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Vazaram as fotos da grana da corrupção petista

Veja abaixo as fotos do dinheiro (reais e dólares) que os bandidos do PT tentaram comprar um suposto dossiê anti-Serra. A Polícia Federal, que de republicana não tem nada, porque vem se permitindo ser um braço policial do PT, estava escondendo as fotos da imprensa, sob a alegação de que elas poderiam ter uso político neste final da campanha eleitoral. Ora, a PF deveria ser apartidária, e essa questão de as fotos poderem ou não ter utilização política não é da alçada dela. Se as fotos fossem de dinheiro tucano, aposto que elas seriam liberada à imprensa sem demora. Mas alguém na PF vazou as fotos da grana (curiosamente, só depois do término da campanha na tv). Os representantes da coligação que apóia o Lula recorreram ao TSE para que as fotos não fossem divulgadas pela imprensa. O Tribunal negou o pedido. Dizem que a Polícia Federal já sabe tudo sobre a origem do dinheiro, inclusive o titular das contas nas quais houve os saques, mas a PF se mantém de bico calado, a serviço de um partid

Lula parte para o ataque

Deu no Estadão: PT faz último comício em clima de já ganhou e ataca adversários Fernando Henrique, a imprensa e até a falta de luz na praça viraram alvo de ironias e reclamações do presidente Clarissa Oliveira, Vanice Cioccari No último comício da campanha eleitoral, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva adotou o discurso do "já ganhou" e aproveitou para lançar duros ataques à oposição e a adversários políticos. O presidente, que trocou a perspectiva de um ambiente adverso no debate da TV Globo pela certeza de uma recepção calorosa em seu berço político, em São Bernardo do Campo, queixou-se do tratamento que vem recebendo no País. Em sua opinião, isso está relacionado a uma "questão de pele". "É uma maravilha o tratamento muito requintado que eu recebo neste país", ironizou Lula, logo após ter dito que "a imprensa tem falado tão bem" dele que não haveria como agradecer. Em tom sarcástico, afirmou que um dia vai publicar "um

Bispos lamentam nível do debate eleitoral

Deu no Estadão: CNBB vê clima de golpe em denúncias Presidente da entidade afirma que acusações de corrupção às vezes são 'artimanhas para confundir' Lígia Formenti O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), d. Geraldo Majella Agnelo, lamentou que o clima de denúncias tenha tomado conta do debate eleitoral. Para o cardeal, denúncias às vezes são apenas 'artimanhas para confundir' o eleitorado. O vice-presidente da CNBB, d. Antônio Celso de Queirós, foi além. Criticou a proposta de impeachment feita pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), usando como referência o golpe militar. 'Não estamos de olhos fechados para perceber que a dimensão da corrupção é muito maior do que um, dois, três, quatro ou cinco acontecimentos que possam ser utilizados numa campanha eleitoral. Afinal, já houve até golpe de Estado neste país em função do pretexto de combater a corrupção', afirmou d. Antônio. 'É preciso verificar o nível de re

Categoria protesta contra uso político da PF

Deu no Estadão: Delegados repudiam uso eleitoreiro da instituição Bruno Winckler A Federação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (Fenadepol) divulgou nota na quarta-feira criticando o uso eleitoreiro da Polícia Federal no episódio do dossiê Vedoin. No texto, a entidade repudia o que chama de uso político-eleitoreiro da imagem da instituição pelo governo federal e também protesta contra todas as críticas de autoridades ou entidades públicas, incluindo o Ministério Público Federal e partidos, à atuação da PF e à condução dos atos policiais por seus delegados. Na nota, o presidente em exercício da federação, Antônio Barbosa Góis, defende a necessidade de leis que assegurem a autonomia orçamentária e financeira da Polícia Federal, 'nos moldes do Judiciário e do Ministério Público, garantindo ainda as prerrogativas de inamovibilidade e vitaliciedade a autoridade policial'. 'SERVE À SOCIEDADE' 'A Polícia Federal não é polícia de governo. Nós não temos

