O economista José Cândido do Amaral Filho (foto), 48, passou com seus dois filhos no dia 18 de janeiro, um domingo, pela praça do Índio, em Brasília, e não gostou do que viu: dois moradores de rua estavam trocando carícias. “Um homem estava beijando o peito de outro homem”, diria ele depois à polícia. Um dia depois daquele domingo, Amaral foi de moto à praça, que fica a 200 metros de sua casa, e matou com tiros na cabeça Paulo Francisco de Oliveira Filho, 35, e Raulhei Fernandes Mangabeiro, 26. Ao Correio Braziliense, ele disse que o seu “sangue subiu à cabeça” quando achou que os mendigos tinham roubado uma tocha de iluminação de seu jardim. “Eu queria limpar a praça”, falou. Amaral confessou tudo porque as investigações indicavam ser ele o assassino. Há testemunhas de que o matador usava uma moto Falcon. Três dias depois do crime, Amaral deu queixa de furto da moto, mas não convenceu os policiais e passou a ser suspeito. Ele admitiu que ter registrado um B.O. (Boletim de
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