Justiça cancelou o edital de concurso público para um estudo de arquitetura do Museu Nacional da Bíblia, cuja construção é contestada pela Atea (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos), para a qual a obra desrespeita o Estado laico.
A associação recorreu à Justiça em setembro de 2020, mas o pedido de embargo da obra foi recusado porque ainda não havia nenhum registro oficial sobre a construção do museu.
Com a publicação do edital, que previa a entrega de propostas a partir de 1º de março, o juiz Paulo Afonso Cavichioli Carmona, da 7ª Vara da Fazenda Pública do DF, determinou a suspensão de todos os procedimentos relativos à obra, inclusive "ficando proibido o Distrito Federal de efetuar pagamentos de prêmio ao vencedor do concurso".
A Secretaria de Cultura do DF vai recorrer.
Para o advogado Thales Bouchaton, da Atea, o projeto de construção do museu seria “uma afronta" porque ele atende a “interesses privados de segmentos religiosos que possuem influência no Distrito Federal e no Congresso".
Iniciativa de um grupo de deputados evangélicos e pastores, o projeto do museu é controverso também porque, para a construção, o governador Ibaneis Rocha (MDB) manifestou a intenção de doar um terreno de 10 mil quadrados em área tombada pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
Há ainda o questionamento da autenticidade do projeto. Seus patrocinadores afirmam que o esboço é de autoria de Oscar Niemeyer, mas o estudioso Rolando Piccolo Figueiredo diz que se trata de apenas rabiscos, com tantos outros que o arquiteto de Brasília deixou.
A associação recorreu à Justiça em setembro de 2020, mas o pedido de embargo da obra foi recusado porque ainda não havia nenhum registro oficial sobre a construção do museu.
Com a publicação do edital, que previa a entrega de propostas a partir de 1º de março, o juiz Paulo Afonso Cavichioli Carmona, da 7ª Vara da Fazenda Pública do DF, determinou a suspensão de todos os procedimentos relativos à obra, inclusive "ficando proibido o Distrito Federal de efetuar pagamentos de prêmio ao vencedor do concurso".
A Secretaria de Cultura do DF vai recorrer.
Para o advogado Thales Bouchaton, da Atea, o projeto de construção do museu seria “uma afronta" porque ele atende a “interesses privados de segmentos religiosos que possuem influência no Distrito Federal e no Congresso".
Iniciativa de um grupo de deputados evangélicos e pastores, o projeto do museu é controverso também porque, para a construção, o governador Ibaneis Rocha (MDB) manifestou a intenção de doar um terreno de 10 mil quadrados em área tombada pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
Há ainda o questionamento da autenticidade do projeto. Seus patrocinadores afirmam que o esboço é de autoria de Oscar Niemeyer, mas o estudioso Rolando Piccolo Figueiredo diz que se trata de apenas rabiscos, com tantos outros que o arquiteto de Brasília deixou.
> Com informação da Justiça, Atea e de outras fontes e ilustração reproduzida da rede social.
Comentários
Só seria aprovdo se fosse feito com ISENÇÃO perante a História e a Ciência em geral. E para completar, pois há o risco do crédulo ir para outra religiões ou crença, resumo dos erros dos outros livros das outras religiões, da Astrologia, dos esoterismos etc.
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