Polícia Federal a serviço do lulismo

Deu no Estadão: Após 14 dias, PF ainda não sabe a origem do dinheiro Caso da compra do dossiê Vedoin começou no dia 15, com a prisão de dois petistas A investigação do escândalo do dossiê Vedoin, que elevou a temperatura política na reta final da campanha eleitoral à Presidência, segue em ritmo lento desde o início da operação da Polícia Federal, no dia 14 de agosto, com as prisões do empresário Luiz Antônio Vedoin e dos petistas Valdebran Padilha e Gedimar Passos. A lentidão das investigações do dossiê Vedoin contrasta com a rapidez adotada em outras operações famosas - batizadas com nomes bíblicos e divulgadas com estardalhaço na mídia. Do dia das prisões até ontem houve poucos avancos. A dois dias da eleição, o País não sabe, por exemplo, a origem do dinheiro usado na compra do dossiê Vedoin, apesar de todo o sistema financeiro brasilerio ser informatizado. E o quebra-cabeça do escândalo começou a ser montado pela imprensa. Foi o Estado que identificou Freud Godoy, en

Petista não vai a debate da Globo

Deu no Estadão: Acusado de barrar apuração do dossiê Vedoin, Lula falta a debate BC informa que só ontem foi acionado pela PF para ajudar na investigação do dinheiro Embaraço gerado por dossiê e favoritismo levam presidente a decidir participar de comício O Banco Central informou que só ontem foi acionado para ajudar nas investigações sobre a origem do dinheiro que seria usado por petistas para comprar o chamado dossiê Vedoin – apesar de a apreensão de R$ 1,75 milhão já ter completado duas semanas. A revelação fez os oposicionistas acusarem o governo de promover uma manobra política para atrasar as apurações. O presidente do PSDB, Tasso Jereissati, responsabilizou diretamente o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, ao qual a Polícia Federal é subordinada. Bastos e o diretor da PF, Paulo Lacerda, reagiram assegurando que o inquérito sobre o caso avança no ritmo adequado e não obedece a uma lógica política. O favoritismo apontado pelas pesquisas e os embaraços que o

Brasilianistas diz que Lula não tem projetos para o Brasil

Da BBC Brasil: Lula está mais para Bush que para JK, diz Skidmore Bruno Garcez De Washington O brasilianista americano Thomas Skidmore acredita que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está mais para George W. Bush do que para Juscelino Kubitschek devido à forma como reage à necessidade de planejamento a longo prazo e investimentos em infra-estrutura no Brasil. ''Não vejo Lula fazendo programas de longo prazo. Ele é muito diferente de JK, que tinha grandes projetos e tinha um sentido de destino do Brasil. Os estrategistas de Lula não são sofisticados o suficiente para investir em programas de longo prazo'', disse à BBC Brasil o historiador. Se Lula contrasta com Juscelino, o brasilianista crê que o presidente ''está muito parecido com nosso presidente Bush''. O historiador explica seu raciocínio: ''O Brasil precisa investir em infra-estrutura, em estradas, portos, sistemas de transporte. Mas está copiando os Estados Unidos, onde você depen

Presidente volta a se comparar a Tiradentesbl

Deu na Folha: Não caio porque povo me dá pernas, diz Lula Em comício em Minas, petista volta a se comparar a Tiradentes e reafirma que vencerá a eleição já no primeiro turno PAULO PEIXOTO THIAGO GUIMARÃES DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez na noite de ontem em Belo Horizonte o mais contundente discurso dos sete comícios que realizou em Minas Gerais nesta campanha. Com a fala ofegante, Lula atacou seus adversários por 25 minutos. Acusou PSDB e PFL de terem criado os sanguessugas e disse que, apesar de tucanos e pefelistas quererem "sangrá-lo" e baterem nele com "calúnias e injúrias", ele não cai porque "é parte do povo que adquiriu consciência política". O clima anti-PSDB do comício ganhou até um "jingle da reta final da campanha", que reuniu, segundo a Polícia Militar, cerca de 3.500 pessoas. Diz uma parte da música, intitulada "Não Troque o Certo pelo Duvidoso" e lançada ontem

