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Os mais discriminados no Brasil são os ateus, afirma Sottomaior


Sociedade não
se comove com
ataque aos ateus

O presidente da Atea (Associação Brasileira dos Ateus e Agnósticos) elogiou o tema da redação do Enem 2016 [“Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”], até porque, disse, o grupo que mais sofre discriminação no Brasil é o de ateus.

Argumentou que a sociedade sempre se indigna quando uma intolerância contra religioso vem a público, mas o mesmo, disse, não ocorre quando a vítima é ateia.

“Xingar ateu é um lugar comum da sociedade”, disse Sottomaior ao portal G1. “Não causa comoção nenhuma.”


“Parece haver um consenso de que os ateus são os vilões.”

Ele tem a expectativa de que, a partir de agora, a intolerância contra os ateus obtenha maior visibilidade na imprensa e sociedade.

Para ele, a discussão sobre a intolerância religiosa deve incluir o debate sobre o preconceito contra ateus.

“Já passou da hora de discutirmos esse tema.”

Com informação do G1 e de outras fontes.


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Ex-freira Elizabeth, 73, conta como virou militante ateísta

'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

'Sou a Teresa, fui pastora da Metodista e agora sou ateia'

Teresa foi pastora por mais de dez anos No dia 26 de março, uma mulher de cabelos curtos e roupa escura subiu ao palco para dar um depoimento. Suas primeiras palavras foram: “Meu nome é Teresa. Sou pastora de uma igreja metodista, pelo menos era. Eu me tornei ateia”. Na plateia, centenas de pessoas vibraram por mais de um minuto [ver vídeo abaixo], comovendo a ex-pastora, que teve de enxugar uma lágrima. O depoimento de  Teresa MacBain  (foto), 44, foi um dos pontos altos da conferência de ateus realizada naquela mês em Bethesda, no Estado de Maryland (EUA). Após os aplausos, ela disse que tinha sido uma "inimiga" deles. A plateia riu. Emoção no anúncio da descrença   Filha de um sacerdote conservador, ela contou ter sido pastora em Tallahassee (Flórida) por mais de 10 anos. Em 2009, tinha sido promovida a pastora sênior, cumprindo a rotina de dar dois sermões por domingo, cantar hinos, orar por doentes. Mas ela tinha de parar com aquilo por uma questã