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Mostrando postagens com o rótulo educação

Alunos evangélicos recusam trabalho de cultura africana

Para país evangélicos, o estudo da cultura afro-brasileira ia  expor seus filhos a outros deuses, o que a Bíblia proíbe Isabel Costa, diretora da Escola Estadual Senador João Bosco de Ramos Lima, de Manaus (AM), comentou que, em sete anos do projeto interdisciplinar, nunca houve a confusão que ocorreu agora. “Fique muito abalada.” Catorze alunos evangélicos do 2º e 3º ano do ensino médio se recusaram a apresentar na feira cultural um trabalho sobre cultura africana porque acharam que seria uma ofensa a sua religião e aos seus princípios morais. Eles propuseram uma dissertação sobre “As missões evangélicas na África”, e a escola rejeitou. “O que eles [evangélicos] queriam apresentar fugia totalmente do tema”, disse Raimundo Cleocir, coordenador adjunto da escola. No entendimento da evangélica Wanderléa Noronha, o trabalho proposto pela escola exporia a sua filha a religiões de matriz africanas, com o que ela, a mãe, não concorda. “A discriminação aconteceu conosco”, disse. “Po

'Jesus quer você para matar infiéis', diz trabalho escolar

Em letras miúdas, o cartaz também diz: "Obtenha um bilhete grátis para o céu" Em uma escola de Fresno, na Califórnia (EUA), um professor de história pediu a cada um dos estudantes da 7ª série que um fizesse um cartaz com base no que aprenderam sobre as cruzadas, as guerras santas promovidas pela Igreja Católica entre os séculos 9 e 13 para manter o domínio sobre a cidade de Jerusalém. Um garoto desenhou um Jesus entre as inscrições: “Eu quero você para matar os infiéis”. Em letras pequenas, na parte de baixo, escreveu: “Encontrar-me em Jerusalém” e “Obtenha um bilhete grátis para o céu”. O cartaz fez parte de uma exposição no saguão da escola de trabalhos de estudantes, criando uma polêmica com repercussão na imprensa. O rabino Rick Winer, do Templo Beth Israel, insinuou que a escola estava incentivando ódio aos judeus e argumentou que, no caso, os estudantes deveriam ser orientados a produzirem imagens de paz, em oposição às de horror. Alfaro, pai do

Colégio adventista ensina dilúvio em aula de história

Professor coloca criacionismo e evolução no mesmo nível No Colégio Adventista de Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá (MT), o dilúvio é matéria de ensino não só nas aulas de religião, mas também nas de história, embora não haja qualquer indício científico de que tenha havido esse evento da natureza conforme está descrito na Bíblia. Para Toni, estudantes "confirmaram' a crença A foto do professor Toni Carlos Sanches  em uma sala de aula do 6º ano considerando na lousa a possibilidade de os fósseis terem se formado na época do dilúvio tem gerado acalorado debate no Facebook, a ponto de o colégio ter emitido uma nota tentando se justificar. O colégio informou que ministra aulas de criacionismo em conjunto com evolucionismo, admitindo, assim, que coloca os textos bíblicos no mesmo patamar de credibilidade da teoria do naturalista britânico Charles Darwin (1809-1882), autor do livro "A Origem das Espécies". A nota procura dar ideia de

Professora expulsa da classe ateu que se recusou a rezar

com atualização Na quinta-feira (12), uma professora de inglês do Colégio Estadual General Carneiro, de Roncador (PR), expulsou da classe um aluno ateu de 16 anos que não quis rezar. Roncador tem cerca de 11.000 habitantes e fica a 435 km de Curitiba. Wanderson Flores da Rocha, tio do estudante, contou que o sobrinho se sentiu discriminado pela professora por se recusar a participar do “momento de reflexão”. “Não gostei”, disse Rocha. “Isso não poderia ter acontecido porque o nosso estado é laico e a escola é pública.” Rocha denunciou a discriminação à direção da escola e à Atea (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos), que enviou um ofício ao estabelecimento pedindo providências. O Conselho Escolar determinou que a professora não fizesse qualquer tipo de proselitismo religioso, mas, segundo o estudante, ela passou a propor a oração como opção a quem quisesse. “Ela desrespeitou o conselho”, afirmou Rocha. Daniel Sottomaior, presidente da Atea, disse que esse tipo d