Justiça manda prender os aloprados do Lula

Deu na Folha: 6 petistas envolvidos no caso dossiê têm prisão decretada PF não executará mandados até dia 4, seguindo determinação da Justiça Eleitoral LEONARDO SOUZA FÁBIO VICTOR ENVIADOS ESPECIAIS A CUIABÁ A Justiça Federal decretou a prisão, a pedido do Ministério Público Federal, dos seis petistas envolvidos com a compra do dossiê que seria usado contra o candidato tucano ao governo de São Paulo, José Serra. Gedimar Passos, Valdebran Padilha, Expedito Veloso, Oswaldo Bargas, Jorge Lorenzetti e Freud Godoy, no entanto, não foram presos ontem. A PF entendeu que não poderia efetuar os mandados devido a restrições impostas pela Justiça Eleitoral, que impede prisões a menos de cinco dias das eleições, a não ser em flagrante. Os mandados chegaram à Polícia Federal na madrugada de segunda para terça-feira. É a primeira vez que é solicitada e autorizada pela Justiça a prisão de petistas diretamente ligados à campanha do presidente. Na semana passada, a Justiça havia

Agora falta saber o nome do titular da conta

Deu na Folha: Dólares do PT chegaram de Miami de forma legal, diz PF US$ 248,8 mil que seriam usados na compra de dossiê foram enviados a financeira de SP DOS ENVIADOS ESPECIAIS A CUIABÁ DA AGÊNCIA FOLHA EM CUIABÁ DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Os US$ 248,8 mil que seriam utilizados para pagar um dossiê contra políticos tucanos e acabaram apreendidos pela Polícia Federal chegaram ao Brasil por meio de uma operação entre um banco em Miami e uma financeira em São Paulo. A operação foi sido legal, diz a PF. A informação foi repassada à PF pelo DHS (departamento de defesa interno do governo americano). Os documentos oficiais, ainda a caminho, vão embasar um pedido de quebra de sigilo bancário por meio do qual a financeira instalada em São Paulo deverá informar qual o destino seguinte do dinheiro. Isso porque é possível que os dólares tenham passado por mais de uma operação até chegar a Gedimar Passos, o emissário petista designado para pagar pelo dossiê a Valdebran Padilha

Comentário de Clóvis Rossi, na Folha

Nem os áulicos agüentam SÃO PAULO - Nem os intelectuais a serviço do PT estão agüentando o partido. Exemplo: Wanderley Guilherme dos Santos, o que inventou a mistificação do "golpismo" das elites, para "explicar" a crise do mensalão, e agora abandona sua teoria maluca. Não há mais conspiração. Há, conforme artigo publicado ontem, "decisões irresponsáveis de militantes políticos truculentos, analfabetos em democracia". Bom, já é um primeiro passo na volta do cientista político ao mundo real em vez de ficar com suas fantasias delirantes. Mas é só um passinho. Esqueceu-se, convenientemente, de que não são apenas "militantes" de segunda linha os envolvidos na formidável coleção de escândalos do PT. Faltou, por exemplo, lembrar do caso do caseiro Francenildo Pereira, cujo sigilo foi violado, em ato de cristalino "analfabetismo democrático". Praticado por um "militante truculento"? Não, por um doce e suave An

Heloísa Helena acusa Lula de se vender ao capital financeiro

Deu no Estadão: 'Ele está mais para Judas do que para Jesus', Eduardo Kattah A candidata do PSOL à Presidência, senadora Heloísa Helena (AL), criticou ontem a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que na véspera se comparou a Jesus Cristo quando foi traído por Judas - era uma referência ao envolvimento de assessores próximos e petistas no escândalo da compra de dossiê contra tucanos. 'Como sou cristã e conheço muito bem a história do Evangelho, com certeza ele está mais para Judas Iscariotes ou para Pôncio Pilatos do que mesmo Jesus Cristo', afirmou, durante visita à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, onde se reuniu com universitários. Ela acusou Lula de se 'vender' ao capital financeiro e se 'lambuzar' quando chegou ao poder, arrancando aplausos entusiasmados dos estudantes. 'Ele fala aos pobres, mas de fato governa para o capital financeiro e para os banqueiros brasileiros', disse, ao ser

MP inicia caça a mais de dez vampiros

Deu no Estadão: MP denuncia Humberto Costa na máfia dos vampiros Procurador também responsabiliza Delúbio Soares e mais 11 pessoas por esquema de fraudes na Saúde Lígia Formenti O ex-ministro da Saúde Humberto Costa e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares foram denunciados pela Procuradoria da República no Distrito Federal por envolvimento na máfia dos vampiros. O esquema, montado no Ministério da Saúde, sobrevivia de propinas e compras superfaturadas de remédios. Costa - candidato ao governo de Pernambuco pelo PT- foi denunciado pela prática de formação de quadrilha e corrupção passiva. Delúbio, por formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Segundo o Ministério Público (MP), o ex-ministro da Saúde dava respaldo ao esquema. Além de Delúbio e Costa, o procurador Gustavo Pessanha Velloso apresentou lista com outros 11 acusados, entre eles Edilamar Martins e Platão José Ervin Pühler, ligados ao governo passado. Todos constam do aditamento de denúncia ap

