Pular para o conteúdo principal

Hospitais de Estado austríaco suspendem circuncisão religiosa

circuncisão religiosa
A mutilação do pênis do bebê é uma tradição judaica e muçulmana 
Os hospitais do Estado austríaco de Vorarlberg suspenderam as cirurgias de circuncisão religiosa com base em decisão do Tribunal de Colônia (Alemanha) que considerou o procedimento como lesão corporal criminosa. A circuncisão faz parte da tradição judaica e muçulmana e significa a confirmação da aliança que os povos eleitos fizeram com Deus.

A reação de judeus e muçulmanos à decisão de Tribunal de Colônia foi tão incisiva, que levou o Parlamento alemão a aprovar às pressas uma resolução para garantir a legalização do ritual.

Antes da sentença judicial, países como a Holanda e Noruega já discutiam a elaboração de lei para proibir a  mutilação.

Na Noruega, a questão passou a ser discutida depois que uma criança morreu em decorrência das complicações de uma circuncisão mal feita. O Partido de Centro tomou a iniciativa de elaborar um projeto de lei para vetar a prática.

Recentemente, um hospital de crianças de Zurique (Suíça) suspendeu até melhor análise as cirurgias de circuncisão por entender que ele deve se pautar somente por critérios médicos, o que exclui os de caráter religioso.

Markus Wallner, governador de Vorarlberg, informou que concorda com os juízes de Colônia de que a garantia da integridade física e psicológica das crianças se sobrepõe à liberdade de culto. Ele informou que aguarda uma manifestação das autoridades jurídicas da Áustria e que, enquanto isso, os hospitais só farão circuncisões por motivo de saúde.

A decisão do governador não vale para o procedimento feito por rabinos em sinagogas.

Pela tradição judaica, o mohel (circuncidador oficial), após um corte em torno da cabeça do pênis do bebê, tira o prepúcio com a boca, cuspindo-o em seguida juntamente com o sangue da mutilação.

Atualmente, esse tipo de circuncisão só é realizado pelos fundamentalistas hassídicos, apesar “de sua natureza anti-higiência ou sua associações perturbadoras”, escreveu Cristopher Hitchens (1948-2011) no seu livro “Deus não é Grande – como a religião envenena tudo” (Ediouro, 304 págs, R$ 52).

Ele lembrou no livro que em 2005 um rabino de 57 anos de Nova Iorque transmitiu herpes genital a vários meninos, causando a morte de pelo menos dois deles. Pelo fato de a contaminação ter ocorrido em um ritual religioso, o rabino se livrou da Justiça.





Com informação das agências.

Alemanha cede às pressões e aprova circuncisão religiosa
julho de 2012

Comentários

Mello disse…
Em pleno seculo 21 ainda existir estas crendices eh uma vergonha para a humanidade.
Que obsessão esses muçulmanos e judeus têm pelo prepúcio dos outros.
Anônimo disse…
É engraçado como este deus é intransigente e nunca se firma esta sempre mudando.
Anônimo disse…
Chega de sofrimento as crianças, que seja permanente a proibição. :!
Unknown disse…
Somente médicos, paramédicos, enfermeiros, enfim, profissionais de saúde, podem cortar alguém sem que isso não seja considerado crime. E, obviamente, tal procedimento visa, sempre, fins médicos, o que significa dizer, a tentativa de se melhorar a saúde de alguém, quer seja física, psicológica ou mental.

Obrigar um médico a proceder com procedimentos cirúrgicos que visam fins religiosos parece-me errado. A profissão de médico não deve se prestar a esses fins.

Como, então, os judeus e muçulmanos devem proceder? Quem lhes prestará esse serviço senão um médico? Por isso eu pergunto: qual é o limite da prática religiosa?
Assino em baixo.
Anônimo disse…
Não bastasse as penetrações forçadas a que estão sujeitos essas pobres crianças ainda tem de submeter-se religiosos cortarem seus pintos. Oh povinho sádico!
Fernando disse…
Até quando permanecerá a ignorância de certos Judeus?

