Pular para o conteúdo principal

Uso da cruz não é essencial para cristianismo, afirma anglicano

Williams afirmou que a cruz se
tornou em decoração religiosa
O uso da cruz por pessoas não é essencial para o cristianismo e se trata apenas de uma “decoração religiosa”, afirmou dom Rowan Williams (foto), primaz da Igreja Anglicana.

A afirmação irritou os cristãos que estão dando apoio a duas britânicas – Nadia Eweida e Shirley Chaplin – que recorreram ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem porque foram impedidas por seus empregadores de usar uma cruz sobre o uniforme de trabalho.

Elas apelaram ao Tribunal Europeu, como sede em Estrasburgo (França), porque a manifestação da Justiça local lhes foi desfavorável. O governo do primeiro-ministro David Cameron figura como réu no processo.

O Ministério das Relações Exteriores, em defesa do governo, rebateu a acusação de discriminação religiosa feita pelas duas cristãs com o argumento de que a exibição da cruz sobre as vestes não é “uma exigência da fé cristã”. O que acabou sendo confirmado pelo primaz.

Para Williams, os fiéis “inventam” algumas coisas, como o uso da cruz, e “se aferram a elas como substituto para a fé verdadeira”.

Em um encontro com Bento 16, o anglicano já tinha dito que a cruz perdeu o seu significado e se tornou em um objeto de “fabricação” de religiões.

Com informação do The Telegraph.

Empresa pode vetar uso de cruz, afirma governo britânico.
março de 2012

Ministro do Supremo apoia retirada de crucifixos dos tribunais.
março de 2012

Comentários

Juliano Beretta disse…
Sou cristão e concordo com Rowan Williams.
Ao meu ver a cruz é mais utilizada por vaidade.
Robson disse…
Lenha para fogueira...........É só para o que serve!!!

Robson Kvalo
Nossa, isso é uma surpresa.

Os Anglicanos estão muito próximos do que eu chamaria de "cristãos ideais". E sem fanatismo!

Mas a fé deles continua irracional, só para constar.
Anônimo disse…
Este dai é um bom perdedor que esta inventando uma desculpinha por causa da retirada da cruz. É igual criança quando perde alguma coisa e diz Ah eu nem queria mesmo. jejejejejejeje
Anônimo disse…
Aqui na minha cidade na câmara municipal a cruz deve ter quase 1,50m se cair e bater na cabeça de algum vereador vai matar o pobre coitado.
Jeferson Tadeu disse…
Uso da cruz deveria ser vergonha para os Cristaos, ja que ela é sinal de duas coisas:
Simbolo de tortura - Mesma coisa de eu andar com uma forca no pescoco, ou achar atraente uma cadeira eletrica
SInal de que tu deu manota e alguem morreu por vc, nada bonito de se ver.

E a burrice da religiao que seus seguidores nem mesmo param pra pensar.
Nika Pinika disse…
Eu não sou cristã e uso cruz. Gosto daquela interpretação gnóstica da cruz, como "a verdade e o caminho", embora eu também não seja gnóstica.
A cruz é só um símbolo, que já existia antes do cristianismo e que foi absorvido por ele.
Se o cristianismo fosse se valer apenas de símbolos/histórias/teologias inéditas, muita coisa "cristã" estaria em risco... inclusive a história de Jesus.
Concí Sales disse…
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Paulo Lopes disse…
O blog transformou os comentários da Concí no post Religião usa símbolos da morte para provocar medo, repulsa e ódio.
_A cruz vazia não é símbolo de tortura, seria se houvesse um boneco dependurado e desfigurado nela; no caso do crucifixo!
_Quer dizer que por causa do uso de uma cruz no uniforme de alguém, gera-se polêmica, ok!!!!_As tatuagens são perfeitamente aceitas! _Isso é hipocrisia! _Pensem, raciocinem e tirem suas próprias conclusões!
Alexandre Uhoton disse…
A cruz já era usada pelos romanos há séculos para executar os condenados. E levaram este tipo de execução para todas as terras conquistadas. Em momento algum Cristo disse que deveriam usar a cruz como símbolo. Na minha opinião a cruz não é necessária.
nando.. disse…
quando você se propõe a trabalhar em uma empresa, está aceitando a condição de espelhar a imagem dessa empresa
se a empresa não quer refletir ideologias religiosas, é seu direito

