Nota oficial do procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo, Fernando Grella Vieira (foto), rebate as acusações da TV Record de que o promotor Roberto Porto defende os interesses da Rede Globo.
Porto é um dos quatro promotores que assinam a denúncia (acusação formal à Justiça) contra o bispo Edir Macedo, fundador da Universal, e outras nove pessoas da igreja por formação de quadrilha e lavagem do dinheiro obtido com o dízimo.
Vieira assinala que o MPE (Ministério Público Estadual) “em hipótese alguma se deixará intimidar em razão de distorções dos fatos e das insinuações perpetradas com quem quer que seja”.
No domingo à noite, o “Repórter Record” disse que Roberto Porto chegou a ser punido por favorecer a Globo cedendo-lhe com exclusividade uma entrevista feita na prisão por integrantes do MPE com o traficante Fernandinho Beira-Mar. A entrevista foi ao ar em novembro de 2003 pelo Fantástico.
Grella disse, na nota, que “nenhuma ilegalidade foi constatada” e, por isso, o caso foi encerrado.
Sobre o fato de a denúncia do MPE ter sido aceita pela 9ª Vara Criminal cuja titular é uma juíza que teve um relacionamento estável com Porto, o procurador-geral disse que Patrícia Alvares Cruz encontra-se licenciada, foi substituída pelo juiz Gláucio Roberto Brittes e em nenhum momento ela analisou o caso. Além disso, afirmou, o envio da denúncia àquela vara se deu por intermédio de sorteio eletrônico, conforme é do procedimento.
A Iurd (Igreja Universal do Reino de Deus) encaminhou ontem à Justiça pedido de abertura de sindicância contra os promotores que apresentaram a denúncia.
Comentários
Se o MP não estivesse com medo e acuado, já teria desencadeado uma operação nacional, com busca e apreenção de documentos e grandes somas em dinheiro, que são guardadas nas casas do autodenominados bispos.
Imagine se fossoe um cidadão comum... ai a coisa ia ser bem diferente:Escracho na mídia(para gerar o clamor público) todo mundo grampeado, o braço armado do MP(graeco,pic e etc) vigiando e fimando os passos do cidadão e por fim uma gigantesca operação para prender o sujeito em casa."Que país é este?"
Por que este medo? Para meus amigos (os caras da iurd), os subterfúgios da lei, para os meus inimigos (nós os vis mortais) os rigores da lei.
Agora eu sei da venda na cara da justiça, é para tampar a vergonha que ela está sentindo da própria justiça. Este país está uma vergonha.
Postar um comentário