Há indícios de que a domesticação alterou a genética das feições do humano moderno, à direita na ilustração, e comparação com o neandertal Quando começam a domesticar cães, gatos e ovelhas, os humanos modernos provavelmente estavam dando continuidade a um processo de domesticação iniciado com eles próprios. A conclusão é de um estudo conduzido pelo biólogo molecular Giuseppe Testa, da Universidade de Milão. Pelo estudo, há evidências genéticas de que os humanos se domesticaram, após o desaparecimento de seus parentes, os neandertais e denisovanos, há 600.000 anos. A domesticação dos cães, por exemplo, os tornou dóceis, o que implicou mudanças em sua fisiologia. Os dentes ficaram menores e as orelhas obtiveram maior flexibilidade. Com os humanos, teria ocorrido algo parecido quando eles passaram a conviver relativamente em paz uns com outros, tornando-se colaborativos. As suas sobrancelhas se suavizaram, dando-lhes uma aspecto menos agressivo, e o crânio diminuiu, apesar