Professora vai ter de explicar ao MP por que orava na classe

Pai-nosso na aula de geografia O Ministério Público de São Paulo deu o prazo de 15 dias para que a professora evangélica de história Roseli Tadeu Tavares Santana, de São Bernardo do Campo, explique por que usava até 20 minutos da aula para orar e pregar o evangelho. A direção da Escola Estadual Antônio Caputo, do bairro de Riacho Grande, também terá de prestar esclarecimento por não ter impedido o proselitismo da professora, descumprindo assim uma orientação da Secretaria Estadual da Educação. A ilegalidade só veio à tona porque um estudante de 15 anos que se negou a orar o pai-nosso por não ser cristão sofreu bullying dos colegas. Sebastião da Silveira, 64, pai do adolescente, é sacerdote de candomblé. Ele disse que o seu filho passou a ter problema de saúde e psicológico, como falta de apetite e tic nervoso, por causa do gozação dos estudantes. O promotor Jairo Edward de Lucas, da Vara da Infância e Juventude de São Bernardo, não aceitou a explicação inicial da pro

Sociedade debate a imposição da religião cristã em escolas públicas

por Natália Martino , da Istoé Em 1889, os republicanos que acabaram com a monarquia no Brasil pensaram que também haviam conseguido separar a religião do Estado com a sua nova constituição. Naquela data, o país se tornara oficialmente laico. No entanto, mais de um século depois ainda não é isto que se vê na prática. Aulas de ensino religioso são ministradas em escolas públicas, crucifixos têm lugar de honra em salas de tribunais, estudantes são obrigados a rezar antes das aulas e testemunhas são convocadas a jurar sobre a “Bíblia” em julgamentos. Somente nas últimas semanas, vieram à tona casos que mostram como a questão da presença da fé em ambientes públicos está viva e suscita debates na sociedade civil, opondo setores que são contrários e favoráveis a essa intervenção. No município de Ilhéus, na Bahia, por exemplo, os estudantes da rede municipal de ensino têm sido obrigados a rezar antes das aulas desde o dia 13 de fevereiro, o que já provocou uma reação do Ministério

Escola não é lugar de pregação religiosa, afirma professor

Aluno que não orou foi vítima  de bullying  da professora A sala de aula é local para reflexão, e não de proselitismo religioso. Essa afirmação foi pelo professor José Amilton de Souza, coordenador do curso de história da Fundação Santo Andre (Grande São Paulo), ao comentar a acusação a uma sua colega de São Bernardo do Campo de que obrigava os alunos a orar por 20 minutos durante a aula.

Professora ameaçou dar zero ao aluno que não orasse na classe

  Proselitismo evangélico  na aula chegava a durar até 20 minutos  A professora evangélica de história Roseli Tadeu Tavares de Santana, da Escola Estadual Antônio Caputo, de São Bernardo do Campo (Grande São Paulo), ameaçou no ano passada dar zero a quem não orasse na classe. A denúncia é de um estudante de 16 anos. “Como sou católico, só fingia [que orava]”, disse. A Secretaria Estadual da Justiça e Defesa da Cidadania abriu um processo administrativo para apurar a conduta de Roseli Santana e da direção da escola, que permitiu que ela obrigasse os estudantes a orar. O proselitismo evangélico chegava a ocupar até 20 minutos da aula. O abuso só se tornou público porque um estudante de 15 anos do segundo ano do ensino médio se recusou a orar por ser praticante do candomblé e, por isso, sofreu bullying dos colegas. Sebastião da Silveira, 64, pai do garoto e sacerdote de cultos afros, deu queixa na polícia. O bullying fez com que o estudante tivesse dificuldade no aprendiz

