Técnica se baseia no patriarcalismo A constelação familiar é uma pseudoterapia que pode causar profundos e irreparáveis danos às pessoas, incluindo o suicídio. O alerta é do psicólogo cognitivo Bruno Farias . Trata-se de uma abordagem tóxica, diz ele, porque não possui comprovação científica e se baseia em misticismo, preconceitos e na culpa, de acordo com estudos holandeses e alemães. A técnica promove "o patriarcalismo, misoginia, homofobia e muito mais." A contundência de Farias na condenação à constelação familiar se contrapõe ao entusiasmo de psicólogos que adotam a prática e de pacientes em busca de cura para males do espírito. Nos últimos anos, a constelação familiar se popularizou no Brasil, firmando-se ainda mais com a pandemia do coronavírus , embora não tenha o reconhecimento do CFP (Conselho Federal de Psicologia) nem do CFM (Conselho Federal de Medicina). Desenvolvida pelo alemão Bert Hellinger (1925-2019), a técnica, de fato, não é fundamentada no método cient