Violação de sigilo pode ter virado rotina

Deu no Estadão Gabeira acusa ex-diretor do BB de violar sigilo de Luiz Vedoin Deputado do PV chegou a essa conclusão depois de ouvir Expedito Afonso Veloso Expedito Filho, Fausto Macedo O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), sub-relator da CPI dos Sanguessugas, acusou ontem o economista Expedito Afonso Veloso, ex-diretor de Gestão e Risco do Banco do Brasil (BB), de ter violado o sigilo bancário do empresário Luiz Antônio Vedoin, dono da Planam. Gabeira chegou a essa conclusão depois de ouvir Expedito. 'Ele quebrou o sigilo e devia estar preso.' Ao mesmo tempo, a Procuradoria da República anunciou ontem que abrirá procedimento específico para investigar a conduta de Veloso e saber se ele teve acesso a dados bancários de Vedoin. O procurador repetiu três vezes que 'é possível' ter ocorrido invasão de dados no BB. 'Vamos pedir investigação específica sobre isso. Ele (Veloso) pertencia a um sistema de inteligência e ocupava cargo de proeminência no Banco d

Justiça Eleitoral vai investigar o Lula

Deu no Estadão: TSE notifica presidente para apresentar defesa em 5 dias Mariângela Gallucci O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Cesar Rocha, deve receber nos próximos dias cópias dos documentos que integram as investigações da Polícia Federal sobre o dossiê Vedoin. O juiz Marcos Alves Tavares, da 2ª Vara Federal de Mato Grosso, determinou a remessa das informações ao TSE ao aprovar um pedido de liminar no qual Rocha requisitava o acesso à documentação. A requisição dos documentos foi feita por Rocha na semana passada. Na ocasião, ele decidiu abrir, a pedido da coligação formada pelo PSDB e pelo PFL, uma investigação contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, o presidente do PT, Ricardo Berzoini, o ex-assessor da Presidência Freud Godoy, o empresário Valdebran Padilha e o advogado Gedimar Passos. Lula foi notificado ontem sobre a abertura das apurações e tem prazo de cinco dias para apresentar sua defesa. A inve

Agora Lula xinga os "companheiros"

Do Estadão: Ex-amigos agora são 'bandidos, insanos...' Gabriel Manzano Filho Nunca ninguém antes, neste País, desancou tão impiedosamente os próprios subordinados em público, tantas vezes, em tão poucos dias, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acaba de fazer com os responsáveis pelo dossiê Vedoin. Entre sábado, dia 16, e ontem, ele definiu a manobra de 'abominável', 'momento de loucura', 'barbárie', 'insanidade', e qualificou seus autores de 'bandidos', 'insanos', 'loucos' e, finalmente, 'aloprados'. Não bastasse essa tempestade verbal, jogou pelo ralo mais um pacote (o terceiro) de velhos amigos - desta vez, gente de sua pré-história sindical, incluindo o ex-ministro da Previdência e depois do Trabalho, hoje presidente do PT, Ricardo Berzoini. Antes, caíram as turmas Dirceu-Delúbio, no mensalão, e Palocci-Jorge Mattoso, no episódio do caseiro Francenildo. 'Eu acho abominável comprar not

Deu na Reuters

25/09/2006 - 13h33 Lula responsabiliza Berzoini por contratar envolvidos com dossiê RIO DE JANEIRO (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva responsabilizou nesta segunda-feira o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), pela contratação dos envolvidos na compra de um dossiê contra os tucanos. Em entrevista às rádios Tupi Rio, Tupi São Paulo e Capital, na manhã desta segunda-feira, Lula chamou os petistas que participaram da operação de "bando de aloprados", mas insistiu que é preciso investigar também o conteúdo do dossiê.                                 "A vida humana é assim. Você escolhe um companheiro para determinada função... quem escolheu (a equipe) foi o presidente do partido (Berzoini), que era o coordenador da campanha eleitoral", disse Lula. A entrevista não estava agendada previamente.                                 O presidente reiterou que não se sente responsável pela escolha dos seus assessores de campanha. "Não admi

