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Na democracia ninguém pode impor sua crença à sociedade


Cala a boca

O jornalista Hélio Schwartsman escreveu na Folha de S.Paulo que seria compreensível a não aceitação por parte de um muçulmano do Afeganistão da liberdade de expressão dos outros.

“Supondo que ele jamais tenha saído de sua aldeia e que a educação que recebeu se limite a alguns anos frequentando madrassas [...].”

O que o jornalista lamentou é que ocorra censura no Brasil, um país onde as pessoas, multirreligiosas e multiétnicas, afirmou, têm acesso à educação formal.

“[...] Quando um juiz e um delegado, que supostamente leram e entenderam a Constituição, se valem do poder do Estado para censurar manifestações artísticas que nos perguntamos se nossa democracia é mesmo viável.”

Schwartsman estava se referindo à censura judicial em Jundiaí (SP) à peça do Jesus trans e ao delegado de Campo Grande (MS) que recolheu o quadro “Pedofilia”, por achá-lo criminoso, embora denuncie o abuso sexual.

Argumentou que quem não gosta de uma peça ou de um quadro basta não ver.

"Na democracia, o pecado é tentar impor crenças a quem delas não partilha."





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