"Porque há muitos desordenados, faladores, vãos e enganadores, principalmente os da circuncisão, Tito 1:10"

"Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne. Romanos 2:28"

"Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão, nem a incircuncisão tem virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura. Gálatas 6:15"

Os hospitais estão corretos.
Ryoko Hakubi disse…
lá vai o Fernandinho beira-mar da gibiblia
Diabo disse…
"A circuncisão faz parte da tradição judaica e muçulmana e significa a confirmação da aliança que os povos eleitos fizeram com Deus."

Deus gosta de pênis sem prepúcio.
Diabo disse…
No final dos tempos, Deus vai selecionar seus escolhidos através de uma olhadela dentro das cauças de cada um.
Práticas religiosas precisam de limites. Sem mais.
Rafael Ribeiro disse…
Não bastasse roubar-lhes o VT. Você ainda quer enfiar esse proselitismo cristão na goela do caras?
Se quiserem cortar, por ser tradição, que seja uma decisão tomada pela própria pessoa quando adulta, não forçar crianças a passarem por isto.

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

MP pede prisão do 'irmão Aldo' da Apostólica sob acusação de estupro

Ateus são o grupo que menos apoia a pena de morte, apura Datafolha

Líder de igreja é acusado de abusar de dezenas de fiéis

Drauzio Varella afirma por que ateus despertam a ira de religiosos

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Evangélicos de escola de música de universidade do Rio se recusam a cantar Villa-Lobos

Músicas de Villa-Lobos são executadas por orquestras  internacionais, mas enfrentam  resistência no Brasil  por motivo religioso Pode parecer absurdo que alunos de música de uma universidade do país se recusem a tocar ou cantar músicas do genial compositor Heitor Villa-Lobos (1887-1959), mas isso está ocorrendo com frequência.

Americano que foi pastor por 25 anos agora prega a descrença

Jerry DeWitt: a vida fora do "armário" não é fácil  Por 25 anos, Jerry DeWitt (foto), 42, percorreu o seu Estado natal, Louisiana (EUA), pregando o evangelho como pastor pentecostal. No ano passado ele causou comoção em seus seguidores ao anunciar que não mais acreditava em Deus. Mas ele continua com o pé na estrada para fazer pregação, agora do ateísmo, e falar como evoluiu da crença para a descrença. Seus ouvintes são humanistas, agnósticos, ateus e pessoas que não se identificam com nenhuma religião.  O que ajudou DeWitt a sair do "armário" foi o Projeto Clero, que é uma comunidade virtual de sacerdotes ateus de várias religiões, destacando-se entre elas o protestantismo. Eles se comunicam entre si por intermédio de pseudônimos para manter o anonimato. Nos Estados Unidos, existem 200 inscritos na comunidade. “O projeto me deu confiança para deixar de ser pastor”, disse DeWitt. “Eu sabia que não estava sozinho, que não era um acaso, que eu não era uma ...

História das traduções da Bíblia é marcada por muito ódio

Iemanjá decapitada teria sido vítima de intolerância religiosa

A cabeça da deusa foi deixada intacta na base da estátua A estátua de Iemanjá que fica defronte a uma praia turística de Cabo Branco, em João Pessoa (PB), foi decapitada no início da semana por pessoas sobre as quais a polícia não conseguiu obter informações. A imagem de 2,5 metros de altura tem cerca de 20 anos. A cabeça foi deixada intacta, na base de concreto da deusa das águas. Instalada na Praça Iemanjá, a imagem nunca tinha sofrido atos de vandalismo. Mãe Renilda, presidente da federação de cultos afro-brasileiros da Paraíba, afirmou que a decapitação “foi intolerância religiosa”. “Estamos tristes e indignados”, disse. “Por que decapitar e deixar a cabeça certinha no chão?” O Conselho Estadual dos Direitos Humanos, presidido pelo padre João Bosco, publicou nota repudiando "o desrespeito à diversidade religiosa". Fernando Milanez Neto, chefe da Coordenadoria do Patrimônio Cultural da prefeitura, afirmou que gostaria de acreditar que a violência contra a ima...