por Concí Sales a propósito de
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Ministro do Supremo apoia retirada de crucifixos dos tribunais
março de 2012
Anglicano afirma que uso da cruz não é essencial para cristianismo
A cruz é um absurdo do ponto de vista teológico. Nenhum Deus precisaria matar um ser humano para supostamente dar vida a quem quer que fosse. Isso é claramente papo de sacerdote doido para satisfazer seu instinto sádico do prazer do sangue, além de gozar com o sofrimento da vítima.
Cruz representa a maldade humana no grau máximo, a violência duplamente qualificada. Segundo Foucault, a sacralização da violência é a sua instituição como memória, a chamada violência exemplar.
Os religiosos usam lúgubres e tétricos símbolos de morte para provocar inconscientemente medo, repulsa e ódio. Trata-se de manipulação sentimental e dominação via controle e repressão sexual. Pura escravização das emoções e dos afetos.
As religiões são peritas nisso e, para tanto, valorizam em excesso os símbolos. Os crucifixos e o seu "deus" morto, ensanguentado, imediatamente estimulam no inconsciente do devoto o medo do castigo que lhe aguarda.
A mensagem sublimar do “Deus não poupou sequer seu próprio filho” é: "O que Ele não será capaz de fazer conosco, que o matamos"? Além, é claro, de uma contrição meio que forçada: "Oh, Jesus, sofrestes tanto por amor de mim, e eu não quero sofrer coisa alguma por amor de Vós"!
Eram com tais "piedosas leituras" que as freiras nos catequizavam no meu tempo de menina. Mas eu tinha uma colega (aliás depois expulsa) que dizia: "Oh, Jesus, sofrestes tanto por amor de mim, não deixarias que eu sofresse DESNECESSARIAMENTE, não é mesmo? Faça com que possamos ir à festa, eu e a minha amiguinha Concí”.
E eu, puritana, a achava tão desavergonhada! Mas fugia, e ia! Depois voltávamos muito serelepes e agradecíamos ao nosso "bom" amigo ensanguentado e torturado. Bons tempos.
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Cruz cristã sacraliza a violência |
Cruz representa a maldade humana no grau máximo, a violência duplamente qualificada. Segundo Foucault, a sacralização da violência é a sua instituição como memória, a chamada violência exemplar.
Os religiosos usam lúgubres e tétricos símbolos de morte para provocar inconscientemente medo, repulsa e ódio. Trata-se de manipulação sentimental e dominação via controle e repressão sexual. Pura escravização das emoções e dos afetos.
As religiões são peritas nisso e, para tanto, valorizam em excesso os símbolos. Os crucifixos e o seu "deus" morto, ensanguentado, imediatamente estimulam no inconsciente do devoto o medo do castigo que lhe aguarda.
A mensagem sublimar do “Deus não poupou sequer seu próprio filho” é: "O que Ele não será capaz de fazer conosco, que o matamos"? Além, é claro, de uma contrição meio que forçada: "Oh, Jesus, sofrestes tanto por amor de mim, e eu não quero sofrer coisa alguma por amor de Vós"!
Eram com tais "piedosas leituras" que as freiras nos catequizavam no meu tempo de menina. Mas eu tinha uma colega (aliás depois expulsa) que dizia: "Oh, Jesus, sofrestes tanto por amor de mim, não deixarias que eu sofresse DESNECESSARIAMENTE, não é mesmo? Faça com que possamos ir à festa, eu e a minha amiguinha Concí”.
E eu, puritana, a achava tão desavergonhada! Mas fugia, e ia! Depois voltávamos muito serelepes e agradecíamos ao nosso "bom" amigo ensanguentado e torturado. Bons tempos.
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Ministro do Supremo apoia retirada de crucifixos dos tribunais
março de 2012
Comentários
Não entendo como pessoas se ajoelham perante um instrumento de morte.
Agora imaginem se Jesus fosse executado por:
-Empalamento [iriam venerar uma lança?];
-Decaptação [iriam venerar a guilhotina/ ou machado/espada?];
-Fogo [iriam venerar uma fogueria?];
-Enforcamento [iriam venerar um forca?].
Apenas doidos veneram instrumentos de execução.
Vai entender esse pessoal, que tara pela morte!
A minha estória é mais irônica, eu me tornei ateu adivinha quando?
Justamente no dia da minha crisma! Eu sempre me questionava sobre os dogmas da igreja [desde os 13 anos], mas passei a pensar de verdade quando começei a minha crisma [forçado pela família] aos 15 anos.
Pois é, foi quando eu entrei na igreja para receber a crisma que eu decidi minha crença [descrença]. Durante a celebração da missa fiquei filosofando, nem prestei atenção na missa, apenas fiquei refletindo sobre tudo o que tinha aprendido até o momento. Aí veio a questão fundamental, ser ou não ser?
Entrei na igreja para receber uma "benção de deus" e sai ateu. Hehehehehehehe.
É ou não é milagre Winston Smith?
Então é bem provavel que iram adorar outras coisas, como a forca ou a guilhotina por exemplo.
