Pular para o conteúdo principal

Entidades pedem que escolas se submetam ao Estado laico

Ensino religioso é facultativa,
o que não ocorre na prática
Entidades de educação e outras de defesa dos direitos humanos entraram com pedido no STF (Supremo Tribunal Federal) para que o ensino religioso nas escolas públicas dos Estados de São Paulo e do Rio seja enquadrado dentro dos limites do Estado laico.

A LDB (Lei de Diretrizes e Bases) estabelece que o ensino religioso seja facultativo. Em São Paulo, contudo, esse ensino será dado do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental junto com outras matérias, o que, na prática, o torna obrigatório.

No Rio, essa modalidade de ensino não é “transversal” como em São Paulo, mas ainda assim acaba sendo impositivo.

As entidades são Ação Educativa, Relatoria Nacional para o Direito Humano à Educação, Conectas Direitos Humanos, Ecos e Comitê Latino-Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher.

No STF já tramita uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) proposta pela Procuradoria Geral da União para que o ensino religioso seja disciplinado, além do cancelamento do acordo entre o Brasil e a Santa Sé, que trata do tema, entre outros.

O relator da Adin é o ministro Carlos Ayres Brito, que também vai analisar o pedido das entidades.





Religiosos são insaciáveis: querem dominar a TV, política, escola, tudo
por WillPapp em março de 2012

Comentários

T.D.S. Rodrigues disse…
Para que ensino religioso? Isso só serve para deseducar nossas crianças e jovens. Caramba, esses religiosos vivem metendo o nariz onde não são chamados!
Unknown disse…
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
cão das lágrimas disse…
O que precisa ser ensinado nas escolas é a Constituição. Precisamos ter cidadãos cônscios de seus direitos e deveres fundamentais. Religião é questão de foro íntimo. O Brasil é laico.

Um abraço
Analista Man disse…
Por que acontecem aquelas guerras na palestina que aparecem na televisão? Nesse caso, dentro da religião, existe uma aula de história.
Anônimo disse…
Religião queira ou não queira é crendice popular que existe um deus no céu que falavam com homens na terra, e quem tem um conhecimento histórico e científico sabe bem o que é isto ,que é uma coisa que não deve ser levado a sério por ninguém , e os que mais acreditam nestas coisas são pessoas conscias sem nenhum conhecimento de nada que vive na base do emocionalismo coisa que passa bem longe da razão eles não tem nenhum conhecimento aprofundado do livro que eles diz crer vivem na base da crendice e do emocionalismo , e uma nação não deve ser orquestrada por crendices religiosas isto se chama teocracia, é isto que da termos políticos preocupados somente com seus salários e partidos.

Imagina o brasil inteiro sendo governado por imbeciloides fanáticos emocionalistas , eu já disse poder político mais religião é uma mistura que não presta basta olhar na história e ver que a luta pelo estado laico é algo muito sério. Eu acho que esta faltando o braço forte da justiça nestas questões e mais uma vez nos tornaremos vítimas das improbidades humanas daqueles que deveriam zelar por todos nos.
Anônimo disse…
Religião é igual em todo lugar fanatismo emocionalismo é a constituição de qualquer crente o que muda são os deuses mais o comportamento humano é o mesmo. Eu pergunto sera que vamos errar novamente deixando que pessoas assim tenham vozes que fuja dos discursos naturais de nos seres humanos para sermos governados por pessoas fanáticas e basear uma constituição em seus dogmas.
cão das lágrimas disse…
Ademais, inexiste qualquer evidência de que o ensino religioso forneça às pessoas maior senso ético.
Até mesmo porque a ética é um produto da reflexão humana e, sendo assim, não é algo que possa ser imposto, de modo autocrático, coercitivo.
Se formos nos referir aos valores morais (que não são fixos, e sim variáveis conforme a época e a sociedade em que se vive), fica ainda mais flagrante o absurdo deste ensino religioso.
Relgião judaico-cristã querendo ensinar "valores morais"?
Discriminar e oprimir minorias é um valor moral?
Desrespeito ao próximo é um valor moral?
Ser contrário ao uso de preservativos é um valor moral?
Ora, faça-me o favor!
Querem é tornar as pessoas cada vez mais dependentes, fracas, timoratas, culpadas, iludidas, com o pensamento cada vez mais primitivo. E tudo isto pelo simples motivo de que, apresentando estas características, elas são muito mais facilmente dominadas pelos discursos de forte apelo emocional oriundos das "autoridades eclesiásticas", que, infelizmente, já conseguiram cooptar até mesmo grande parte da mídia.


