Índice acompanha a tendência de outros países europeus Em Portugal, ateus e agnósticos representam 28% dos estudantes universitários — índice bem acima em relação ao verificado na população em geral. Pelo estudo feito pelo sociólogo José Pereira Coutinho, os ateus responderam sim à formulação “Deus não existe”, e os agnósticos, à “Não sei se Deus existe, mas não tenho motivo para crer”. Coutinho afirmou não ter ficado surpreso com o resultado porque o índice de descrentes acompanha a tendência constatada em outros países europeus. O inesperado para o sociólogo foi o índice de 13% de estudantes para os quais “Deus corresponde à própria natureza”. Ao examinar os dados, Coutinho não se preocupou em ser neutro e fez juízo de valores. Para ele, por exemplo, o afastamento dos jovens das religiões e o elevado índice de descrentes decorrem da “erosão gradual da família tradicional, do casamento religioso, o aumento do divórcio e das uniões de fato”. “Vivemos n
Ciência, saúde, religião, ateísmo, etc.