Deu na Folha

Vedoin tem direito a TV e visita diária de sua mulher Acusado de chefiar máfia tem regalias para quem tem curso superior, apesar de não ter DO ENVIADO ESPECIAL A CUIABÁ DA AGÊNCIA FOLHA, EM CUIABÁ Se comparada à da maioria dos presos brasileiros, é mansa a vida levada por Luiz Antonio Vedoin no anexo da penitenciária Pascoal Ramos, que funciona nos fundos da Gerência Estadual de Polícia de Cuiabá. Ele passa os dias à vontade, com celas abertas, caminha numa pequena área verde que há dentro do presídio, assiste à televisão e recebe a visita diária de sua mulher. Apontado como líder da máfia dos sanguessugas, e que estava solto por colaborar com o programa de delação premiada, Vedoin foi detido de novo na sexta-feira dia 15, por tentar vender para petistas um dossiê contra tucanos. Somente na hora de dormir é que as grades são fechadas no pequeno complexo localizado no bairro Centro América. O empresário divide o espaço com outros três detentos. A cadeia te

Da Folha

Procurador critica ação lenta da PF FÁBIO VICTOR DO ENVIADO ESPECIAL A CUIABÁ O procurador da República em Mato Grosso Mário Lúcio Avelar, principal responsável do Ministério Público pela investigação da tentativa de compra, por petistas, de um dossiê contra candidatos do PSDB, criticou a demora da Polícia Federal em identificar a origem do dinheiro usado na operação. Avelar evitou atacar o delegado encarregado do inquérito, mas deixou clara sua insatisfação com o ritmo da Polícia Federal para elucidar de onde saiu o R$ 1,7 milhão, em notas de reais e dólares, apreendido com os petistas Valdebran Padilha e Gedimar Passos. Disse ainda que, em outros casos, o órgão agiu mais rápido para obter informações semelhantes. "Você tem que perguntar à Polícia Federal. A PF tem 12 mil homens. Eu trabalho com três, quatro pessoas", afirmou o procurador à Folha, quando questionado por que os dados sobre a origem do dinheiro ainda não vieram a público. O Ministéri

Lula se compara a Tiradentes e Jesus e diz que vencerá no dia 1º

por Rogério Pagan , enviado especial a Sorocaba (SP) Em referência ao escândalo do dossiê contra tucanos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se comparou ontem a Jesus Cristo e a Tiradentes, que foram mortos após a traição de amigos. O petista, no entanto, previu um final feliz para ele mesmo, ao afirmar que "matará" a eleição presidencial em primeiro turno, no dia 1º. "Se alguém achar que a campanha presidencial vai para o segundo turno, vai ter de esperar para concorrer em 2010, porque esta nós matamos é no dia 1º de outubro. Dia 1º de outubro é dia de a onça beber água. Essa oncinha está com sede", disse o presidente durante discurso em Sorocaba (SP). Dizendo não temer a "gritaria" e o "denuncismo" da oposição, Lula afirmou que o PT não é o único partido "a ter companheiros que cometem erros" e que isso faz parte da "história da humanidade". "A gente poderia pegar a história e iríamos perceb

Do blog do Reinaldo Azevedo

A ceia macabra de Lula Só pode ser coisa do demo!!! Em comício em Sorocaba, em que disse que vai vencer a eleição no primeiro turno, Lula voltou a se comparar a Jesus Cristo. Em Goiânia, ele já havia dito que seu sangue e suas células estavam no povo; hoje, lembrou que, "numa mesa de 12, um traiu Jesus Cristo" ao se referir aos petistas que se meteram com o dossiê fajuto. Huuummm, deixe-me ver, entre mensalão e dossiegate, já "traíram" Lula 1) José Dirceu, 2) José Genoino, 3) Silvio Pereira, 4) Delúbio Soares, 5) Antonio Palocci; 6) Luiz Gushiken, 7) Aloizio Mercadante; 8) Freud Godoy; 9) Jorge Lorenzetti; 10) Osvaldo Bargas; 11) Expedito Veloso, 12) Ricardo Berzoniev. Não, não é possível. Na Santa Ceia, numa mesa de 13, pusilânime era um só — e, ainda assim, vá lá, cumpria um roteiro que já estava na mente divi

