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Holanda absolve parlamentar que comparou o Alcorão a livro nazista

Geert Wilders
Wilders comemorou
a liberdade de criticar
O parlamentar holandês de direita Geert Wilders (foto), que descreveu o Islã como "fascista" foi absolvido da acusação de incitar o ódio contra muçulmanos.

O juiz Marcel van Oosten determinou que as declarações de Wilders eram dirigidas ao Islã e não aos muçulmanos e, segundo a decisão do juiz, "aceitáveis dentro do contexto do debate público".

Segundo o juiz, apesar de as declarações de Wilders terem sido "grosseiras e difamatórias", elas não incitaram o ódio. Wilders comparou o livro sagrado dos muçulmanos (o Alcorão) ao livro do líder nazista Adolf Hitler Mein Kampf (Minha Luta).

Depois de sair do julgamento, Wilders disse que estava "incrivelmente feliz" com o veredito. "Não é apenas uma absolvição para mim, mas uma vitória para a liberdade de expressão na Holanda", disse.

"Agora, a boa notícia é que também é legal ser crítico a respeito do Islã, falar publicamente de uma forma crítica em relação ao Islã e isto é algo que precisamos, devido ao fato de a islamização de nossa sociedade ser um grande problema e uma ameaça à nossa liberdade", acrescentou.

Representantes de grupos de minorias da Holanda, que entraram com a ação contra Wilders, poderão tentar levar o caso à alguma corte europeia ou à ONU.

O advogado deles, Ties Prakken, teria dito ao jornal holandês De Telegraaf que estava "profundamente decepcionado" e acreditava que os direitos das minorias, de ser protegidas contra os discursos de ódio, tinha sido violado.

Wilders foi indiciado por incitar ódio e discriminação em janeiro de 2009, por causa de declarações contra o Islã que fez em discursos, artigos escritos e em seu polêmico filme, Fitna, lançado em 2008 e que colocava versos do Alcorão sobre imagens de ataques suicidas.

Com informação da BBC Brasil.

maio de 2011

setembro de 2010

Comentários

Anônimo disse…
Ninguém tem o direito de se sentir ofendido. Discordo de muitos pontos de Wilders, mas ele mostra o excesso de tolerância que existe que idéias ultrapassadas e medievais que são as religiões(ainda mais, um livro sagrado em que seu profeta degola pessoalmente centenas de judeus).
Danilo Robson disse…
Muçulmanos, judeus e cristãos têm em comum a doutrina do pecado, que é a suposta culpa por qualquer aspecto menos ético, ou mais vicioso, da existência, a qual insistem que seja continuamente "julgada"...A doutrina do pecado, além de judiciária, com todos os requintes do direito penal, é também fundamentalmente monetária...Para que a humanidade internalizasse a culpa, e para que esta fosse transmitida às futuras gerações como conceito universal; legiões, incontáveis seres humanos tiveram de ser publicamente execrados, torturados, mortos, com morte exemplar prolongada e em dor suprema; além de todo tipo de infâmia e ignomínia, impostos ao cadáver: esquartejado, incinerado, pulverizado e pelos quatro cantos do mundo espalhado...O objeto e a causa desse "espírito" religioso, do sentimento de culpa, era porém nada virtuoso, menos ainda honroso. Trata-se do elementar fundamento do sistema de mercadoria, algo intocado e abstrato que é verdadeiramente um Deus, - como dizia Jesus, chamando-o de Mamom -, o "espírito" da riqueza. Falamos, é claro, da dívida. Antes que os nervosinhos de plantão, leitores de um só livro, sintam-se com mi-mi-mi; e venham dizer que a ideia foi tirada de Zeitgeist...Sugiro que leiam "A Genealogia da Moral", de Nietzsche, "Vigiar e Punir", de Michel Foucault, "A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo",de Weber,
e "Le Nouvel Esprit du Capitalisme" de Boltansky/Chiapello. Somente com a ereção perpétua do paradigma religioso da dívida/culpa, poderia a humanidade aceitar como natural, inquestionável e imutável; esta relação perversa da exploração do homem pelo homem, como "máquina mágica" ( um novo deus ex machina) de produção simultânea da miséria e riqueza concentrada; em detrimento da noção mais elementar de distribuição, ou justiça. Divinizada a culpa, a terra inteira pôde ser devastada, e a tríade diabólica do judaísmo-islamismo-cristianismo, baseada na fonte comum da mentira adâmica-abrahâmica; estabelecer-se como fé e crença inabalável, sustentáculo do Pai Celeste, que não é outro senão o "patrão universal," hipostasiado. Quem duvidar leia "O Futuro de Uma Ilusão" do velho Freud, e "A Fé do Sapateiro", do impagável Durand. Neste último, inclusive, uma advertência do velho escultor Fídias, que se pode muito bem reevocar: "junto de quem só vê os pés do ídolo, que são de barro, não se deve o nariz assoar".
Acredito que as pessoas não devem ser perseguidas pelo que pensam ou dizem, a menos que suas palavras incitem ou instruam outras pessoas a cometerem crimes. Mesmo o racismo eu não acho que deva ser crime (o ódio racial e a discriminação, sim).

Eu também acho que as nações tem o direito de controlar a entrada de imigrantes e até de escolher quem deixam entrar. O território de um país é como a casa para o indivíduo. Se eu não gosto dos valores e dos critérios de um país estrangeiro, tenho a opção de ficar no MEU país ou de escolher outro país estrangeiro com que concorde.
Anônimo disse…
Bem feito p'ra ele, agora cada europeu que falar a verdade na União-Europeia-Esquerdopata vai se ferrar. Eu acho é pouco. Passe a mão na cabeça dos muçulmanos enquanto eles minam a liberdade e o bem-estar alheio. Quem falar a verdade será processado na UE.

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por Leandro Beguoci para Superinteressante Lúcio Barreto Júnior, o pastor Lucinho (foto), é uma estrela da Igreja Batista da Lagoinha, tradicional instituição evangélica de Belo Horizonte. Nos últimos meses, Lucinho pregou na Inglaterra, Espanha e Luxemburgo. Também foi para o Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraíba. Muitas de suas pregações têm ingressos esgotados. Ele é uma celebridade evangélica.