxurrada de informações sobre a farra com o cartão corporativo. > Texto do Congresso em Foco. > Seguranças da filha do Lula gastaram R$ 55 mil em nove meses. xxx

Que coisa, hein! A Finatec (Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos), ligada à Universidade de Brasília, gastou com móveis e artigos domésticos de luxo R$ 470 mil para o apartamento do reitor Timothy Mullolland (foto). Entre os artigos, há um abridor de lata de quase R$ 200,00, um saca-rolha de R$ 859,00 e uma lixeira de R$ 990,00. Os recursos da Finatec vêm de convênios com órgãos públicos, a maior parte, e do setor privado. A Universidade de Brasília afirma que os gastos com o apartamento de Mullolland estão dentro da lei – não houve, portanto, nenhuma ilegalidade. Ok. Pode ser que os gastos não contrariem a lei, mas são imorais. A UnB só se deprecia ao defender tal lambança. A pedido do Ministério Público, a Justiça do Distrito Federal afastou provisoriamente Nelson Martins (foto) da presidência o conselho fiscal da Finatec. Além de ter autorizado a redecoração do apartamento do magnífico reitor, Martin é suspeito de envolvimento em tramóias na movimentação de R$ 100

Os auditores do TCU (Tribunal de Contas da União) descobriram nos gastos sigilosos da Presidência da República com cartões notas fiscais emitidas por empresas fictícias. A revista Época teve acesso a relatórios dos auditores que apontam indícios de outras irregularidades, como saques indevidos de dinheiro e uso por parte de ministros de carros alugados de empresa fantasma, a Renaro Locação de Veículos, cujo endereço seria de São Caetano do Sul (SP), bairro Santa Paula, na rua Maranhão, 1043 – mas ela não está lá. Acima, uma das notas da Renaro. Há notas fiscais emitidas pelas Renaro entre 2002 e 2005 que se referem a aluguel de carro blindado ao então ministro José Dirceu, da Casa Civil. O valor de uma das notas é R$ 4.362,21. Dirceu nega ter cometido qualquer irregularidade. Ele empurrou o pepino para a Secretaria de Administração da Presidência da República, instância responsável pelos “procedimentos administrativos”. A descoberta da Época engrossa o já farto noticiário sobre as irre

Do Uol: As contas dos cartões corporativos diretamente ligados aos gabinetes e residências oficiais do presidente, vice-presidente e seus familiares somaram R$ 4 milhões em 2007, dos quais R$ 3,7 milhões estão guardados sob sigilo para "garantia da segurança da sociedade e do Estado". O restante, cerca de R$ 300 mil, foram gastos por 14 funcionários da Presidência e as despesas podem ser verificadas no site Portal da Transparência. São contas que variam do material de escritório para o Planalto, até as despesas dos seguranças dos filhos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (foto) em Florianópolis (SC) e São Bernardo (SP), conforme a Folha revelou nesta semana. O governo agora estuda colocar também estes demonstrativos de gastos sob sigilo. A parte mantida sob segredo diz respeito mais diretamente às atividades do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), que cuidam da proteção das autoridades, o que inclui as famílias do presidente, vice-presidente e ex-presidentes, em se

Da Folha, por Catia SEABRA e José Alberto Bombig: No ano passado, o governo de São Paulo destinou R$ 108.384.268,26 a gastos efetuados por uma espécie de cartão de débito: o cartão de pagamento de despesas. Esse sistema de adiantamento atende a 47 diferentes classificações de despesas, da diária de pessoal a gêneros alimentícios. Mas, diferentemente do governo federal -que lançou um portal para registro dos gastos - o Estado não oferece um sistema aberto com essa descrição. Os dados são lançados no Sigeo (Sistema de Informações Gerenciais da Execução Orçamentária), a qual somente as bancadas de deputados na Assembléia Legislativa têm acesso. Ainda assim, o Sigeo não descreve, necessariamente, o objeto da compra realizada com o cartão de débito. No dia 28 de julho do ano passado, por exemplo, foram gastos R$ 597 na Spicy, uma loja de acessórios para casa. No sistema, o ramo de atividade está classificado com "a definir". O item: "despesas miúdas e de pronto pagamento"

Fernando Rodrigues, secretário-executivo do Ministério das Comunicações, disse que não autorizou a reforma de uma mesa de sinuca, a qual, via cartão corporativo, custou a bagatela de R$ 1.400,00. Agora que vem o engraçado: Rodrigues disse que, mesmo sem "autorização superior", houve a reforma. Mas como? Quem manda no ministério. Quem controla os gastos, a saída de dinheiro? Pelo jeito, segundo Rodrigues, quem manda naquilo lá são os funcionários "inferiores". E eles, diz Rodrigues, serão alvo de um rigoroso processo administrativos. Que não vai dar em nada, acrescento.