Estudante sofre bullying por causa de professora evangélica

por Rafael Ribeiro para Diário do Grande ABC Jornal deu  manchete  ao bullying Adolescente de 15 anos passou a ser vítima de bullying e intolerância religiosa como resultado de pregação evangélica realizada pela professora de História Roseli Tadeu Tavares de Santana. Aluno do 2º ano do Ensino Médio na Escola Estadual Antonio Caputo, no Riacho Grande, em São Bernardo, o garoto começou a ter falta de apetite, problemas na fala e tiques nervosos. Ele passou a ser alvo de colegas de classe porque é praticante de candomblé e não queria participar das pregações da professora, que faz um ritual antes de começar cada aula: tira uma Bíblia e faz 20 minutos de pregação evangélica aos alunos. O adolescente, que no ano passado começou a ter aulas com ela, ficava constrangido. Seu pai, o aposentado Sebastião da Silveira, 64 anos, é sacerdote de cultos afros. Neste ano, por não concordar com a pregação, decidiu não imitar os colegas. Eles perceberam e sua vida mudou. Desde janeir

Entidades pedem que escolas se submetam ao Estado laico

Ensino religioso é facultativa, o que não ocorre na prática Entidades de educação e outras de defesa dos direitos humanos entraram com pedido no STF (Supremo Tribunal Federal) para que o ensino religioso nas escolas públicas dos Estados de São Paulo e do Rio seja enquadrado dentro dos limites do Estado laico. A LDB (Lei de Diretrizes e Bases) estabelece que o ensino religioso seja facultativo. Em São Paulo, contudo, esse ensino será dado do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental junto com outras matérias, o que, na prática, o torna obrigatório. No Rio, essa modalidade de ensino não é “transversal” como em São Paulo, mas ainda assim acaba sendo impositivo. As entidades são Ação Educativa, Relatoria Nacional para o Direito Humano à Educação, Conectas Direitos Humanos, Ecos e Comitê Latino-Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher. No STF já tramita uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) proposta pela Procuradoria Geral da União para que o en

Universidade paga dízimo a igrejas por indicação e matrícula de fiéis

Fernando Costa disse que outras  instituições fazem a mesma coisa O grupo Uniesp (União das Instituições Educacionais do Estado de São Paulo) firmou convênios com igrejas pelo quais se compromete a pagar dízimo pela indicação e matricula de fiéis em seus cursos universitários.  O contrato dos convênios afirma que se trata de um “dízimo em favor da construção da obra de Deus”. A informação é de Vanessa Correa e Fábio Takahashi, da Folha de S.Paulo. Os fiéis são custeados pelo Fies (financiamento federal estudantil que tem de ser pago pelos estudantes após a formatura) e Escola da Família, do governo estadual, que banca 50% das mensalidades. Participam do convênio 25 denominações de diferentes credos religiosos, entre as quais estão unidades da Assembleia de Deus, a Igreja Católica de Presidente Prudente (SP) e a igreja Pentecostal Jesus Vem e Vencemos pela Fé. O dízimo é de 10% do valor que a Uniesp recebe desses dois programas. O número de fiéis matriculados é cerca d

PUC não deveria ter professor favorável ao aborto e gay, diz bispo

Para Bergonzini, professores têm de seguir a fé cristã  Dom Luiz Gonzaga Bergonzini (foto), 75, bispo emérito de Guarulhos, na Grande São Paulo, escreveu em seu blog que a PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo só deveria ter professores que comungam com a fé cristã. Disse que os docentes que defendem a descriminalização do aborto, “ideologia homossexual”, eutanásia, maconha e comunismo deveriam sair da universidade. "Se a PUC é da Igreja Católica, [o professor] deve seguir o Evangelho e a moral cristã”, escreveu. “[A universidade] não pode ter em seu corpo docente professores que contrariem os ensinamentos da Igreja." Bergonzini citou o jornalista Leonardo Sakamoto, que defende a liberação do aborto, como exemplo de professor que não poderia ter sido contratado pela universidade católica. Sakamato afirmou ao jornal O Estado de S.Paulo que quem defende os direitos humanos, como ele, acaba sempre criticado pelos setores mais conservadores da s

