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Mostrando postagens com o rótulo Hélio Schwartsman

Carta aberta de um ateu a Damares Alves: 'Não mexa com a minha Netflix'

Hélio Schwartsman / Folha

Atentado a mando de Deus? Ou Adélio está mentindo ou é vitima de ilusão mental

Hélio Schwartsman para Folha Adélio Bispo de Oliveira, autor do atentado contra Jair Bolsonaro, diz que o ataque foi “a mando de Deus”. Como sabemos que não foi?

Perigo da mistura de religião com política é a radicalização, diz jornalista

Não dá para  negociar com quem segue verdades absolutas [opinião] O eleitor é soberano e o seu voto pode ser determinado inclusive por suas crenças religiosas.

STF cometeu crime ao autorizar ensino religioso confessional

Vítima do Supremo Tribunal Federal Ao autorizar o ensino religioso confessional nas escolas públicas, o Supremo Tribunal Federal cometeu “um pequeno crime” contra as crianças, escreveu o jornalista Hélio Schwartsman.

Na democracia ninguém pode impor sua crença à sociedade

Cala a boca O jornalista Hélio Schwartsman escreveu na Folha de S.Paulo que seria compreensível a não aceitação por parte de um muçulmano do Afeganistão da liberdade de expressão dos outros.

Jornalista lembra que gastou apenas R$ 418 para ter uma igreja

O jornalista Hélio Schwartsman lembrou em seu espaço na Folha de S.Paulo que em 2009, para escrever uma reportagem, abriu uma igreja gastando apenas R$ 418 e em cinco dias úteis não consecutivos.

Lição do caso da evangélica que se recusou a estudar Zeus

por  Hélio Schwartsman para Folha de S.Paulo Nos anos 80, quando eu fazia a cadeira de grego clássico na USP, havia uma aluna evangélica. Numa prova, não lembro bem em qual semestre, nos foi dada a tarefa de traduzir para o português um texto que falava de Zeus, Hera e outros deuses pagãos. A estudante se recusou a fazer o teste, alegando que escrever aqueles nomes "nojentos" ia contra sua religião.

Islã radical ajuda a dar um sentido existencial a malucos

Omar Matenn matou mais de 50 frequentadores de boate gay em Orlando, nos Estados Unidos por Hélio Schwartsman para Folha de S.Paulo A internet, ao proporcionar comunicação instantânea e ilimitada, vem apagando as fronteiras entre profissionais estabelecidos e diletantes nos mais diversos ramos de atividade. Donos de carros agora podem fazer um dinheirinho como motoristas de Uber. Proprietários de imóveis são seduzidos para atuar no setor de hotelaria através de aplicativos como o Airbnb. O terrorismo não é uma exceção.

Corão condena os gays da Terra, mas exalta os do Paraíso

'Mancebos eternamente jovens' do Éden por Hélio Schwartsman para Folha de S.Paulo Os indícios agora sugerem que Omar Mateen, o autor do atentado contra a boate gay de Orlando, tinha tendências homossexuais. Ele já havia frequentado a casa noturna e era usuário de um aplicativo para marcar encontros gays.

Projeto que libera 'pilula do câncer' é acinte à ciência

por Hélio Schwartsman para Folha de S.Paulo A ciência está longe de ser perfeita e não é tão racional quanto gostaríamos de crer. Ainda assim, é o mais racional dos métodos que desenvolvemos para descobrir coisas (hesito em escrever "verdades") sobre o mundo e não é exagero afirmar que a ela devemos boa parte da bonança material de que a humanidade hoje se beneficia.

Crer em deuses oniscientes é adaptação biológica, diz autor

por Hélio Schwartsman para Folha A religião vai acabar? A resposta é "provavelmente não". Embora Deus esteja no fundo do poço na Europa, particularmente nos países do norte, onde a frequência a igrejas e a crença em entidades sobrenaturais só despencam, o ser humano vem de fábrica com uma série de vieses cognitivos que praticamente imploram para que sejamos religiosos. Essa é a tese do biólogo evolucionista e cientista político Dominic Johnson, de Oxford.

Cabe à mulher decidir sobre aborto, não Estado ou religião

Hélio Schwartsman para Folha Hoje vou discordar do editorial da Folha publicado no último domingo. Não acho que a descriminalização do aborto deva ser decidida em plebiscito, como defendeu o texto. A consulta direta à população é uma excelente ferramenta para definir uma série de políticas públicas, que vão das prioridades orçamentárias a normas de convívio social, mas penso que ela não serve bem para lidar com direitos e garantias fundamentais – o que, no fundo, é o caso do aborto.

