Prefeito vetou uso do dinheiro público para festa gospel PAULO LOPES jornalista Lideranças evangélicas conseguiram que a Câmara Municipal de Manaus instituísse o Festival Gospel de Artes, a ser realizado anualmente durante três dias na terceira semana de novembro. Elas inventaram essa festa religiosa para ser custeada não pelos evangélicos, como seria lógico e honesto, mas pelos cofres públicos, que são mantidos por pessoas de todas as crenças e por quem não tem nenhuma. Trata-se de malandragem de gente acostumada a tirar proveito do bolso do contribuinte. Pergunta óbvia: por que um pagador de impostos católico ou umbandista ou ainda um sem religião, seja lá quem for, tem de financiar os 'améns' de pentecostais? Meter a mão no dinheiro de cidades com imensas carências, como no caso de Manaus, para proveito próprio ou de um grupo deveria ser pecado, não é mesmo?, além de afronta à laicidade do Estado brasileiro. Antes que o Ministério Público interviesse em defesa da separação
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