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Arcebispo afirma que vida dos descrentes não tem sentido

Para Battisti, o sentido da vida está no sobrenatural  O arcebispo Anuar Battisti (foto), 59, de Maringá (PR), escreveu um artigo onde aborda um tema recorrente por parte de religiosos, o de que não há sentido na vida dos descrentes em Deus. “Este ambiente de descrença, misturado com ateísmo, leva a pessoa a viver no deserto da vida sem gosto, sem rumo, vagando em busca de um sentido”, escreveu dom Battisti no artigo publicado no Diário.com. “A ausência de Deus cria na alma humana um vazio de sentidos que leva ao desespero, à negação de tudo o que diz respeito ao sobrenatural”, acrescentou. A americana Paula Kirby, consultora de organizações seculares, escreveu recentemente no Washington Post que quem precisa de Deus para que a sua vida tenha um significado é porque a sua família e amigos, em tese, não têm nenhum valor. O que, obviamente, é um absurdo. Ninguém precisa de Deus, por exemplo, para amar seus filhos. Kirby argumentou que é o cristianismo que tenta tirar t...

Cinco deuses filhos de virgens morreram e ressuscitam. E nenhum deles é Jesus

Delírios bolsonaristas

Proposta de evangélico agride o caráter laico do Estado

Título original: Pior que o caso do pastor editorial do Estadão   Para jornal, religião não deve interferir nas leis Com o noticiário do Congresso concentrado no escândalo Feliciano — a entrega da presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara ao Deputado evangélico Marco Feliciano Feliciano, do Partido Social Cristão (PSC), que deu motivos para ser considerado racista e homofóbico, e que insiste em permanecer no cargo, apesar dos incessantes protestos de que é alvo — a imprensa deu escasso destaque a uma aberração ainda maior. Na mesma quarta-feira em que o mau pastor mandou prender um manifestante, retirar os demais do plenário da comissão para, enfim, justificar a truculência com a alegação de que "democracia é isso", a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa aprovou uma proposta que agride um dos princípios basilares da República brasileira: o caráter laico do Estado. De autoria do tucano João Campos, de Goiás, membro da suprapartidária ba...

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Brasileiro convertido ao islã diz ser preciso mais apedrejamento

Título  original: Aprendiz de aiatolá "É uma regra dura, mas mundo precisa disso" O paulistano Rodrigo Jalloul, 25, se converteu aos 18 e mudou-se três anos depois para o santuário iraniano de Qom, onde são formados os principais líderes do xiismo. De passagem por São Paulo, dá aulas na mesquita do Brás. Quer se tornar clérigo para ajudar a difundir o islã xiita no Brasil. Orgulha-se de já ter ajudado a converter quatro pessoas em 2010. Elas também estudarão no Irã. No depoimento abaixo,  Jalloul aborda, entre outras, a questão polêmica do apedrejamento como punição islâmica a criminosos. Admite que, para os brasileiros, é "algo cruel". Mas, segundo ele, é o que garante a "segurança total" no Irã. E prega: "É uma regra dura, sim, mas o mundo precisa disso". " Sim, o Irã está divulgando o xiismo no Brasil, e daí?"   depoimento a Samy Adghirni , da Folha Nasci numa família de comerciantes. Meu avô paterno era libanês muçulma...

Santuário Nossa Senhora Aparecida fatura R$ 100 milhões por ano

Basílica atrai 10 milhões de fiéis anualmente O Santuário de Nossa Senhora de Aparecida é uma empresa da Igreja Católica – tem CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) – que fatura R$ 100 milhões por ano. Tudo começou em 1717, quando três pescadores acharam uma imagem de Nossa Senhora no rio Paraíba do Sul, formando-se no local uma vila que se tornou na cidade de Aparecida, a 168 km de São Paulo. Em 1984, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) concedeu à nova basílica de Aparecida o status de santuário, que hoje é uma empresa em franca expansão, beneficiando-se do embalo da economia e do fortalecimento do poder aquisitivo da população dos extratos B e C. O produto dessa empresa é o “acolhimento”, disse o padre Darci José Nicioli, reitor do santuário, ao repórter Carlos Prieto, do jornal Valor Econômico. Para acolher cerca de 10 milhões de fiéis por ano, a empresa está investindo R$ 60 milhões na construção da Cidade do Romeiro, que será constituída por trê...