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Mostrando postagens que correspondem à pesquisa por Ateísmo

'O Ateísmo no Brasil: os sentidos da descrença nos séculos XX e XXI'. Um ano do livro!

> RICARDO OLIVEIRA DA SILVA professor do curso de história da UFMS/CPNA

Professor mostra em série no YouTube a história ocidental da filosofia ateísta

Paul-Henri Thiry (1723-1789), o Barão d'Holbach, é o autor de "O Sistema da Natureza ou das Leis do

Preconceito contra ateus é parte da longa história da intolerância religiosa

Textos de Platão já estimulavam perseguição  àqueles que não acreditam em deuses por Ricardo Oliveira da Silva O que é o ateísmo? O filósofo inglês John Locke (1632-1704), considerado o “pai do liberalismo político” por ter defendido em sua obra que o governo civil seria fruto de um contrato realizado pelos indivíduos para proteger suas vidas, propriedades e liberdade, publicou em 1689 Carta acerca da Tolerância, uma defesa do princípio da tolerância religiosa entre os cristãos e uma crítica ao desejo dos governantes em tentarem impor um credo religioso para os súditos.

Livro explica a origem da conotação pessimista que se atribui ao ateísmo

A “História do Ateísmo” (Editora Unesp, 762 págs.), de George Minois, é o único livro disponível no mercado que faz um resumo da história da descrença em divindades. O próprio autor, no sumário do livro, chama a atenção para esse vazio historiográfico. Ele escreve que os livros sobre o tema são tão escassos, que o mais completo deles, em quatro volumes, foi editado entre 1920 e 1923, o  Der Atheismus und seine Geschichte im Abendlande  [“O Ateísmo e sua história no Ocidente”], de F. Mautner.  Outra referência mais antiga é um livro publicado há mais de três séculos, em 1663 —  Scrutinium atheismi histórico-aetiologicum  [“Investigação histórico-etiológica do ateísmo”], de Spitzel. Para Minois, essa escassez de relatos e estudos sobre a história da descrença em deuses se deve à “vaga conotação negativa” que se dá à palavra “ateu” e certo temor de estudiosos de abordar o assunto. Os descrentes, afinal, observa ele, sofrem há séculos a perseguição de religiosos, o que cons

'Sottomaior comete falácia ao definir o que é ateísmo'

por Eli Vieira a propósito de comentários no post Sottomaior responde a Gandra: fundamentalismo ateu é ficção Quantos anônimos criativos por aqui. Vejamos: Senhora Crente, você comete o mesmo erro do Daniel Sottomaior no texto, que é tentar definir ateísmo pela etimologia. O Caruê cometeu a mesma coisa, e ainda alegou que ignorar o "a" em "ateísmo" é uma falácia. Em primeiro lugar, vou perguntar que falácia é essa. Filosofia da lógica é um campo de pesquisa filosófica sério. Inventar falácias que não existem é como falar de biologia e inventar que fungos são plantas. Aqui está, para quem está aqui para debate de verdade, uma boa explicação do que é falácia etimológica:   http://goo.gl/iUNyl Para aqueles que estão aqui para disputa de ego, recomendo não entrar no link acima e não tentar debater. Definir ateísmo é um trabalho filosófico que já foi feito por diversos filósofos, entre eles Colin McGinn e Michael Martin. Obras filosóficas sobre ateísmo

Ateu não é quem diz que 'Deus não existe', mas saber da inexistência de evidências sobre deuses

Deuses da mitologia  são crias do imaginário das civilizações por Paulo Bitencourt Por motivos óbvios, crentes em Deus têm uma concepção errada sobre o Ateísmo, mais ou menos como os fundamentalistas bíblicos sobre a Evolução, quando ridiculamente perguntam: “Se o homem veio do macaco, por que ainda existem macacos?”. Infelizmente, também algumas pessoas que se consideram ateias não sabem o que é Ateísmo.

