Pular para o conteúdo principal

Na democracia ninguém pode impor sua crença à sociedade


Cala a boca

O jornalista Hélio Schwartsman escreveu na Folha de S.Paulo que seria compreensível a não aceitação por parte de um muçulmano do Afeganistão da liberdade de expressão dos outros.

“Supondo que ele jamais tenha saído de sua aldeia e que a educação que recebeu se limite a alguns anos frequentando madrassas [...].”

O que o jornalista lamentou é que ocorra censura no Brasil, um país onde as pessoas, multirreligiosas e multiétnicas, afirmou, têm acesso à educação formal.

“[...] Quando um juiz e um delegado, que supostamente leram e entenderam a Constituição, se valem do poder do Estado para censurar manifestações artísticas que nos perguntamos se nossa democracia é mesmo viável.”

Schwartsman estava se referindo à censura judicial em Jundiaí (SP) à peça do Jesus trans e ao delegado de Campo Grande (MS) que recolheu o quadro “Pedofilia”, por achá-lo criminoso, embora denuncie o abuso sexual.

Argumentou que quem não gosta de uma peça ou de um quadro basta não ver.

"Na democracia, o pecado é tentar impor crenças a quem delas não partilha."





Entenda, Holiday: crítica à religião é parte da democracia

A responsabilidade dos comentários é de seus autores.


Comentários

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Morre o americano Daniel C. Dennett, filósofo e referência contemporânea do ateísmo

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Entre os 10 autores mais influentes de posts da extrema-direita, 8 são evangélicos

Ignorância, fé religiosa e "ciência" cristã se voltam contra o conhecimento

Vídeo mostra adolescente 'endemoninhado' no chão. É um culto em escola pública de Caxias

Malafaia divulga mensagem homofóbica em outdoors do Rio

Oriente Médio não precisa de mais Deus. Precisa de mais ateus

Cartunista Laerte anuncia que agora não é homem nem mulher

Ateu, Chico Anysio teve de enfrentar a ira de crentes