Eis a resposta:
http://www.euateu.com/2012/01/se-jesus-fosse-uma-barata_09.html
Pena que são poucos que se despertam^^
As vezes me envergonho de ter acreditado em Deus, mas aí eu me lembro que eu era apenas criança^^
É bom rir um pouco^^
sauusauashuashuashu
Religiões institucionalizadas apenas visam ao poder, principalmente através da difusão de medo e culpa, dois sentimentos que estão na origem da maioria dos transtornos mentais dos indivíduos. .
Elas mais prosperam onde mais existe primitivismo intelectual, despotismo, recalques, repressão sexual, precariedade financeira, posturas místicas.
Sua simbologia e suas deidades mitológicas são utilizadas com o objetivo de reforçar estas características nas pessoas, uma vez que estas, quanto mais timoratas e fustigadas pela culpa, mais facilmente serão dominadas pelos discursos das “autoridades eclesiásticas” que, por sua vez, no mais das vezes, são indivíduos que se definem tão somente pela baixeza de caráter.
Reportando-nos às religiões judaico-cristãs, percebemos claramente a exaltação de um comportamento casto (“Virgem” Maria, “Imaculada” Conceição, etc) como ideal de conduta, com a pobreza sendo algo que deva ser suportado como “provação”, ou mesmo considerado como algo nobre e edificante.
De forma incisiva ou velada, na maioria das vezes prestam um grande desserviço à humanidade. Contribuem para fazer do homem um ser dependente, frívolo, fraco e inautêntico.
Um abraço
Assumir o ateísmo nosso de cada dia para a família e para a sociedade pode ser bastante penoso e, em alguns casos, fatal.
Quando eu me recordo do meu tempo de criança e adolescente eu não consigo me lembrar de ter levado Deus a sério. Acho que nunca senti nada por "Ele". Mas, por uma questão de aceitação social eu ia “na onda” da minha família. Minha família praticou diversas religiões e acabou no espiritismo kardecista. E o Deus dos espíritas era um Deus fácil de acreditar. Os dogmas, também. Entretanto, chega um dia em que você começa a pensar e a questionar. Mais do que isso. Chega um tempo em que você começa a desconsiderar a noção de sagrado que protege os assuntos religiosos. Nesse momento, você começa a vê-lo como eles são: frágeis, inconsistentes e irracionais. O próximo passo é decidir o que vale mais para você: a razão ou a religião. Veja que eu disse religião ao invés de crenças. Crenças todos nós temos.
É necessário decidir se você consegue caminhar sem as muletas da religião ou se prefere fortalecer-se com as vitaminas proporcionadas pela razão. A religião sempre foi útil para manter a sociedade coesa, isso é sabido. Mas, uma sociedade, ou seja, pessoas que se deixam ser repreendidas por crenças religiosas vãs não são, a meu ver, exemplos a serem seguidos, ao contrário, merecem a nossa pena e o nosso pesar. Por isso, decidi que a razão é o que norteará a minha vida.
É claro que nessa sociedade plural devemos aprender a, no mínimo, tolerar. Compreender é melhor, mas, é mais difícil. Para compreender é necessário crescer e ver que por debaixo das crenças religiosas irracionais há um ser humano que tem medo. E o medo é o maior responsável pela perda da razão. Uma pessoa com medo não pensa direito, não é assim que falamos? Compreender essas pessoas e ajuda-las a saírem do obscurantismo é algo que pode ser cobrado daqueles que se acham superiores. Os mais fortes devem ajudar aos mais fracos. Isso é ser superior. É um trabalho hercúleo e que deve atacar, ao mesmo tempo, duas frentes. A primeira é combater os “falsos profetas”, os espertalhões, os vendedores de bênçãos e de milagres. São esses que fomentam e exploram o medo dos ignorantes. E não me levem mal por ter usado a palavra ignorante. Pensem nela como “aquele que ignora”. A outra frente é o fortalecimento da razão, o estímulo do pensamento racional, o incentivo ao pensar, justamente, nessas pessoas que “ignoram”. Que ignoram que há um mundo não regido por forças mágicas, mas, sim, por forças conhecidas e estudadas nas Academias de Ciências ao redor do mundo; que ignoram a inutilidade de darem dinheiro para salafrários e fanfarrões com o intuito de merecerem um agrado celestial ou, no mínimo, um agrado humano por parte dos seus pastores preferidos; que ignoram a ineficácia real das rezas e das orações que sempre serão a favor das religiões, pois, afinal, não há como vincular a uma entidade metafísica interferências no meio físico; enfim, que ignoram que a existência de um Deus nos moldes religiosos, por uma questão de contradições lógicas, é algo não apenas improvável, mas, sim, impossível. Devemos tirar dessas pessoas as vendas postas pelo condicionamento religioso que castra a capacidade inerente de cada ser humano que pensar. Devemos falar, sim. Devemos nos posicionar, sim. Demos ir às ruas e protestar, sim. Demos nos fazer notar, sim.
