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Do Estadão

Polícia Federal afasta autor
de flagrante contra petistas

O caso do dossiê Vedoin já passou por três delegados da Polícia Federal (PF). Um deles é Severino Alexandre Melo, que assumiu interinamente a superintendência da PF. O primeiro delegado afastado foi Edmilson Pereira Bruno, com 10 anos de PF, só em São Paulo. Foi Bruno quem interrogou Gedimar Passos e Valdebran Padilha na sexta-feira da semana passada, quando foram presos no Hotel Ibis com R$ 1,75 milhão.

Bruno estava de plantão e deveria ter três dias de folga, mas voltou à PF na segunda-feira para fazer a liberação do dinheiro, para depósitos no Banco Central e na Caixa Econômica Federal. Em vez de Bruno, Severino designou a delegada Márcia Giorgetti Lorenzetti - que está na instituição há apenas três anos e é assessora da superintendência - para fazer a acareação entre Gedimar e o ex-assessor da Presidência Freud Godoy. Segundo a PF, ela nunca participou de um grande caso. O Estado apurou que ela não costuma tomar depoimentos. Mas Márcia também ficou de fora. Ela não quis dar entrevista.

A última pessoa a entrar em ação, na quarta-feira, foi Severino. Os 28 DVDs cedidos pelo Hotel Ibis para investigação policial foram entregues a ele. Ontem, a reportagem entrou em contato por diversas vezes com Severino. Mais tarde, ele mandou avisar que Bruno falaria.

Bruno negou que tenha sido afastado. Mas não soube explicar por que não continuou no caso, mesmo tendo feito contato com o hotel para receber as imagens e estivesse na PF quando Freud se apresentou, na segunda-feira. 'Estava de folga e não fui chamado para interrogá-lo.' A entrevista de ontem foi dada, segundo ele, por 'estar autorizado'. E repetiu algumas vezes: 'A PF não pertence ao PT.'

O Estado apurou que Gedimar era o 'braço direito' de Zulmar Pimentel, hoje diretor-executivo da PF e segundo homem no órgão. De acordo com a assessoria de imprensa da PF em Brasília, Severino não foi uma indicação de Pimentel. Informou também que Bruno não foi afastado do caso, uma vez que nunca fez parte da equipe.

O ministro da Justiça, Márcio Tomaz Bastos, explicou que inquérito é presidido por um delegado de Cuiabá. 'O delegado que atendeu à ocorrência era o delegado de plantão. Quando ele termina o plantão, sai, não fica vinculado ao inquérito. É uma questão interna da PF. Não se pode querer descobrir intenções em tudo', queixou-se.

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