Lei do pai-nosso de Ilhéus

Tribunal suspende lei que impôs pai-nosso nas escolas de Ilhéus. 14 de abril de 2012 Ministério Público recorre à Justiça contra a lei do pai-nosso de Ilhéus. 2 de março de 2012 Lei do pai-nosso de Ilhéus foi ditada pelo fanatismo, diz antropólogo. 2 de março de 2012 Atea pede ao MP providências contra lei do pai-nosso de Ilhéus. 1 de março de 2012 Pai-nosso se torna obrigatório nas escolas públicas de Ilhéus. 29 de fevereiro de 2012 Pai-nosso nas escolas formará ‘cidadãos melhores’, diz vereador. 17 de janeiro de 2012 Lei de vereador evangélico impõe pai-nosso nas escolas de Ilhéus. 11 de janeiro de 2012 Religião no Estado laico.

Mãe quer que escola dê manual de bruxaria, e não só a Bíblia

A bruxa Ginger e a sua filha Sybilsue Ginger Strivelli (foto) ficou chateada com a escola de sua filha, Sybilsue (foto), de 12 anos, por ter dado aos alunos exemplares da Bíblia fornecidos por um grupo internacional de missionários, os Gideões. Para Ginger, a escola não deveria permitir a distribuição de textos de proselitismo religioso, mas, já que tinha autorizado nesse caso, ela reivindicou tratamento igualitário, com a oferta também de manual e livros de bruxaria. Ela é seguidora da denominação pagã Wicca e se apresenta como bruxa. Mora em North Windy Ridge, na Carolina do Sul, Estados Unidos. Quando Ginger foi à escola para reclamar, a direção disse que tinha por critério colocar à disposição dos alunos os livros doados por quaisquer entidades religiosas, e não só, portanto, as cristãs. Ela voltou com livros de feitiços e encantos da Wicca, e a escola recuou – informou que não poderia aceitá-los com a desculpa de que tinha havido uma mudança do tal critério. O enc

Araguaína mantém leitura da Bíblia nas escola pública

A Câmara Municipal de Araguaína (TO) derrubou o veto do prefeito Félix Valuar de Sousa Barros (DEM) à lei da leitura diária da Bíblia nas escolas públicas, mantendo, assim, a obrigatoriedade que começa a valer este ano. Araguaína tem cerca de 150 mil habitantes e fica no norte de Tocantins,  a 350 km de Palmas, a capital do Estado. Proposta pelo vereador Manoel Moreira de Brito, o Mané Mudança, a lei foi aprovada com facilidade pela Câmara. Como Brito é do mesmo partido do prefeito, a expectativa era de que a lei obtivesse a sanção, o que acabou não ocorrendo. Barros vetou a lei com o argumento de que ela fere a laicidade do Estado. O artigo 19 da Constituição proíbe que as instâncias do Executivo se envolvam com  decisões ou atividades de cunho religioso. Inconformados com a decisão do prefeito, os vereadores realizaram uma sessão extraordinária em dezembro e derrubaram o veto. Apenas um vereador votou contra a lei. Um leitor deste blog que acompanhou a sessão da Câmara di

Alunos devem ler a Constituição, e não a Bíblia, afirma professor

por Rogério Santos , professor, a propósito de Araguaína mantém lei que obriga leitura da Bíblia em escolas A Bíblia é uma coletânea de textos certamente importante para definir a nossa cultura de forte influência judaico-cristã. Estabelecer a obrigatoriedade de leitura dos textos bíblicos nas escolas, no entanto, pode ser considerado errado por diversos motivos.