Estamos em guerra. Mas, não é uma guerra com armas de fogo. As armas dessa guerra são “o pensar” e “o falar”. É uma guerra na qual todas as idéias serão confrontadas, atacadas, debatidas. E somente aquelas que encontrarem respaldo na razão serão as que sairão vencedoras. Estamos, só, no começo. E parece que estamos indo bem. Parece que estamos incomodando muita gente. Isso é bom.
a CRUZ já era usada como simbolo da VIDA ETERNA no Egito antes da Gibiblia sonhar em existir , a conhecida CRUZ DE ANK que muito lembra Jesus na cruz....
e o MEDO é o mais poderoso instrumento da RELIGIÃO pra :
. doutrinar
. escravizar
. manipular mentalmente
. tirar proveito e dinheiro dos fieis......
Igual as maes falam pros filhos : ohhhh nao faça bagunça senao o BIXO PAPÃO TE PEGA
o PASTOR diz :
ohhhh Respeite a deus pague o dizimo senao o CAPETA te pega....
O ser humano não se encontra no mundo da mesma forma que uma cadeira, ou do que um cachorro, por exemplo. Os objetos e os animais são seres determinados pela biologia, física e química. Nós transcendemos estes aspectos, embora também façamos parte e sejamos constituídos por eles. E isto não significa dizer que temos um “espírito”, ou que o ideal de vida seja um modo religioso de ser. Esta transcendência significa que nós, diversamente dos objetos e dos outros animais, somos livres para, através das nossas escolhas, erigirmos o nosso próprio modo de estar no mundo. Para colocar um sentido em nossas vidas, e no próprio mundo, porque nem as nossas vidas e nem o mundo, possuem um sentido dado a priori.
No mais, não existe criador e, mesmo se existisse, não faria a menor diferença. Igualmente, inexiste “natureza humana” (existe condição humana), “instinto materno”, nada disso. De princípio, apenas existimos, e não somos nada. Somente através das nossas ações, que nos tornamos aquilo que somos. Somos aquilo que fazemos de nós mesmos. A liberdade – a possibilidade de escolha - é total (dentro de um contexto situacional) e a responsabilidade, idem.
Mas tudo isso é apenas o meu entendimento.
Um viés existencial.
Perdão pelo uso talvez excessivo do espaço, e por sair do assunto da postagem
P.S: Este 'board' é ótimo!
Um abraço
Devemos proteger nossas crianças a todo custo das doutrinações mais vis que nossa sociedade oferece.
Incluindo ai a religião.
Quando a criança conseguir atingir a capacidade de dicernimento, ela podera escolher o caminho a seguir.
Religião deveria ser proibida pra menores de 18 anos, assim como a bebida etc.......
Quando eu tinha 8 anos, ingressei do catecismo. Minha catequista era uma senhora rígida, lá pelo seus 70 anos.
Em uma das aulas, o assunto foi Abel e Caim. Ela contou sobre a inveja de Caim, morte de Abel, Caim indo embora etc.
Numa das partes do livro que usávamos havia um desenho de Caim voltando com sua família (não usávamos bíblia, mas sim um livro todo ilustrado e com quadrinhos, muita coisa para colorir etc). Eu achei estranha aquela imagem, visto que já tinha aprendido que a população na terra começara num local em que Adão e Eva se estabeleceram, onde Caim estava.
Então, eu perguntei à catequista como Caim achou a esposa dele em outro lugar, já que ele tinha ido embora do lugar onde a população estava começando.
A catequista me disse, entre os dentes: "depois tratamos dessa questão". E continuou a aula.
Ao final, quando todos já estavam indo embora, ela me puxou para um canto da sala pelo braço e falou baixo e muito sério: "deus não gosta das crianças que questionam sua obra. São essas que ele manda direto pro inferno".
Bom, como eu, naquela época, acreditava naquilo (ou achava que acreditava, não sei), me desesperei. Passei um bom tempo rezando todas as noites a mesma coisa: deus,desculpa, eu não fiz por mal, só queria entender. não me manda pro inferno!
Depois eu fui largando de mão e isso foi parecendo cada vez mais ridículo.
O que tem a ver Deus com o sacristão que vendeu a vela?
Por um tempo comecei a estudar outras religiões fora do cristianismo (judaísmo, budismo, alguma coisa sobre protestantismo e também as velhas religiões, como a grega e a nórdica) e cada vez mais me espantava como as pessoas acreditavam naquilo. E como deixavam de acreditar tb. Dessa época me lembro de uma frase muito marcante: "A diferença entre religião e mitologia é o tempo".
Depois dessa época de estudo fiquei tranquilo para falar que sou ateu. Não vi prova alguma, na verdade nem indícios, da existência de algo superior e a aposta de pascal simplesmente não serve para mim.
Eu devia ter uns 20 anos nessa época. Que abracei de vez o ceticismo.
[]´s
LHDias
reducionismo ateu intrigante. por que sempre supõem que características do cristianismo sejam válidos para as religiões em geral?
as religiões antigas, outras religiões orientais e o paganismo moderno não se encaixam nessa visão preconceituosa.
Gostei muito dessa frase, quem é o autor?
Ou seja, essa estória de culpa é um perfeito negócio para os pontífices das Igrejas Cistãs.
[]´s
LHDias
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