Jesuítas defendem retomada da missão de combate aos ateus

Para papa Paulo VI,  movimento  anti-Deus era o mais pernicioso O site Jesuit Restoration 1814 defendeu a retomada da missão dada pelo papa Paulo VI (foto) à Companhia de Jesus de lutar contra o ateísmo. O papa deu essa incumbência aos jesuítas durante a 31ª Congregação Geral da Companhia de Jesus, em 7 de maio de 1965. O site afirmou que, naquela época, de guerra fria, o ateísmo estava dominado pela luta política, ideológica e global “[Mas agora] um novo ateísmo surgiu, com força, com um sabor científico e desprezo pela religião muito fortes”, disse. “Os ataques terroristas de 11 de setembro mudaram os termos de referência.” O nome do site se refere à “restauração” da Companhia de Jesus pelo papa Pio VII em 1814, após, segundo o ponto de vista dos jesuítas, anos de perseguição. A Companhia de Jesus foi fundada em 1534 por estudantes da Universidade de Paris, sob a liderança do basco basco Íñigo López de Loyola, que depois ficaria conhecido como Inácio de Loyola. Os

Ebook oferece abordagens da história e tendências do ateísmo

Grupo se propõe a divulgar estudos sobre descrenças religiosas e secularismo Lançado pela Editora do Núcleo de Estudos das Culturas Amazônicas e Pan-Amazônicas, o ebook "Ateísmo, descrenças religiosas e secularismo — história, tendências e comportamentos" oferece, como indica o título, abordagens sobre os temas do ponto de vista histórico, filosófico e contemporâneo. Fernando Mezadri, Marcos Vinicius de Freitas Reis e Ricardo Oliveira da Silva, os organizadores, informam que se trata da primeira produção de um grupo de pesquisa cadastrado no CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) ao final de 2020, com a finalidade de incentivar e divulgar estudos sobre descrenças religiosas e secularismo sob a ótica de várias disciplinas. Há, de fato, no meio acadêmico brasileiro, uma falta de abordagens (ou de visibilidade) sobre os temas do ebook, embora a secularização, por exemplo, seja uma realidade principalmente em países europeus e da qual, cedo ou tarde

Novos ateus forçam cristãos a debater tempos atuais

por Lorenzo Fazzini para Avvenire, jornal dos bispos italianos O sucesso dos "novos ateus" nasceu de um déficit de capacidade apologética da teologia contemporânea? O desafio que os "novos ateus" apresentam ao pensamento crente não deve, talvez paradoxalmente, ser saudado favoravelmente? Em suma, citando o editorial da da revista Credere Oggi , é preciso mudar de perspectiva: "O novo ateísmo é um desafio, mas, ao mesmo tempo, uma oportunidade propícia para purificar as imagens correntes de Deus, colocando-as em confronto com o único e definitivo modelo que nos vem da revelação: Jesus Cristo".

Diversidade do ateísmo brasileiro é desafio para a militância dos sem deuses

Quem são os ateus brasileiros? RICARDO OLIVEIRA DA SILVA  /  professor de história Um fenômeno que recebe pouca atenção por parte de acadêmicos e analistas dos meios de comunicação diz respeito ao crescimento no número de pessoas que se declaram ateias no Brasil. Aliás, falar sobre a presença do ateísmo no país ainda é motivo de estranhamento para parcelas da população brasileira com um perfil religioso multissecular. Mas quem são os ateus brasileiros? Uma resposta inicial seria dizer que eles se identificam pela ausência de crença em Deus (aqui estou pensando particularmente o Deus cristão, dado sua hegemonia nas crenças religiosas da população nacional). Contudo, quem olhar mais atentamente vai notar que existem nuances e particularidades na maneira como cada ateu vivencia sua descrença. Como pesquisador da história do ateísmo no Brasil, eu diria que não existe um ateísmo. O que existe são ateísmos, no plural. A população ateísta começou a aparecer de forma acentuada nos Censos do IB

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul cria o curso 'História do Ateísmo'

A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, no campus de Nova Andradina [ mapa ], está dando neste semestre o curso “História do Ateísmo”, com 68 horas.

Ateísmo não diz o que é certo ou errado, não dita normas morais

por Rodrigo César Dias a propósito de Arcebispo associa avanço da violência ao 'ateísmo prático' Não sei se é desconhecimento, má-fé ou vontade de aparecer o que leva alguém a afirmar que o ateísmo é intrinsecamente mau, que ele pode ser causa de violência. Isso não tem pé nem cabeça. O ateísmo apenas nega a existência de Deus, mas não faz qualquer pronunciamento sobre ética. Ele não prescreve normas morais, não diz o que é certo e o que é errado, não ordena que se faça o bem ou o mal. Em outras palavras, o ateísmo não manda matar, estuprar ou assaltar, assim como não manda salvar quem está sendo morto, estuprado ou assaltado. Ele é amoral por natureza, não imoral, como dizem os religiosos. Vou dar um exemplo para ilustrar a diferença entre ateísmo e cristianismo no que diz respeito à moral. Tempos atrás, a atriz americana Rene Russo foi convidada para fazer um filme que continha cenas de sexo. Como era cristã, ela ficou em dúvida se deveria aceitar o convite, e

