A camelô Benigna Leguizamón há seis anos procurou o padre de sua paródia para confessar que tinha dado à luz a um filho de Fernando Lugo, bispo da província paraguaia de San Pedro. Ela esperava ser perdoada para acalmar suas angústias, mas o que ouviu foi uma condenação. Disse o padre: “Você é pecadora e vai para o inferno, o inferno eterno”.
Esse episódio foi relatado pelo jornal argentino Clarín.
Benigna, 27, é a segunda mulher das três que anunciaram à imprensa que tiveram um filho com Lugo, atual presidente do Paraguai.
As outras são a professora Damiana Hortensia Morán, 39, e Viviana Carrilho, 26. Esta foi seduzida pelo bispo quando tinha 16 anos. Hoje, ela estaria morando com Lugo.
Pelo menos outras seis mulheres afirmam ter filho com o ex-bispo. O governo paraguaio tem uma comissão só para tratar desses e outros casos de paternidade reclamada e Damiana criou uma associação de ex-mulheres do Lugo para que tenham assistência jurídica, embora ela mesma não vá acionar o ex-amante na Justiça.
Benigna conheceu Lugo quando tinha 18 anos. Procurou o bispo para obter ajuda da igreja. Mãe solteira, o pai de seu filho não lhe dava nenhum dinheiro. E a ‘ajuda’ que teve do O bispo suspendeu o dinheiro em outubro de 2003, quando terminou o relacionamento entre os dois, como se isso o desobrigasse de manter o filho, deixando a responsabilidade só por conta da camelô.
Ela disse que o filho uma vez telefonou para o pai e pediu uma bicicleta. Ele falou que daria o presente, mas ficou só na palavra.
O padre condenou Benigna ao fogo eterno sem se dar conta de que ela e muitas outras paraguaias já estão em um inferno.
O Centro Paraguaio de Estudo Nacional da População entrevistou 4 mil mulheres entre 14 e 40 anos e constatou que 80% delas sofreram abuso sexual e que 30% fizeram parto em casa. Entidades não governamentais estão aproveitando o caso Lugo para sensibilizar os pais dos filhos de mães solteiras a assumirem as responsabilidades, afetivas e financeiras.
A advogada Clara Rosa Gagliardone não acredita que a campanha dê resultados. Porque no Paraguai, afirma, o machismo está enraizado nos costumes e há uma permissividade total em relação aos varões.
Mesmo quando, acrescento, esses varões são sacerdotes, que são porta-estandartes da moral, mas a alheia, não a deles.
Caso dos filhos do ex-bispo Fernando Lugo.
Esse episódio foi relatado pelo jornal argentino Clarín.
Benigna, 27, é a segunda mulher das três que anunciaram à imprensa que tiveram um filho com Lugo, atual presidente do Paraguai.
As outras são a professora Damiana Hortensia Morán, 39, e Viviana Carrilho, 26. Esta foi seduzida pelo bispo quando tinha 16 anos. Hoje, ela estaria morando com Lugo.
Pelo menos outras seis mulheres afirmam ter filho com o ex-bispo. O governo paraguaio tem uma comissão só para tratar desses e outros casos de paternidade reclamada e Damiana criou uma associação de ex-mulheres do Lugo para que tenham assistência jurídica, embora ela mesma não vá acionar o ex-amante na Justiça.
Benigna conheceu Lugo quando tinha 18 anos. Procurou o bispo para obter ajuda da igreja. Mãe solteira, o pai de seu filho não lhe dava nenhum dinheiro. E a ‘ajuda’ que teve do O bispo suspendeu o dinheiro em outubro de 2003, quando terminou o relacionamento entre os dois, como se isso o desobrigasse de manter o filho, deixando a responsabilidade só por conta da camelô.
Ela disse que o filho uma vez telefonou para o pai e pediu uma bicicleta. Ele falou que daria o presente, mas ficou só na palavra.
O padre condenou Benigna ao fogo eterno sem se dar conta de que ela e muitas outras paraguaias já estão em um inferno.
O Centro Paraguaio de Estudo Nacional da População entrevistou 4 mil mulheres entre 14 e 40 anos e constatou que 80% delas sofreram abuso sexual e que 30% fizeram parto em casa. Entidades não governamentais estão aproveitando o caso Lugo para sensibilizar os pais dos filhos de mães solteiras a assumirem as responsabilidades, afetivas e financeiras.
A advogada Clara Rosa Gagliardone não acredita que a campanha dê resultados. Porque no Paraguai, afirma, o machismo está enraizado nos costumes e há uma permissividade total em relação aos varões.
Mesmo quando, acrescento, esses varões são sacerdotes, que são porta-estandartes da moral, mas a alheia, não a deles.
Caso dos filhos do ex-bispo Fernando Lugo.
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