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Mostrando postagens com o rótulo Rio

Milícias adotam a visão de mundo do pentecostalismo para se reorganizarem

Professora sem religião diz ser católica para poder dar aula no ensino religioso

Uma professora de religião de uma escola estadual de Região Metropolitana do Rio disse ter sido obrigada a declarar ter uma crença para poder dar aula de ensino religioso. Embora não siga nenhuma religião, ela teve de obter da Igreja Católica um atestado de fé assinado por um bispo. Isso significa, na prática, que professores sem religião ou ateus não podem dar aula de religião nas escolas estaduais do Rio. Nos Estados Unidos, uma pesquisa apurou que quem mais sabe sobre religiões são os ateus. Ao dar entrevista à jornalista Fernanda Baldioti, do Projeto #Colabora, a professora pediu que seu nome não fosse publicado, para não correr o risco de retaliações. A professora disse que os seus coordenadores lhe impõem projetos de proselitismo cristão. Ela citou como exemplo a Páscoa. A proposta dela é ensinar a importância dessa data como manifestação cultural no Brasil e quais são suas origens e significados para o judaísmo e cristianismo. Mas, pela orientação da escola, ela ter

MPF apura denúncia sobre pastor de traficantes que persegue terreiros

Bandidos evangélicos perseguem seguidores de  religiões de matriz africana O MPF (Ministério Público Federal) no Rio está investigando a denúncia de que um pastor de traficantes está proibindo o funcionamento de terreiros.

Polícia Civil do Rio indicia cinco suspeitos de integrar milícia evangélica

A Polícia Civil de Rio indiciou cinco traficantes suspeitos de integrar a milícia evangélica que tem atacado terreiros de umbanda e candomblé.

Crivella corta verba do Carnaval. Bem feito para eleitores do Rio

O prefeito Marcelo Crivella (PRB), na foto, anunciou corte de 50% da verba prevista para o desfile do Carnaval de 2018.

Assembleia do Rio é usada para celebração de cultos e missas

O próprio arcebispo dom Orani celebra missa no espaço legislativo Evangélicos e católicos se apossaram do auditório Senador Nelson Carneiro, da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, para a realização de suas atividades. O pastor Joel Vilon da Costa (assessor parlamentar da deputada Graça Pereira, do PSD), a ex-deputada Edna Rodrigues (pastora da Igreja Universal) e a deputada pedetista Miriam Rios (da Renovação Carismática) promovem ali toda a semana cultos e missas, respectivamente. Na próxima semana, por exemplo, haverá missa na terça-feira, culto na quarta e encontro católico na quinta. A missa será celebrada por dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio. Alguns deputados afirmaram ao “Globo” que já foram impedidos de usar aquele espaço do sexto andar do prédio anexo ao prédio principal da Assembleia porque estava ocupado por religiosos. Daniel Sarmento, procurador regional da República, disse que o auditório só deveria ser usado para o debate do interesse de toda a

Prefeito do Rio vai liberar verba para a Marcha para Jesus

Eduardo Paes garantiu dinheiro para o evento religioso Silas Malafaia  terá à sua disposição recursos dos cofres públicos para custear, ao menos em parte, a Marcha para Jesus que será realizada em maio. O prefeito Eduardo Paes (PMDB) já informou ao pastor que não haverá problema para a liberação do dinheiro. Os dois deverão acertar nos próximos dias o valor a ser sacado. Criada no Brasil por Estevam Hernandes, da Renascer, a marcha dos evangélicos no Rio é coordenada por Malafaia desde 2011, quando ele contou com o repasse oficial de R$ 2,5 milhões, devolvendo dos quais R$ 500 mil. Uma das críticas recorrentes de Malafaia aos ativistas gays é a de que eles financiam suas manifestações com dinheiro público, liberado principalmente por governos petistas. Em 2011, ao anunciar estar devolvendo o dinheiro não usado, ele comentou: “O povo de Deus é correto. Quero ver a parada gay devolver algum dinheiro de evento.” A rigor, em cumprimento ao Estado laico, a prefeitura do Rio não pode