Ateísmo vai além de não crer em deuses, diz professor. Porque é um movimento político

Texto que associa ateísmo à insanidade mental se destaca no Google

Link é um dos primeiros no buscador Neste momento, o terceiro link na busca do Google por “ateísmo” remete a um texto que alerta sobre o risco que “o ateísmo pode representar para a sanidade pessoal e social”. 

'Fundamentalismo religioso sempre esteve na ofensiva contra os ateus'

Título original: Sagrado e Profano por Boris Fausto para o Estadão Ao longo dos últimos dois séculos, o processo de dessacralização do mundo avançou no Ocidente até declinar, em anos mais recentes. Trocando em miúdos, a religião está na ordem do dia. Esse quadro se explica por vários fatores, entre eles a carência material que afeta muitas pessoas, assim como a fragilidade da condição humana, independentemente do nível social. A ressacralização ocorre também no Brasil, onde o tema da separação entre a Igreja e o Estado, entre o público e o privado, ganhou relevância, sem nunca ter deixado de existir. No plano político, em novembro de 1985 Fernando Henrique Cardoso sofreu um sério abalo em sua candidatura a prefeito de São Paulo quando o apresentador de TV Boris Casoy armou-lhe uma arapuca, perguntando se ele acreditava ou não em Deus. Na recente campanha presidencial, obcecados pela conquista de votos, os dois principais candidatos fizeram uma exuberante demonstração de sua sup

Ateísmo é tão antigo quanto as religiões, sugere novo estudo

Em sociedades politeístas havia muitos ateus Um estudo da Universidade de Cambridge, do Reino Unido, sugere que o ateísmo não é uma ideia moderna, mas tão antigo quanto as religiões. A importância dessa tese, entre outras, é que ela questiona outros estudos segundo os quais os seres humanos estão pré-programados para crer em divindades. O estudo apurou que o ateísmo existia na Grécia antiga e Roma pré-cristã, florescendo, a partir daí, para outras civilizações. Assim, o chamado "universalismo religioso" seria uma balela. Essa tese já tinha sido defendia por outro livro, “ A História do Ateísmo ”(Editora Unesp, 762 págs.), de George Minois. Primeiros ateus já questionavam as seitas O professor de cultura grega Tim Whitmarsh, que publicou o seu estudo no livro Battling the Gods (“Lutando contra os Deuses”), afirmou que nas sociedades politeístas havia muitos ateus. Afirmou que, por exemplo, "a ideia de um padre lhe dizendo o que fazer era alheio ao mundo grego.”

Saiba por que agnosticismo e ateísmo não se excluem

Ateu conclui que não existem divindades, e agnóstico é quem não tem pretensão de chegar a alguma conclusão por Austin Cline para About Religion Ateu é quem não acredita em qualquer deus, não importa suas razões para isso ou como aborda a questão da inexistência de divindades.

Francisco repete Bento 16 ao alertar contra ‘ateísmo prático’

Papa disse que o "ateu prático" vive só para seus interesses  O papa Francisco lamentou a existência na sociedade contemporânea do “ateísmo prático”, que “limita os horizontes da vida.” “Existe um ateísmo prático, que é um viver só para os próprios interesses e as coisas terrenas”, disse em audiência pública na Praça de São Pedro. “Se nos deixarmos apanhar por esta visão errada da morte, não temos outra escolha a não ser ocultar a morte, negá-la ou banalizá-la, para que não nos assuste.” Quem primeiro usou a terminologia “ateísmo prático” foi o papa Bento 16. Em novembro de 2012, ele disse que o “ateísmo prática é perigoso” porque não nega a “verdade da fé ou os ritos religiosos, mas os toma como irrelevantes para a “existência quotidiana”. Na época, Bento 16 falou que “viver como se Deus não existisse é mais destruidor do que a recusa do divino, porque leva as pessoas à indiferença em relação à fé”. Bento 16 estava se referindo, como fez agora Francisco, à

O que o ChatGPT diz sobre o ateísmo no Brasil? Veja