Quando se divulgou que o ministro Orlando Silva (Esporte) tinha comprado uma tapioca com o cartão corporativo do governo, houve quem tentasse minimizar a irregularidades com o argumento de que o gasto foi de apenas R$ 8,30.
O ministro disse que se sentiu ofendido pela notícia e convocou a imprensa para informar que ia devolver aos cofres públicos os R$ 30.870,38 que tinha gastado com o cartão em dois anos.
Tudo jogo de cena. O ministro só devolveu a grana porque sabia que tinha cometido outras irregularidades.
A Folha informa que Silva se hospedou no Plaza Copacabana Hotel entre os dias 14 e 18 de dezembro, pegando um fim de semana, junto com sua mulher e filha e uma paga e as despesas foram pagas por nós, pagadores de impostos.
Silva se enrolou todo a se explicar: disse que não gastou mais do que gastaria se tivesse se hospedado sozinho. “Todos, inclusive a babá, se acomodaram no mesmo apartamento.”
Babá no mesmo quarto do casal?
Essa não cola.
O site da rede Plaza de hotéis informa que o restaurante (foto) do Copacabana “serve um dos melhores buffets executivos do Rio de Janeiro, além de sofisticadas opções à la carte. O serviço é impecável e o room service atende 24 horas. A cada dia da semana, você poderá degustar uma especialidade diferente. Aos sábados, o restaurante serve o mais tradicional prato carioca: a feijoada, deliciosa e variada. Aos domingos, a sugestão é outra delícia da culinária típica: o cozido.”
> Ministro leva mulher, babá e filha a hotel e paga com cartão. (Folha)
> Ministro da tapioca devolve gastos do cartão.
> Servidor paga com cartão reforma de mesa de sinuca de ministério. (Folha)
> Nova TV Pública dobra gastos diários em relação à Radiobrás. (Folha)
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