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Diocese de Assis suspende padre que abençoou união de homossexuais

Padre Gomes disse que
 Deus abençoa o amor
 entre Luiz e Claudinei

A Diocese de Assis (SP) decretou a suspensão “ad cautelam” (por cautela) do padre Vicente Paula Gomes por ele ter abençoado um casal gay, formado por Luiz Carlos dos Santos e Claudinei Batista de Almeida.

O bispo de Assis, dom Argemiro de Azevedo, considerou “as acusações” ao padre como grave, porque, segundo ele, o direito canônico proíbe esse tipo de benção.

Padre Gomes deu as bençãos aos homossexuais em dezembro de 2019. Fotos e vídeos que circulam na internet registram o momento.

A Luiz e Claudinei,o padre disse: “Não posso dar esse sacramento [do casamento], mas derramo sobre vocês a bênção para que tenham os deveres de companheiros até o fim de suas vidas e não se esqueçam que Deus abençoa o amor de vocês”.

A suspensão do padre Gomes é um pequeno exemplo entre outros, de maiores proporções, da dificuldade da Igreja Católica em se tornar uma religião contemporânea e, por isso, ela tende a continuar a perder fiéis nas próximas décadas, até virar um capítulo a história da humanidade.



Com informação da Diocese de Assis e de outras fontes.





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Comentários

Anônimo disse…
Pra eles Deus nega benção aos diferentes, assim sempre foi na história dessa religião pedófila.
13.02.2020
O ÚLTIMO GRAU DA BESTIALIDADE HUMANA JÁ DOMINOU A REPÚBLICA BRASILEIRA DAS DIRETAS-JÁ. O TESTEMUNHO TENEBROSO DE UMA LINDA MULHER FANÁTICA PELO BISPO MACEDO, SEGUIDORA E ELEITORA DA IGREJA UNIVERSAL. SE É ISSO QUE VOCÊS QUEREM, CRISTÃOS INFERNAIS, ENTÃO COMAM ATÉ O CAROÇO! (PARTE I). Se o povo brasileiro do início da década de 1960 tinha razões para sair às ruas é suplicar por uma mudança na política, hoje, 2020, estamos com 1000 vezes mais razões. As palavras da bandeira nacional “Ordem e Progresso” foram há muitas décadas jogadas na lata do lixo. As Forças Armadas Brasileiras são, constitucionalmente, as últimas esperança para um povo, para a restauração da ordem, da seriedade, da honestidade e do progresso. As Forças Armadas do Brasil eram a grande esperança do povo para ser resgatado de um estado de barbárie em que nos encontramos; mas se acovardaram, se prostituíram e se corromperam também, por status, cargos, salários, penduricários e mordomias, e também por medo, covardia, comodismo, e sentimento de vingança pelo povo que queria “democracia”, pelo povo que hostilizou e difamou os militares de 1964. As coisas públicas chegaram, há muito tempo, à beira do transbordamento e agora se tornaram dilúvios sociais catastróficos e genocidas. Não vou precisar elencar coisa alguma neste momento, porque o povo brasileiro está no mais terrível estado de choque e sabe de tudo. E parece que quanto mais o povo sofre mais ele busca o inimigo desesperadamente. Sem conseguir relacionar causa e efeito o povo cai na armadilha das igrejas cristãs e outras religiões. Por exemplo, os cristãos não conseguem conectar os acordos entre o Bispo Macedo e sua igreja infernal e as organizações criminosas de Jair Bolsonaro e seus asseclas milicianos. As Forças Armadas Brasileiras já se tornaram milícias de Bolsonaro. Quando o iminente apocalipse brasileiro acontecer todas as milícias e organizações criminosas vão ter que lutar pelo poder, como aconteceu na Alemanha nazista, entre o Exército Oficial Alemão e as outras facções, como as SA (Sturmabteilung), organização paramilitar ou miliciana do Partido Nazista. Em meio a todo aquele armagedom nazista, os cristãos luteranos que apoiaram, nas urnas, Hitler e os nazistas se encontravam em estado de êxtase político, da mesma forma que os cristão evangélicos estão com Bolsonaro e seus asseclas das Forças Armadas. Todavia, existe um outro tipo de êxtase religioso ligado, aparentemente, mais à religião do que à política, o que Freud chamou de sublimação. “Aparentemente” porque esses evangélicos se tornam fantoches das igrejas cristãs e passam a votar e eleger os candidatos apontados pelas igrejas. Isto acontece quanto o ser humano não aguenta mais pensar ou ficar revoltado e envenenado contra os problemas ou tragédias pessoais, sociais e nacionais, devido à corrupção política, ao caos social, a criminalidade e a impunidade generalizada. Dessa forma, o cidadão deixa também de pensar nos outros e procura se salvar por meio da total alienação religiosa, entrando no modo de inteligência emocional paradisíaca. O crente entra em modo de piloto automático, celestial. LUÍS CARLOS BALREIRA. PRESIDENTE MUNDIAL DA LEGIÃO CIENTÍFICA BRASILEIRA.

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