Pressão religiosa faz escola aceitar trabalho com agradecimento a Deus

Graduação da universidade pediu agradecimentos ligados à pesquisa O Centro de Ensino de Graduação da Universidade Rural de Pernambuco, em Garanhuns, rejeitou um trabalho científico de uma estudante evangélica por ela ter destinando o agradecimento a Deus. Por escrito, o centro comunicou à aluna do 8º ano de medicina veterinária que o agradecimento deveria estar relacionado à pesquisa, como é de praxe. Airon Melo, orientador da estudante e vice-diretor da universidade, estranhou a recusa porque se tratou de um agradecimento pessoal, conforme ele disse ao SBT. A estudante não concordou em alterar o trabalho e procurou apoio de pastores. Osmar Martins, presidente da Ordem dos Pastores do Agreste, disse que o Centro de Graduação não poderia ter tomada aquela decisão porque “estamos em um país onde o credo é livre”. Dom Fernando Guimarães, o bispo diocesano, também manifestou apoio à evangélica. As manifestações dos religiosos, que escreveram uma carta de protesto à uni

Ciências humanas e seus 'atores sociais' viajam na maionese

Título original: O erro de Foucault por Luiz Felipe Pondé para Folha Você sabia que o pensador da nova esquerda Michel Foucault foi um forte simpatizante da revolução fanática iraniana de 1979? Sim, foi sim, apesar de seu séquito na academia gostar de esconder esse "erro de Foucault" a sete chaves. Fico impressionado quando intelectuais defendem o Irã dizendo que o Estado xiita não é um horror. O guru Foucault ainda teve a desculpa de que, quando teve seu "orgasmo xiita", após suas visitas ao Irã por duas vezes em 1978, e ao aiatolá Khomeini exilado em Paris também em 1978, ainda não dava tempo para ver no que ia dar aquilo. Desculpa esfarrapada de qualquer jeito. Como o "gênio" contra os "aparelhos da repressão" não sentiu o cheiro de carne queimada no Irã de então? Acho que ele errou porque no fundo amava o "Eros xiita". Mas como bem disse meu colega J. P. Coutinho em sua coluna alguns dias atrás nesta Folha, citando po

Conselho quer impedir que haja proselitismo no ensino religioso

O CNE (Conselho Nacional de Educação), que é ligado ao Ministério da Educação, quer impedir que as religiões façam proselitismo nas escolas. César Callegari, presidente de uma comissão do CNE que se dedica ao tema, informou que o órgão vai divulgar no começo do próximo ano um documento sobre a atual situação do ensino religioso e o que poderá ser feito para enquadrá-lo na laicidade. O documento vai questionar o acordo que o Brasil assinou com o Vaticano estabelecendo que esse tipo de ensino deve ser dado por representantes da Igreja Católica ou por de outras religiões. “Estamos preocupados com os problemas que esse acordo pode trazer”, disse ele ao iG. “Devemos fazer de tudo para proteger o Estado laico.” O ensino religioso é facultativo aos alunos, mas as escolas públicas são obrigadas a oferecê-lo, de acordo com a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação). O professor de religião tem de ser isento, sem manifestar qualquer dogma, mas não é o que ocorre em muitos casos.

Moral cristã é disciplina obrigatória no colégio que fraudou o Enem

O colégio tem na educação religiosa um diferencial em relação aos concorrente s No Colégio Christus, de Fortaleza (CE), a moral cristã é uma disciplina obrigatória no currículo dos estudantes. O estabelecimento está sendo acusado pelo MEC de ter antecipado 13 questões do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), em um procedimento exemplar de falta de moral e ética. A Polícia Federal está investigando como o Christus obteve as questões. A direção do colégio informou que foi “coincidência”. Por decisão da Justiça, as questões que vazaram foram anuladas, prejudicando os estudantes que as responderam com bom índice de acerto. O Christus não pertence a nenhuma ordem religiosa, mas é assumidamente católico. Em sua principal sede, tem uma capela e oferece formação para primeira comunhão e crisma. No site da colégio, abaixo do logotipo, há uma citação bíblica: "Quem respeita o seu pai obterá o perdão de seus pecados e acumula um tesouro, aquela que honra a sua mãe". (