O chefe da Mundial e a sua mulher obtiveram o privilégio em janeiro O MPF (Ministério Público Federal) instaurou inquérito civil para investigar as razões que levaram o Itamaraty a conceder em janeiro passaporte diplomático a Valdemiro Santiago (foto), chefe da Igreja Mundial, e a sua mulher, Franciléia de Castro Gomes de Oliveira. A iniciativa do MPF deve-se a uma representação de Ronald Durão Meziat, cuja argumentação é de que líderes religiosos não representam o país. O governo, a rigor, só deveria conceder o documento especial a autoridades que representam o Brasil no Exterior. Apesar disso, o passaporte é expedido tradicionalmente a bispos católicos, e o privilégio foi estendido a líderes evangélicos, mas só a alguns deles, como Edir Macedo, da Universal, e R.R. Soares, da Igreja Internacional da Graças, além de Valdemiro. Todos têm aviões com autonomia de voo internacional. Meziat argumentou, em sua representação, que Valdemiro, além de não representar o Brasil, respon