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Mostrando postagens com o rótulo Christopher Hitchens

Nem os desvairos de Bolsonaro conseguem despertar o movimento ateísta

PAULO LOPES

Humor de Mark Twain revela seu desprezo pelas religiões

Gostava do Paraíso pelo clima e do Inferno pela companhia O ateu Mark Twain [foto] foi um escritor de humor demolidor. Algumas de suas frases revelam a dimensão do desprezo que tinha pelas religiões.

Esquerda europeia e a dos EUA retiram apoio a ateus por causa de crítica ao Islã

Para esquerdistas, novos ateus são    islamofóbicos    PAULO LOPES jornalista A esquerda europeia e a americana, por se considerarem politicamente correta, deixaram de apoiar os chamados “novos ateus” por causa da contundência da crítica deles ao Islã.   Geralmente ateus não gostam de ser chamados de “novos ateus”, mas a designação pode servir para identificar os descrentes que, após o atentado de 11 de Setembro, resolveram combater as influências danosas da religião na sociedade. Em defesa da laicidade do Estado, esses ateus passaram a combater, por exemplo, contradições como erigir um monumento ao deus cristão no lugar das torres gêmeas, que foram derrubadas em nome do deus muçulmano — como se sabe, ambos as divindades são as mesmas. Inicialmente, a esquerda se juntou aos militantes ateus (muito deles são esquerdistas) na defesa do Estado laico, mas começou a abandonar o barco quando lideranças ateias subiram o tom em suas críticas ao dogmatismo islâmico. A esquerda pass

Apologista diz que Hitchens pensou em se tornar cristão

O apologista evangélico Larry Alex Taunton escreveu um livro onde relata que o militante ateu Christopher Hitchens (1949-2011), autor de “Deus não é grande”, chegou a considerar a possibilidade de se converter ao cristianismo, ao final de sua vida, quando estava com um câncer no esôfago.

Jornalista afirma ter saudades da mente brilhante de Christopher Hitchens

Jornalista ateu  dizia que o Natal era  sentimentalismo opressivo por João Pereira Coutinho para Folha de S. Paulo (...) Sim, admito: já tinha saudades de Christopher Hitchens  [foto]. Entre os public intellectuals dos últimos anos, só ele era capaz de combinar, nas doses certas, erudição, estilo e humor. Não interessa muito se concordamos ou discordamos dele. Antes disso, há uma mente brilhante que deslumbra e surpreende a cada página.

Best-seller 'Deus não é Grande' tem nova edição no Brasil

da Globo Livros editora que está relançando o livro “Deus não criou o homem à sua própria imagem, foi o contrário”. Essa afirmação norteia o escritor e jornalista britânico Christopher Hitchens (foto) no livro "Deus não é grande – como a religião envenena tudo". Como todo e qualquer ser supremo, na verdade, Deus não passaria de uma criação humana, e as consequências disso são a profusão de deuses e de religiões e as guerras entre e no interior dos credos e que retardaram o desenvolvimento da civilização.

Princípios satânicos têm moral superior a dos 10 Mandamentos

Templo de Satanás tem mais compaixão que o deus abraâmico A americana Valerie Tarico, psicóloga e autora de livros sobre religião, concluiu que os 7 Princípios Fundamentais do Templo Satânico, com sede em Massachusetts (EUA), são moralmente superiores aos Dez Mandamentos.

Já está provado que 1º milagre de Madre Teresa foi uma farsa

Christopher Hitchens (1949-2011), em seu livro “Deus não é Grande – como a religião envenena tudo”, lançado no Brasil em 2007, conta como a ordem da Madre Teresa (1910-1997) forçou a barra para que a cura de um tumor da indiana Monica Besra fosse tida como milagre da beata, mesmo havendo testemunhos de médicos de que a mulher tinha sido submetida a um longo tratamento. Mesmo assim, já previa o escritor, a Igreja Católica acabaria conferindo à Teresa o status de santa, como agora está prestes a ocorrer.

Onde foram parar o dinheiro e doações à madre Teresa?

Religiosa tinha amor pela pobreza, não pelos pobres  por rfi O ano de 2016 marcará para os católicos de todo o mundo o ano da canonização de um dos maiores ícones da Igreja Católica no século 20 – a madre Teresa de Calcutá. Sua canonização, no entanto, não é unanimidade. Ainda na década de 1980, a religiosa foi acusada, pela primeira vez, de má utilização de doações e fundamentalismo religioso.