Sites religiosos de namoro podem estimular a radicalização

por Hélio Schwartsman para Folha de S.Paulo 'Uma das consequência será a radicalização de posições ideológicas e religiosas' Deu na Folha. Se você é evangélico e está em busca de um(a) parceiro(a), já pode encontrá-lo através do site Divino Amor, especializado em unir casais que frequentam igrejas protestantes. O Divino Amor, que já conta com quase 2 milhões de usuários, segue os passos de outras ferramentas individualizadas para religiões, como o judaico JSwipe e o Namoro Católico. Isso vai dar certo? Décadas de pesquisas sobre o que faz com que pessoas se sintam atraídas uma pela outra e as mantém juntas mostram que a religião é importante. De acordo com um estudo de 2011, de John Alford e colaboradores, pertencer à mesma igreja é o fator mais relevante, seguido por preferências ideológicas e hábitos etílicos. Traços de personalidade, como extroversão/introversão, e características físicas, como peso, altura e tamanho do lóbulo auricular, também apresentam corre

Agnosticismo não faz sentido na vida prática, afirma jornalista

É impossível ficar  em cima do muro  no dia-a-dia Não há como provar a existência ou inexistência de Deus, e, a partir disso, a única posição filosoficamente aceitável é o agnosticismo. Mas no dia-a-dia do mundo real não faz sentido ser agnóstico porque o indivíduo tem de se comportar com houvesse ou não um Deus. O jornalista Hélio Schwartsman, da Folha, recorreu a esse argumento do cético Michael Shermer para enriquecer a questão levantada por João Pereira Coutinho, no mesmo jornal, de que sobre a existência ou não de Deus não se pode concluir nada. “Quando se trata do mundo real, ou o sujeito age como se houvesse um Deus pessoal ao qual terá de prestar contas no final dos tempos, ou como se não houvesse”, escreveu Schwartsman . “É por isso que eu não hesito em me declarar ateu”, afirmou. “Faz pelo menos duas gerações que Jeová não pauta a vida de ninguém na minha família — e a crença (ou descrença) religiosa se transmite geneticamente de pais para filhos na pro

Filósofo questiona a concepção neodarwinista da natureza

Título original: Mente e cosmo por Hélio Schwartsman para Folha "Alguns argumentos de Nagel são fracos" Ele é um homem de impecáveis credenciais acadêmicas e ateias. Um dos mais respeitados filósofos dos EUA, orientando de John Rawls, professor da Universidade de Nova York, autor de inúmeros textos em que declara sua descrença, Thomas Nagel [foto] vem causando alvoroço com a publicação de Mind and Cosmos , que saiu em setembro. O subtítulo esclarece as razões da celeuma: por que a concepção materialista neodarwinista da natureza é quase certamente falsa. É um livro gostoso de ler, embora denso, e que levanta pontos importantes. Para Nagel, num eco do problema mente-corpo, as explicações científicas para questões como consciência, intencionalidade e valor são necessariamente incompletas, o que cobra uma mudança de paradigma. Minha impressão, porém, é a de que o autor errou na mão. Não é de hoje que o filósofo trava uma batalha contra o reducionismo científico

Não dá para impedir influência da religião no voto, diz Schwartsman

Título original: Santa eleição por Hélio Schwartsman para Folha Sou um ardoroso defensor da laicidade do Estado, mas receio que ela não possa ser estendida para eleições, como parece querer boa parte dos intelectuais e políticos mais à esquerda. Não me entendam mal. Também eu gostaria que questões de fé, como a filiação religiosa dos candidatos e suas posições em relação a aborto, eutanásia etc. (que não são assuntos da alçada do Executivo ou de prefeituras), não influíssem no pleito, mas, para fazê-lo, precisaríamos eliminar o povo do processo de escolha, o que provavelmente é uma má ideia. Diferentemente de juízes e outros servidores públicos, que precisam justificar racionalmente suas decisões, o eleitor deve satisfações apenas à própria consciência. Se, para ele, o fato de o postulante ter vínculos com esta ou aquela igreja faz diferença, não há como objetar a que leve isso em consideração na hora de votar. O que se pode fazer para preservar a laicidade do Estado é