Um abraço
Anônimo disse…
Os deputados que foram protegidos por Deus, promulgaram a Constituição.
T.D.S. Rodrigues disse…
Então a resposta é óbvia: que se continue com a aula de História; não é necessário o ensino religioso.
Cristian disse…
O pior e mais lamentável de tudo isso é essa parte "...esse ensino será dado do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental junto com outras matérias..." eles ja sabem que devem atacar as crianças, pessoas sem nenhum discernimento do que ainda é bom ou ruim, pra elas mesmo, modelar a massinha da maneira mais convenientes para esses covardes, enquanto ainda está maleável.

Porque não tentem colocar esse "ensino" religioso num curso de engenharia nas aulas de sexta-feira? :-)
Anônimo disse…
Eu já disse que deveria ser feito algo para proibir doutrinação de crianças e adolescentes ,esta doutrina é bastante pesada para uma criança e isto com certeza causa distúrbios mentais nelas pois desde nova elas já passam de forma consciente e inconsciente a modelar suas vidas nessas doutrinas. Tenho certeza que um estudo com psicólogos psiquiatras psicanalistas ficaria provado que não se deve doutrinar crianças e adolescentes , crianças precisam de tudo menos serem doutrinadas.
Anônimo disse…
Para que ensino religioso? Para não passar de ano.
A.Porto disse…
Não se esqueçam que o ateísmo também entra neste pacote.
Mas , particularmente, também não concordo com ensino religioso.
Anônimo disse…
Ateismo, não existe. O que existe e completa ausencia de crendices.
Estão querendo rotular o Ateismo, e dar personalidade juridica (KKKKKKK). Não podemos aceitar. Por que dai em diante, esses canalhas vão colar tudo que não presta a nos.
Anônimo disse…
Aonde exite ensino religioso?
Que eu saiba em escola nenhuma

PQ ESSAS TAIS ENTIDADES NÃO ENTRAM COM AÇÃO PARA PRENDER OS CORRUPTOS, LADRÕES E PICARETAS QUE ESTÃO NO GOVERNO?

Ahh..não claro, eles tem uma prioridade, tirar os crucifixos das repartições...isso é mais importante...
Anônimo disse…
me desculpem, ninguém deveria ser obrigado a assistir aulas que na maior parte das vezes é só proselitismo religioso (sobre tudo católico), mas a nossa constituição também é uma piada e tem mais remendo que cueca de mendigo...
Anônimo disse…
Como assim em escola nenhuma? Aqui, escolas públicas estaduais e municipais, bem como privadas não-confessionais desperdiçam 2 horas de aula por semana com ensino religioso, que é uma disciplina que vale nota. Essas duas horas-aula semanais seriam muito melhor aproveitadas se fossem destinadas às disciplinas de História, Língua Portuguesa ou mesmo Filosofia.