Vereador e pastor de Malafaia concede medalha ao seu chefe

Isquierdo disse que deve muito ao seu líder No Rio, o vereador Alexandre Isquierdo (PMDB), na foto, propôs e a Câmara aprovou a concessão da medalha "Pedro Ernesto" ao pastor Silas Malafaia, que tem se destacado por suas opiniões polêmicas sobre homossexualidade. Isquierdo está fazendo uso de seu mandato popular para homenagear o seu chefe, porque ele é pastor auxiliar na igreja de Malafaia, a Assembleia de Deus Vitória em Cristo. Malafaia apoiou Isquierdo na campanha política, e agora o vereador admitiu que a medalha “é uma forma de reconhecimento, de gratidão”. “Sei que tudo que envolve o pastor Silas é polêmico, mas é uma prerrogativa do vereador fazer essas homenagens”, disse Isquierdo ao “O Globo”. “O que não pode é aprovar [a homenagem] para um bandido.” Isquierdo recebeu apoio de Malafaia na campanha eleitoral O PSOL emitiu nota com o esclarecimento de que a homenagem só foi aprovada sem questionamento porque a proposta de Isquierdo foi votada simbolic

Seita abusa de adolescente em ritual de fim de mundo

Líder usou calendário maia para convencer jovem a se submeter a provas e sacrifícios O MP (Ministério Público) do Estado do Rio denunciou a seita Centro de Estudos de Autoconhecimento e quatro pessoas acusadas de violentar uma adolescente de 17 anos no dia 12 de dezembro de 2012 em Niterói, manipulando-a com a ideia de que o fim do mundo estava próximo. A Justiça decretou a prisão preventiva de Ailton Aires Araujo Júnior, líder da seita e foragido, e de suas seguidoras Livia Vasconcelos, Jansen Lima Araújo e Maria Madalena Batista Vasconcelos. Segundo a denúncia (acusação formal à Justiça) do MP, Ailton e as seguidoras doutrinaram a adolescente ao longo de seis anos com previsões de fim dos tempos, tendo como base uma interpretação do calendário maia. Eles convenceram a jovem que, para ser salva, ela teria de ser submetida a provas e sacrifícios, entre os quais relacionamento sexual. Não houve conjunção carnal, mas atos de conotação sexual envolvendo Ailton e duas de suas

Polícia do Rio prende pastor que chefiava milicianos

O pastor da Igreja Deus é a Luz era temido até pelos milicianos A Polícia Civil prendeu hoje (6) o pastor Dijanio Aires Diniz, conhecido como Pastor, por ser o chefe da milícia “Liga da Justiça”, uma das mais violentas do Rio de Janeiro. O Pastor usava o seu templo, a Igreja Pentecostal Deus é a Luz, em Campo Grande, para comandar a organização que atuava em cinco bairros da zona oeste do Rio. Em conjunto com o Ministério Público do Estado, na operação batizada de “Pandora 2”, a polícia prendeu preventivamente 13 pessoas acusadas de serem da Liga, incluindo o ex-PM Carlos Henrique Garcia Ramos, o Henrique, que dividia o comando da organização com o Pastor. Todos foram denunciados (acusação formal) à Justiça pelo Ministério Público por formação de quadrilha, agiotagem e extorsão. A Liga emprestava dinheiro com a cobrança de juros de até 30% ao mês. A organização explorava o transporte alternativo (em peruas) e máquinas caça-níqueis, vendia ilegalmente combustíveis e cobra

Arcebispo associa avanço da violência ao 'ateísmo prático'

Dom Battisti escreveu ser preciso temer a Deus Dom Anuar Battisti (foto), 59, arcebispo de Maringá (PR), associou o recrudescimento da violência em São Paulo, Rio e Santa Catarina, entre outros fatores, à “onda do ateísmo prático”, porque ele acredita que “a razão base de toda a violência é a falta de Deus”. Battisti expressou em seu blog o dogma segundo o qual o homem é intrinsecamente perverso e que, para ser bom, precisa temer a Deus. “Todo aquele que teme a Deus, ou seja, que coloca Deus em primeiro lugar, jamais vai roubar, assaltar, matar, usar qualquer tipo de violência”, afirmou. Para ele, ”o distanciamento de uma experiência do Deus Amor, de um Deus presente, que ama a todos, que não condena o pecador e sim o pecado, leva qualquer pessoa ao temor de Deus”. O arcebispo também atribuiu a violência à “intromissão exagerada dos meios modernos de comunicação social” e ao “indiferentismo religioso, leva o ser humano ser dono da verdade e definidor do seu destino”. Afir

