Prefeito vetou uso do dinheiro público para festa gospel
PAULO LOPES
jornalista
Lideranças evangélicas conseguiram que a Câmara Municipal de Manaus instituísse o Festival Gospel de Artes, a ser realizado anualmente durante três dias na terceira semana de novembro.
Elas inventaram essa festa religiosa para ser custeada não pelos evangélicos, como seria lógico e honesto, mas pelos cofres públicos, que são mantidos por pessoas de todas as crenças e por quem não tem nenhuma.
Trata-se de malandragem de gente acostumada a tirar proveito do bolso do contribuinte.
Pergunta óbvia: por que um pagador de impostos católico ou umbandista ou ainda um sem religião, seja lá quem for, tem de financiar os 'améns' de pentecostais?
Meter a mão no dinheiro de cidades com imensas carências, como no caso de Manaus, para proveito próprio ou de um grupo deveria ser pecado, não é mesmo?, além de afronta à laicidade do Estado brasileiro.
Antes que o Ministério Público interviesse em defesa da separação entre o Estado e a Igreja, o que nem sempre ocorre, ressalta-se, o prefeito David Almeida (Avante) teve a sensatez de vetar os artigos da lei 2.868/22 que liberava a mamata aos religiosos.
"Batedor de carteiras" é uma expressão em desuso, embora o furto de dinheiro e objetos, como celular, do bolso das pessoas continue existindo e em ascensão.
Pois para mim esses "homens de Deus" e lideranças políticas são como "batedores de carteiras" porque vivem enfiando as mãos em cofres públicos.
Entidade evangélica mama em tetas municipais e em federais
PAULO LOPES
jornalista
Lideranças evangélicas conseguiram que a Câmara Municipal de Manaus instituísse o Festival Gospel de Artes, a ser realizado anualmente durante três dias na terceira semana de novembro.
Elas inventaram essa festa religiosa para ser custeada não pelos evangélicos, como seria lógico e honesto, mas pelos cofres públicos, que são mantidos por pessoas de todas as crenças e por quem não tem nenhuma.
Trata-se de malandragem de gente acostumada a tirar proveito do bolso do contribuinte.
Pergunta óbvia: por que um pagador de impostos católico ou umbandista ou ainda um sem religião, seja lá quem for, tem de financiar os 'améns' de pentecostais?
Meter a mão no dinheiro de cidades com imensas carências, como no caso de Manaus, para proveito próprio ou de um grupo deveria ser pecado, não é mesmo?, além de afronta à laicidade do Estado brasileiro.
Antes que o Ministério Público interviesse em defesa da separação entre o Estado e a Igreja, o que nem sempre ocorre, ressalta-se, o prefeito David Almeida (Avante) teve a sensatez de vetar os artigos da lei 2.868/22 que liberava a mamata aos religiosos.
"Batedor de carteiras" é uma expressão em desuso, embora o furto de dinheiro e objetos, como celular, do bolso das pessoas continue existindo e em ascensão.
Pois para mim esses "homens de Deus" e lideranças políticas são como "batedores de carteiras" porque vivem enfiando as mãos em cofres públicos.
A diferença é que os tradicionais "batedores de carteiras" não se justificam apresentando-se como intermediários de Deus.
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