Com relação a sua pergunta sobre os corruptos, ladrões e picaretas que estão no governo, já tem mobilização pra acabar com a tal bancada evangélica, não fique preocupado com isso.
blogger disse…
O ensino religioso e de fundamental importancia nas escolas publica.A finalidade do mesmo não é privilegiar nenhuma religião,e sim preparar a criança e adolescente para que Compreenda a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas...A disciplina e muito importante nas escolas.
Bruno disse…
pra isso existe aulas de cidadania nao de religiao, cidadania e religiao sao coisas completamente diferentes
Anônimo disse…
Creio que o ensino religioso até poderia ser lecionado, desde que de ponto de vista neutro, sem impor nenhuma religião ou existência de qualquer deus. Afinal, se é ensino religioso, existiram religiões desde antes do antigo egito, e isso deixaria um pouco mais de espaço a aulas de história para levar ao conhecimento histórico, político e social do mundo.
Unknown disse…
Caro blogger. Em nenhum momento precisamos recorrer à religião para desenvolvermos as habilidades sociais e intelectuais que citou. Muito pelo contrário, tenho certeza que a imposição do ensino religioso será super tendenciosa, realizando pregações para uma ou outra crença.
Digo isso porque duvido que algum religioso faria questão de se ter uma disciplina que colocasse sua própria crença em dúvida, visto que há mais de 5000 crenças no mundo, e a adesão à uma ou outra deve-se à questão histórica ou mesmo de localidade da pessoa.
Unknown disse…
Eu já tive aula de ensino religioso, sinto muito senhor "blogger", nao se ensina cidadania nem nada do que você disse, é apenas pregação idiota e baboseiras de crente. Querem te enfiar a religião goela baixo, eu particularmente me retirava da sala toda sexta feira, pois era o dia da semana que tinha essa aula totalmente INÚTIL.
Bruno de Moura disse…
Paulo Lopes,

Acho que o Termo "submeter" não é o mais adquado. Passa uma idéia de imposição... restrição de liberdade, quando na verdade tal imposição estaria mais na obrigatoriedade do ensino religioso nas escolas do que sua facultatividade.
Anônimo disse…
Deixe que os pais ensinem religião aos seus filhos(mesmo que eu não concorde), e não tirar dinheiro público para isso.
Unknown disse…
Se a intenção é a compreensão da cidadania, com participação social e política, bem como o exercício dos deveres e direitos (nesta ordem e não ao contrário). Então o que deveria se colocar novamente na grade curricular seria a disciplina de Educação Moral e Cívica, que tem a finalidade de trabalhar exatamente esses aspectos e não o ensino da religião como substituta das normas de conduta de um Estado laico.
Unknown disse…
Se a intenção é a compreensão da cidadania em seus aspectos sociais e políticos, bem como o exercício dos deveres e direitos (nesta ordem e não ao contrário). Então o correto seria reintroduzir a disciplina de Educação Moral e Cívica na grade curricular e não utilizar a religião para dissimular as normas de conduta de um Estado laico. Isso é desonesto, pois vincula a religião aos princípios éticos e morais da sociedade sem que isso reflita a realidade social, afinal, aquilo que determina as normas de conduta social são a Constituição e os Códigos de Direito e não dos dogmas de uma religião, seja ela qual for...
Anônimo disse…
blogger, Ensinar religião para crianças nas escolas é a mesma coisa que alienar elas. Tenho certeza que esse "ensino religioso" vai ser ensinado como VERDADE ABSOLUTA e com isso as crianças vão aceitar ja que não tem conhecimento o suficiente para questionar e fazer escolhas. Com isso se forma mais alienados.
Anônimo disse…
Duvido muito que entre pois como esse pais é uma merda praticamente dominado pela religião, provavelmente nem vão querer botar o ateismo no meio para que as crianças não pense "Mas se isso é verdade, pq os ateus não acredita?" ai se inicia o questionamento, coisa que os religiosos odeiam.
O problema é menos a aula de religião e mais de como ela é ensinada. Uma coisa é você usar uma disciplina pra ensinar sobre diferentes religiões, o que elas pregam e acreditam de maneira igual a justa, para que o aluno tenha um discernimento básico e não fique falando besteiras sobre religiões que na verdade desconhece. Se fosse assim, seria ótimo. O problema é que na prática a aula de religião é uma catequese disfarçada.