Madre Teresa vai virar santa, mas foi um monstro moral

A Igreja Católica vai canonizar a madre Teresa de Calcutá (1910-1997), e os não católicos e ateus, a rigor, não têm nada com isso. Um dos atributos da Igreja é, afinal, fabricar santidades.

Missionário mórmon questiona sua própria pregação e vira ateu

Hawkins não aceitou contradições das escrituras O americano Elder Hawkins (foto), 21, passou 23 meses nas Filipinas como missionário da Igreja Mórmon. Disse que perdeu a conta das abordagens às pessoas, que eram assim:

Tony Bellotto fala sobre ateus que o tiraram do armário

Bellotto (foto) escreveu que Dawkins  e Hitchens  são pensadores guerreiros por Tony Bellotto Sou ateu. Mas procuro não encher o saco de ninguém por conta disso. Não vejo tanta diferença, ou importância, em crer ou não crer em deus (meu deus, como o de Saramago, é com dê minúsculo). De uns tempos pra cá, porém, cedendo ao clamor de pensadores guerreiros como Richard Dawkins e Christopher Hitchens, saí do armário. As recentes contendas inspiradas por fundamentalismo e fanatismo religioso, mais a constante intolerância beligerante das chamadas bancadas religiosas, que sempre tentam impedir que se discutam no Brasil questões urgentes como descriminalização do aborto, pesquisas com células-tronco, união homossexual etc etc, acrescidas de alguns detalhes irritantes, como cédulas de Real (moeda de um estado laico) ostentarem o dizer “Deus Seja Louvado”, o papa Ratzinger conclamar fiéis a não usarem preservativos e escolas sérias considerarem Criacionismo ciência, me motivaram a peg

Madre Teresa desviava dinheiro de hospitais para o Vaticano

Casas para doentes eram conhecidas por 'necrotérios' Madre Teresa de Calcutá (1910-1997), na ilustração abaixo,  recebeu de doadores centenas de milhões de dólares para seus hospitais — os quais ela chamava de “casas para doentes” —, mas o grosso (ou parte significativa) desse dinheiro ela mandou para o Vaticano, deixando os doentes em estado precário, sem remédios e cuidados.

Leitor afirma que preces pelos 'santos' da razão não falharam

Oração ao "santo" Darwin por João Sabino , de Viçosa-MG Prezado Paulo, Minhas preces por você não falharam. Durante todos os seus 33 dias de internação, Não deixei um dia sequer de orar por você, Em minha bíblia, (acredito que seja a nossa!) The Origin of Species by Means of Natural Selection . Quando soube da sua pneumonia, Intensifiquei minhas orações. Li sem parar e no original, The Descent of Man and Selection in Relation to Sex. Darwin me escutou! (Aliás não! Ele não está nem ai, para eu ou você!) Mas graças a ciência, que permite a medicina, Executar as grandes façanhas do presente, E ao altruísmo, de muitos membros de nossa espécie, Que você está ai, Bem e saudável, pronto para continuar a sua luta Em prol de esclarecimentos, Para tantas mentes embotadas e incautas, Que no acovardamento frente a morte, Se sujeita as mais variadas crendices fajutas, Desdenhando a ciência e a razão. Na oportunidade, Não posso deixar de creditar, Que os e

Livro de Hitchens é exemplo de como um ateu enfrenta a morte

por Sandra Gonçalves do site português Diário Digital No Brasil, o livro foi lançado com o nome de "Últimas palavras" "Mortalidade", o último e inacabado livro de Christopher Hitchens, acaba de chegar às livrarias pela D.Quixote [em Portugal]. São as últimas 104 páginas que escreveu, sabendo que ia morrer em breve, de cancro do esófago, o que acabou por acontecer a 15 de dezembro de 2011. Tinha 62 anos. Nem mais uma palavra dele desde então. Hitchens, que durante três décadas registrou cada momento, mesmo debaixo de fogo dos seus inimigos religiosos (era um ateu confesso), nunca se deixou deter em vida, nem mesmo quando submetido à quimioterapia. Neste livro, observamos a outrora crepitante fogueira a apagar-se sobre si mesma. Mas as centelhas continuam a iluminar a noite. "Mortalidade" é um pequeno livro composto por sete artigos que Hitchens enviou para a Vanity Fair a partir da  "Tumorlândia", como ele descrevia a ala de oncologia.

