entrevista a Frédéric Mounier , do jornal francês La Croix “Queremos dizer à sociedade contemporânea que a fé e a teologia estão entre os grandes vetores de conhecimento e de cultura, que cada uma têm um estatuto e uma dignidade próprios. Esse diálogo deve ocorrer no mais alto nível, sem relegar os crentes em Deus ao paleolítico!” A opinião é do cardeal Gianfranco Ravasi, presidente do Pontifício Conselho para a Cultura do Vaticano. Para ele, o que preocupa a igreja não é mais o ateísmo, mas a indiferença religiosa sim, porque é perigosa. Ele concedeu a seguinte entrevista. Por que é necessário para a Igreja dialogar com aqueles que não acreditam? A Igreja não se vê mais como uma ilha separada do mundo. Ela está no mundo. O diálogo, portanto, é para ela uma questão de princípio. Porque, nas nossas sociedades orgulhosas por serem secularizadas, constata-se, porém, que surgem perguntas fundamentais. Testemunho disso é o interesse pelo sagrado, a New Age ou também pelo sobrena
Ciência, saúde, religião, ateísmo, etc.