Vaticano quer US$ 10 mi da agência que levar fiéis para Rio em 2013

O encontro dos jovens ocorrerá em paralelo à visita do papa O Vaticano está cobrando US$ 10 milhões (R$ 20,2 milhões pela cotação de hoje do dólar) da agência de turismo brasileira que se interessar levar para o Rio em 2013 jovens de diferentes países para a 28º Jornada Mundial da Juventude. TAM Viagens, CVC e Stella Barros consideram o valor muito alto, de acordo com o site da Veja, que não tem detalhes da negociação, que continua. O encontro dos jovens católicos ocorrerá em paralelo à vista do papa Bento 16 ao Brasil. A 27ª Jornada foi realizada em 2011 na Espanha, sob críticas de não católicos de que o país, em crise econômica, estava tendo gasto para garantir a infraestrutura do evento. As críticas foram rebatidas pela Igreja com o argumento de que a jornada injetou dinheiro na indústria de turismo do país. Com informação de Lauro Jardim . Pedrinha da beatificação de Irmã Dulce custa R$ 35. maio de 2011 Turismo religioso.

No Rio, igrejas funcionam como comitês de campanha política

No Estado do Rio, alguns templos de igrejas pentecostais estão funcionando como se fossem também comitês de campanha de candidatos nas eleições municipais deste ano. O templo da Igreja Primitiva do Amor em Nova Iguaçu, cidade de 800 mil habitantes que fica a 28 km da capital, é um exemplo. Ele está promovendo a candidatura a vereador do petista Sebastião Berriel. Para atrair eleitores, na quarta-feira o templo ofereceu os serviços de cadastramento no Bolsa Família, preenchimento de fichas de aposentadoria, aplicação de flúor, entre outros programas mantidos por órgãos oficiais. Os interessados tiveram de apresentar o título de eleitor. O Ministério do Desenvolvimento Social informou que o cadastramento do Bolsa Família só pode ser feito pela prefeitura. O pastor Raimundo Jesus disse que o interesse da igreja foi o de prestar um serviço à população. Em São João de Meriti, cidade de 500 mil habitantes a 20 km do Rio, um templo da Assembleia de Deus dos Últimos Dias também faz c

Espíritas criticam a adoção do ensino religioso nas escolas do Rio

O Conselho Espírita do Estado do Rio não aderiu ao ensino religioso adotado nas 80 escolas da cidade do Rio por discordar que os estudantes recebam orientação de cunho confessional. Em consequência disso, a Secretaria Municipal de Educação extinguiu as dez vagas que tinha reservado para professores de espiritismo. Foram contratados por concurso 45 professores católicos, 35 evangélicos e dez de religiões afro-brasileiras. Todos tiveram de apresentar recomendação das igrejas as quais estão ligados. As aulas começam no segundo semestre para a 4º série. Cristina Brito, porta-voz do conselho, disse que os interessados poderão obter gratuitamente conhecimento sobre espiritismo em mais 700 endereços do Rio. “Não há sentido pagar para que professores deem aula da religião nas escolas municipais”, disse. O Conselho já tinha se manifestado contra o ensino religioso em 2000, quando o então governador Anthony Garotinho sancionou lei instituindo essa modalidade confessional nas escolas estadua

Justiça pune ex-prefeito por ter liberado verba à Igreja Católica

Cesar Maia foi condenado por menosprezar o Estado laico Em ação movida pelo Ministério Público do Estado do Rio, a 13ª Vara Empresarial da Capital condenou ontem (7) por improbidade administrativa o ex-prefeito Cesar Maia (foto) por ter liberado verba em 2004 para a construção da Igreja de São Jorge. A sentença se estende aos diretores à época da empresa municipal que cuida da urbanização, a Rio Urbe. A Mitra Arquiepiscopal do Rio, a beneficiária da verba, foi condenada por enriquecimento ilícito. Maia não poderia ter feito a destinação de recursos porque a laicidade do Estado brasileiro, estabelecida na Constituição, proíbe que qualquer instância de governo financie ou se envolva com interesses de crenças religiosas. A Justiça determinou a cassação dos direitos políticos dos réus por cinco anos e o ressarcimento aos cofres públicos de R$ 149.432 (mais correção), que é o valor que Maia repassou à Mitra por intermédio da Studio G Construtora Ltda. Os réus vão recorrer