Do Observatório da Imprensa

A crítica desonesta da mídia Por Luiz Weis em 24/9/2006                                                    Os pecados da imprensa brasileira – e são muitos, muitíssimos – viram água de rosas perto do artigo patentemente desonesto assinado por Emir Sader sob o título "O povo não acredita na imprensa" e do seu mote ameaçador "Se não se pode dissolver o povo, que tal democratizar a imprensa?", publicado no blog Grupo Beatrice . Em uma dezena de parágrafos, ele defende a falácia de que o voto majoritário em Lula é um voto de repúdio à imprensa. "Ninguém tem dúvidas", escreve, que a Folha, o Estado, o Globo, a Veja e a Globo "apóiam claramente a [sic] Alckmin". Se com isso ele quer dizer que todos, indistintamente, deturpam os fatos para beneficiar o tucano, ou não acompanha o que eles publicam e exibem ou – decerto – mente. Uma banca acadêmica reprovaria sumariamente tamanha generalização sem o respaldo de provas robustas, evidências empíricas que

Capa da Veja desta semana

Do Estadão

Estratégia do PT é eleger um culpado e abreviar crise Partido quer desfecho rápido para estancar desgaste de Lula Carlos Marchi Uma estratégia de sete pilares busca circunscrever a Jorge Lorenzetti a culpa máxima pelo falso dossiê Vedoin, para evitar que ela se espraie e atinja o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O pilar nº 1 prevê a entrega rápida de cabeças: os já implicados assumem suas culpas, ajudando a apressar o desfecho do caso ou a limitar os seus efeitos danosos. Ganham, em troca, como as 'vítimas' do mensalão, a gratidão do partido, a garantia de uma boa defesa criminal e defesa política posterior. O pilar nº 2 prevê uma blindagem em torno do presidente Lula, para eximi-lo de qualquer culpa, protegendo também o presidente do PT, Ricardo Berzoini, cuja culpabilização respingaria em Lula. O primeiro sinal foi condenar duramente a trama. 'Sou o maior interessado na apuração dos fatos. De onde vem esse dinheiro?', indagou Lula ontem. Mas ele fo

Do Estadão

Polícia Federal afasta autor de flagrante contra petistas O caso do dossiê Vedoin já passou por três delegados da Polícia Federal (PF). Um deles é Severino Alexandre Melo, que assumiu interinamente a superintendência da PF. O primeiro delegado afastado foi Edmilson Pereira Bruno, com 10 anos de PF, só em São Paulo. Foi Bruno quem interrogou Gedimar Passos e Valdebran Padilha na sexta-feira da semana passada, quando foram presos no Hotel Ibis com R$ 1,75 milhão. Bruno estava de plantão e deveria ter três dias de folga, mas voltou à PF na segunda-feira para fazer a liberação do dinheiro, para depósitos no Banco Central e na Caixa Econômica Federal. Em vez de Bruno, Severino designou a delegada Márcia Giorgetti Lorenzetti - que está na instituição há apenas três anos e é assessora da superintendência - para fazer a acareação entre Gedimar e o ex-assessor da Presidência Freud Godoy. Segundo a PF, ela nunca participou de um grande caso. O Estado apurou que ela não costuma tom

De Fernando Gabeira, deputado (PV) e colunista da Folha

Notas sobre uma semana punk O único aspecto da imunidade parlamentar que defendo é o direito de expressar idéias O slogan do movimento punk dominou esta semana no Brasil. No domingo, os jornais anunciavam os primeiros movimentos do escândalo da compra do dossiê contra Serra. E a coluna de Elio Gaspari trazia a informação de que o presidente Lula falou em fechar o Congresso. Sancho Pança dava um bom conselho a Dom Quixote: olhe mestre, olhe bem o que está falando. Por falta de um Sancho Pança, Lula está se confrontando com moinhos de vento que jogam lama em todas as direções. Não precisa cortar a mão do Jader Barbalho, como fazem alguns países muçulmanos. Mas também não precisava beijá-las. Era possível classificar Suassuna de leal. Mas decente, mestre? Comparar o Newton Cardoso com Pelé? Tudo isso indicava já um futuro difícil para a reconstrução do vínculo entre política e sociedade no Brasil. O escândalo do dossiê, coordenado pelo grupo de inteligência do PT, rompeu uma