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Drauzio Varella afirma por que ateus despertam a ira de religiosos

Polarização política exacerba o fundamentalismo religioso. É hora de mais ateus saírem do armário

Estudante expulsa acusa escola adventista de homofobia

Arianne disse ter pedido outra com chance, mas a escola negou com atualização Arianne Pacheco Rodrigues (foto), 19, está acusando o Instituto Adventista Brasil Central — uma escola interna em Planalmira (GO) — de tê-la expulsada em novembro de 2010 por motivo homofóbico. Marilda Pacheco, a mãe da estudante, está processando a escola com o pedido de indenização de R$ 50 mil por danos morais. A primeira audiência na Justiça ocorreu na semana passada. A jovem contou que a punição foi decidida por uma comissão disciplinar que analisou a troca de cartas entre ela e outra garota, sua namorada na época. Na ata da reunião da comissão consta que a causa da expulsão das duas alunas foi “postura homossexual reincidente”. O pastor  Weslei Zukowski (na foto abaixo), diretor da escola, negou ter havido homofobia e disse que a expulsão ocorreu em consequência de “intimidade sexual” (contato físico), o que, disse, é expressamente proibido pelo regulamento do estabelecimento. Co...

MP pede prisão do 'irmão Aldo' da Apostólica sob acusação de estupro

Video: autor de mosaicos de Aparecida foge de confronto sobre abuso de mulheres

Iemanjá decapitada teria sido vítima de intolerância religiosa

A cabeça da deusa foi deixada intacta na base da estátua A estátua de Iemanjá que fica defronte a uma praia turística de Cabo Branco, em João Pessoa (PB), foi decapitada no início da semana por pessoas sobre as quais a polícia não conseguiu obter informações. A imagem de 2,5 metros de altura tem cerca de 20 anos. A cabeça foi deixada intacta, na base de concreto da deusa das águas. Instalada na Praça Iemanjá, a imagem nunca tinha sofrido atos de vandalismo. Mãe Renilda, presidente da federação de cultos afro-brasileiros da Paraíba, afirmou que a decapitação “foi intolerância religiosa”. “Estamos tristes e indignados”, disse. “Por que decapitar e deixar a cabeça certinha no chão?” O Conselho Estadual dos Direitos Humanos, presidido pelo padre João Bosco, publicou nota repudiando "o desrespeito à diversidade religiosa". Fernando Milanez Neto, chefe da Coordenadoria do Patrimônio Cultural da prefeitura, afirmou que gostaria de acreditar que a violência contra a ima...

Pastor americano de ‘cura’ gay é acusado de abusar de dois fiéis

Pastor pedia que fiéis se masturbassem  para avaliar "força espiritual" deles O reverendo Ryan J. Muelhauser (foto), 44, está respondendo à Justiça de Minnesota (EUA) à acusação de ter abusado sexualmente de dois fiéis, em diferentes ocasiões, durante sessões de "cura" gay. Ele é pastor sênior da Lakeside Christian Church's , que é uma denominação conhecida por oferecer reversão da homossexualidade por intermédio de orações e aconselhamento. Os relatos dos denunciantes se assemelham. Um deles falou que o pastor pedia que ele colocasse o pênis para fora da calça e se masturbasse, de modo a demonstrar a sua “força espiritual”. Ambos os fiéis afirmaram que Muelhauser os acariciava durante as sessões. O assédio do pastor ocorreu ao longo de dois anos em um local dentro da igreja e na casa de um parente de um dos denunciantes. Na avaliação de autoridades judiciais, o fato de ter havido consentido para o assédio, pelo menos até um certo momento, não ser...

Seleção feminina de vôlei não sabe que Brasil é laico desde 1891

Título original: O Brasil é ouro em intolerância Jogadoras  se excederam com oração diante das câmeras por André Barcinski para Folha Já virou hábito: toda vez que um time ou uma seleção do Brasil ganha um título, os atletas interrompem a comemoração para abrir um círculo e rezar. Sempre diante das câmeras, claro. O mesmo aconteceu sábado passado, quando a seleção feminina de vôlei conquistou espetacularmente o bicampeonato olímpico em cima da seleção norte-americana, que era favorita. O Brasil é oficialmente laico desde 1891 e a Constituição prevê a liberdade de religião. Será mesmo? O que aconteceria se alguma jogadora da seleção de vôlei fosse budista? Ou mórmon? Ou umbandista? Ou agnóstica? Ou islâmica? Alguém perguntou a todas as atletas e aos membros da comissão técnica se gostariam de rezar o “Pai Nosso”? Ou será que alguns se sentiram compelidos a participar para não destoar da festa? Será que essas manifestações públicas e encenadas, em vez de prop...