Marcha para Jesus no Rio contou com verba de R$ 2,48 milhões

A prefeitura do Rio de Janeiro liberou R$ 2,48 milhões para a realização ontem (sábado, 19) da Marcha para Jesus, que reuniu cerca de 300 mil evangélicos de diferentes denominações. Foi a primeira vez que o evento no Rio contou com verba oficial e apoio institucional da Rede Globo. O dinheiro foi aprovado para a montagem de palco, sistema de som e decoração. O pastor Silas Malafaia, um dos responsáveis pela organização da marcha, disse que vai devolver R$ 410 mil porque o encontro teve também o apoio de sua igreja, a Assembleia de Deus Vitória em Cristo. “O povo de Deus é correto”, disse. “Quero ver a parada gay devolver algum dinheiro de evento.” Pela Constituição, que determina a laicidade do Estado, a prefeitura não pode conceder verba à atividade religiosa. Mas o prefeito Eduardo Paes (PMDB), que compareceu à abertura da marcha, disse que o seu papel é apoiar todos os eventos, como os evangélicos e católicos e a parada gay. A marcha começou às 14h e contou com sete trios

Rio gasta R$ 2,9 milhões no festival evangélico da Globo

Foi Malafaia que sugeriu à Globo a realização do Promessas A prefeitura do Rio gastou R$ 2,9 milhões com a infraestrutura do Festival Promessas, de músicas gospel, realizado no dia 10, um sábado, no Aterro do Flamengo para a gravação de um especial da Rede Globo. Os gastos foram calculados para um público de 200 mil pessoas, mas compareceram apenas 20 mil, embora a apresentação tivesse incluído as principais estrelas desse tipo de música. Os gastos são questionáveis primeiro porque a prefeitura financiou um evento de caráter religioso, o que a Constituição impede por se incompatível com o Estado laico, e, segundo, os recursos públicos beneficiaram uma emissora TV do setor privado. O festival vai ao ar hoje (18) a partir das 13h. Temendo a repetição do fiasco na audiência da emissora, a cantora e pastora Ana Paula Valadão e o pastor Silas Malafaia fizeram apelo aos fiéis para que não deixassem de ver o programa. A Folha de S.Paulo informou que Promessas surgiu de uma sugestão

No Rio, 32% dos pais de estudantes rejeitam o ensino religioso

Pesquisa feita no início do ano pela prefeitura do Rio de Janeiro com 6.000 pais de estudantes mostra que 32% deles rejeitaram para seus filhos o ensino religioso. Trata-se, portanto, de um taxa bem acima dos 13,32% da população que declarou sem religião, de acordo com o Novo Mapa das Religiões levantado pela Fundação Getúlio Vargas com dados de 2009 do POF (Pesquisa de Orçamento Familiar), do IBGE. O prefeito Eduardo Paes (PMDB) sancionou ontem a lei que instituiu o ensino religioso facultativo nas escolas públicas, em decisão já prevista porque a proposta dessa modalidade de matéria foi apresentada pelo próprio Executivo. Os alunos cujos pais descartaram esse tipo de ensino vão ter aulas de “valores básicos”. Do total dos pais, 42% informaram ser católicos; 23% evangélicos; e 3% outras religiões. Como base nesses dados, a prefeitura vai contratar por concurso 600 professores de religião para começar a dar aula no próximo ano letivo. A Secretaria Municipal de Educação ainda

Evangélicos defendem ensino religioso e criticam laicismo

A Omebe (Ordem dos Ministros Evangélicos do Brasil) criticou o parecer do CME (Conselho Municipal de Educação) do Rio contra a implantação do ensino religioso nas escolas públicas. No entendimento do Conselho, o esse tipo de ensino  deve ficar fora do currículo escolar porque não se trata de uma “área de conhecimento específico”. O pastor Francisco Nery, coordenador do departamento de ensino religioso da Omebe, afirmou que decisões como a do conselho “privam o aluno da oportunidade de escolha e estabelece uma ditadura do laicismo”. O CME é constituído por doze conselheiros – seis do governo municipal e seis da sociedade civil. A aprovação do parecer foi por unanimidade. Para o Conselho, a Secretaria de Educação do Rio, antes de tomar uma decisão, deve aguardar o julgamento pelo STF (Supremo Tribunal Federal) de uma ação de inconstitucionalidade proposta pelo Ministério Público em relação o ensino religioso. O CEME é um órgão consultivo, mas normalmente seus pareceres são s