Ao final do Governo Lula, o bispo Romualdo Panceiro Filho (foto), 50, o segundo na hierarquia da Iurd (Igreja Universal do Reino de Deus), recebeu um presente do então ministro Celso Amorim, das Relações Exteriores: um passaporte diplomático. Os portadores dessa identificação recebem tratamento diferenciado nos aeroportos e alfândegas no exterior, como dispensa de revista e eliminação da burocracia. A pedido do senador e pastor licenciado Marcelo Crivella (PRB-RJ), Panceiro fez parte do seleto grupo de parentes de Lula que foram agraciados com o mimo de Amorim: Luís Cláudio, 25, e Marcos Cláudio, 39, filhos, e o neto de 14 anos. Além dos diplomatas, o passaporte especial só pode ser concedido a autoridades governamentais, como presidente da República e parlamentares e a algumas poucas pessoas que representam os interesses do Brasil. O bispo Edir Macedo, 66, o chefão da Universal, tem passaporte diplomático desde 2007 porque existiria uma lei que concede o benefício a líderes d
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