Um dos quartos do Plaza Copacabana Quando se divulgou que o ministro Orlando Silva (Esporte) tinha comprado uma tapioca com o cartão corporativo do governo, houve quem tentasse minimizar a irregularidades com o argumento de que o gasto foi de apenas R$ 8,30. O ministro disse que se sentiu ofendido pela notícia e convocou a imprensa para informar que ia devolver aos cofres públicos os R$ 30.870,38 que tinha gastado com o cartão em dois anos. Tudo jogo de cena. O ministro só devolveu a grana porque sabia que tinha cometido outras irregularidades. A Folha informa que Silva se hospedou no Plaza Copacabana Hotel entre os dias 14 e 18 de dezembro, pegando um fim de semana, junto com sua mulher e filha e uma paga e as despesas foram pagas por nós, pagadores de impostos. Silva se enrolou todo a se explicar: disse que não gastou mais do que gastaria se tivesse se hospedado sozinho. “Todos, inclusive a babá, se acomodaram no mesmo apartamento.” Babá no mesmo quarto do casal? Essa não cola. O sit

Eta!, o escândalo do uso do cartão corporativo do governo agora inclui as universidades federais. A farra com o dinheiro público é de proporção maior do que se imaginava, e não pára de crescer. A Folha informa que servidores de universidades federais pagam contas de restaurantes de luxo de São Paulo e Brasília. Algumas delas são superiores a R$ 1000,00. Também fizeram compras em padarias de rico e em lojas de festas. Um exemplo que o jornal extraiu do Portal Transparência: Ulysses Fagundes Neto (foto), reitor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) gastou no ano passado perto de R$ 9.500,00 em restaurantes de luxo, como o A Figueira Rubaiyat e Charlô, em São Paulo, e Zuu aZ. dZ e Piantella, em Brasília. Ele também fez gastos com farmácia. Em 2007, a UnB (Universidade de Brasília) liderou os gastos com o cartão, com R$ 1,35 milhão. Vêm em seguida a Universidade Federal de Brasília (R$ 402,8 mil) e a Unifesp (R$ 291 mil). De acordo com o guia O Melhor do Brasil, da Abril, edição

O governo vai tirar do Portal Transparência os gastos da Presidência da República com o cartão corporativo, informou o general Jorge Félix, ministro da Segurança Institucional. Por quê? Para garantir a segurança do presidente, disse Félix. Para que, por intermédio dos gastos, não se saiba quantos funcionários trabalham na segurança do Lula, citou ele um exemplo. Que alegação esfarrapada! Existem muitas outras formas de saber do esquema de segurança presidencial. Aliás, Lula não corre nenhum risco de atentado -- de vaias, sim. Por que essa preocupação exagerada com a segurança? Porque o objetivo mesmo do governo é permitir que Lula e família se mantenham na farra do cartão sem ser incomodados. Como pesquisar gastos do cartão: acesse o site da CGU (Controladoria Geral da União), em www.cgu.gov.br . Clique em “Portal da Transparência” e em seguida em “aplicações direitas”. Selecione “cartões de pagamento do governo federal” e o ano a ser consultado. Então clique em “efetuar consultas”

Relação dos pagamentos à tripulação O blog do partido oposicionista Democratas (DEM, ex-PFL) descobriu no Portal Transparência, da CGU (Controladoria-Geral da União), que um dos pilotos do Aerolula recebe por mês cerca de R$ 52 mil. Para tanto, ele é pago como pessoa física e como jurídica. Não entram na conta os proventos que ele recebe por pertencer à Força Aérea Brasília. Todos os quatro tripulantes do avião têm duas fontes de pagamento. No ano passado, eles custaram aos cofres públicos o total de R$ 2 milhões. É mais uma tramóia que precisa ser explicada, mas o Lula se mantém em silêncio. O homem, que normalmente fala pelos cotovelos, ficou mudo. A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) disse hoje que os gastos do presidente não podem ser abertos. Claro que não podem. É para que irregularidade como esta da tripulação do Aerolula não venha a público. No governo, já se fala em tirar do ar o Portal Transparência, que tem sido uma fonte inesgotável de maracutaias. xxx

Ora, ora, veja só: até mesmo este momento, Lula se mantém em silêncio sobre a divulgação da farra com o cartão de crédito corporativo. Mas o ministro José Múcio Monteiro (foto), das Relações Institucionais, diz que ele e o governo estão indignados com o abuso nos gastos. Mas como? Não é gente do próprio governo que vem fazendo folia com o dinheiro público? Não foi o ministro Franklin Martins (Comunicação) que disse que vai punir quem liberou para a divulgação gastos da família do Lula? Apesar de indignado, Múcio afirma que não há necessidade de uma CPI para apurar o uso dos cartões. Pois é: quem deve teme. > Fantasma da corrupção volta a assombrar o Brasil, diz El País. (BBC) > Lula libera cargos ao PMDB para barrar CPI do cartão . (Estadão)