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Dinossauro que vivia na região onde hoje é o Paraná tinha 1,5 m de cumprimento

Léo Rodrigues / Agência Brasil   Pesquisadores do Museu Nacional, no Rio de Janeiro dados inéditos de uma pesquisa sobre o crescimento óssea da espécie do dinossauro Vespersaurus paranaensis.

O estudo foi conduzido em parceria com Centro Paleontológico da Universidade do Contestado, instituição sediada no Paraná. Ele revela que esse animal poderia viver entre 13 e 14 anos e atingiam a maturidade sexual entre os 3 e 5 anos de idade.

O Vespersaurus paranaensis foi uma espécie de dinossauro de pequeno porte, com 1,5 metro de comprimento. Ele viveu no período Cretáceo, entre 90 e 70 milhões de anos atrás, no noroeste do Paraná. 


Nesta época, parte do Centro-oeste, do Sudeste e do Sul do Brasil formavam o Deserto Caiuá. A espécie habitava o entorno de áreas úmidas, possivelmente um oásis. Nesta mesma região, também já foram encontrados fósseis de lagartos extintos e de duas espécies de pterossauros.

Os fósseis preservados do Vespersaurus paranaensis permitiram traçar um panorama mais completo e confiável sobre como esses animais se desenvolviam, qual eram suas taxas de crescimento e quanto tempo levavam para se tornarem adultos. 

A técnica da osteohistologia, empregada no estudo, consiste na retirada de fragmentos do osso, através de cortes com serras elétricas. Por ser relativamente destrutiva, costuma ser usada apenas quando há abundância de fósseis.

A pesquisa constatou ainda a existência de um tipo de tecido ósseo incomum para os dinossauros, conhecido como paralelo-fibroso. 

Ele é caracterizado por um alto grau de organização das fibras de colágeno contida nos ossos e demanda mais tempo para se formar ao longo do crescimento do animal. Assim, as taxas de crescimento do Vespersaurus paranaensis eram provavelmente mais lentas do que o observado em outros dinossauros e mais similares a de jacarés e crocodilos. 

A hipótese dos pesquisadores é de que a desaceleração do crescimento desses animais estaria relacionado com o seu tamanho corpóreo. Também é possível que seja uma adaptação ao ambiente árido onde viviam.

O trabalho integrou a pesquisa de mestrado de Geovane Alves de Souza, financiada com bolsa Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Mobilizou ainda outros seis cientistas: Arthur Brum, Juliana Sayão, Maria Elizabeth Zucolotto, Marina Soares, Luiz Weinschütz, além do paleontólogo e diretor de Museu Nacional, Alexander Kellner.

Fêmur do
dinossauro


Com arte e foto de Geovane Souza / Museu Nacional



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Comentários

Emerson Santos disse…
Senum tava dentru da arqa di nué ... entun num acreditu !!!
Anônimo disse…
Não duvido que o Bozo acabe com todas essas pesquisas e coloque teólogos nas universidades, kkkkkkkkkkkkkk

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