por Daniel Sottomaior , presidente da Atea (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos), para a Folha No Brasil atual, é inimaginável um senador da República dizer que "tem pena" de judeus. Ou um apresentador de TV afirmar repetidas vezes que certo criminoso "só pode ser negro". Ou um candidato à Presidência afirmar que o judaísmo tem criado problemas no Brasil e no mundo e que é bom que o próximo mandatário supremo não seja judeu. Ou um vilão de novela ser gay e atribuir sua maldade à própria homossexualidade. Manual de tortura escrito por dominicanos No entanto, esse é o país em que vivem cerca de 4 milhões de ateus -número aproximado, já que o IBGE nos nega essa informação, a despeito do art. 5º da Constituição: "Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica". Todos esses casos são reais, referindo-se na verdade a ateus, mas ninguém foi destituído, despedido ou processado pelo Ministério Públic
Ciência, saúde, religião, ateísmo, etc.