Trecho do livro 'Últimas Palavras', de Hitchens

"...minha voz de repente se transformou  num agudo guincho  infantil (ou talvez suíno)." Como tantas das experiências da vida, a novidade do diagnóstico de um câncer maligno tende a se dissipar. As coisas começam a ficar tediosas, até mesmo banais. É possível se acostumar ao espectro da morte como um velho entediado e letal, espreitando no corredor no final da noite, esperando uma oportunidade de me abordar. E não me oponho a ele segurar meu casaco daquele modo formal, como que me lembrando que é hora de seguir caminho. Não, é o risinho abafado que me deprime. Com demasiada regularidade, a doença me serve um atrativo especial do dia, ou um sabor do mês. Podem ser feridas e úlceras aleatórias, na língua ou na boca. Por que não um toque de neuropatia periférica envolvendo pés dormentes e frios? A existência diária se torna uma coisa de bebê, medida não nas colheres de café do Prufrock de T.S. Elliot, mas em pequenas doses de alimento, acompanhadas de barulhos encoraj

Única certeza moral de Hitchens é que foi o homem que criou Deus

Titulo original: 'Últimas Palavras' é diário sobre a evolução do câncer de Christopher Hitchens por Antonio Gonçalves Filho para Estadão Lançado no Brasil o livro que o notório ateu escreveu no hospital A proximidade da morte fez com que o polêmico escritor inglês Christopher Hitchens (1949-2011) reexaminasse um princípio que guiou boa parte de sua vida, baseado num dito atribuído ao filósofo alemão Friedrich Nietzsche (e por vezes a Goethe): Was mich nicht umbringt macht mich stärker (O que não me mata me fortalece). Como, então, poderia Hitchens ainda acreditar nisso após uma sessão de quimioterapia, ele que disse a seus leitores, ao descobrir um câncer no esôfago, em 2010, que desejaria ver a morte com uma lupa, consciente e desperto até o fim para estar frente a frente com a "indesejável das gentes"? Hitchens, obviamente, sucumbiu — como todos, aliás. Lembrou do poeta Kingsley Amis, pai de seu amigo Martin Amis, quando chegou sua hora e ele disse para P

Hitchens mostra em livro que enfrentou a morte com humor

O livro Christopher Hitchens, Mortality  mostra que esse intelectual polêmico manteve o seu humor irônico até fim. Aos 62 anos, o implacável crítico das religiões morreu no dia 15 de dezembro de 2011 em consequência das complicações de um câncer no esôfago. No Brasil, o livro foi lançado com o nome de "Última Palavras".

Hospitais de Estado austríaco suspendem circuncisão religiosa

A mutilação do pênis do bebê é uma tradição judaica e muçulmana  Os hospitais do Estado austríaco de Vorarlberg suspenderam as cirurgias de circuncisão religiosa com base em decisão do Tribunal de Colônia (Alemanha) que considerou o procedimento como lesão corporal criminosa.  A circuncisão faz parte da tradição judaica e muçulmana e significa a confirmação da aliança que os povos eleitos fizeram com Deus. A reação de judeus e muçulmanos à decisão de Tribunal de Colônia foi tão incisiva, que levou o Parlamento alemão a aprovar às pressas uma resolução para garantir a legalização do ritual. Antes da sentença judicial, países como a Holanda e Noruega já discutiam a elaboração de lei para proibir a  mutilação. Na Noruega, a questão passou a ser discutida depois que uma criança morreu em decorrência das complicações de uma circuncisão mal feita. O Partido de Centro tomou a iniciativa de elaborar um projeto de lei para vetar a prática. Recentemente, um hospital de crianças de

Historiador revela seus prós e contras o autor de 'Deus não é Grande'

Título original: Deus e Hitchens na terra do sol Hitchens tinha prosa elegante e oratória magnética  por Gunter Axt , historiador, para Zero Hora O grande polemista britânico Christopher Hitchens (foto), morto em 15 de dezembro, desprezava obituários sanitarizados. Lamentou não poder sobreviver às mortes de Henry Kissinger e Bento 16 para torpedeá-los sem clemência. Tripudiou sobre os editores do The New York Times quando do obituário tépido do odiado político racista Earl Buz. Numa pousada, em Paraty, em 2006, passeava de meias brancas, no café da manhã, com um transbordante copo de uísque caubói na mão. Na cidade, participou de sessão com Fernando Gabeira. Ambos vinham da esquerda, de cuja versão doutrinária se apartaram. Hitchens insurgiu-se contra a timidez com que a esquerda europeia reagira em 1989 à sentença de morte do regime iraniano a Salman Rushdie. Desde então, rompera ruidosamente com velhos camaradas, como Noam Chomsky e Tariq Ali, e investira contra cele