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Discussão da sexualidade polariza eleições de São Paulo

Os problemas da cidade de São Paulo estão ficando em segundo plano


A sexualidade e os pronunciamentos do pastor Silas Malafaia, do Rio, estão polarizando a campanha eleitoral pela disputa da Prefeitura de São Paulo, neste segundo turno. 

A Folha Online alimentou esse nonsense, já criticado pela Folha impressa, ao noticiar ontem (15) que Serra, quando foi governador, produziu um material similar ao “kit anti-homofobia” do Ministério da Educação.

Serra negou a similaridade entre os dois kits. Mas foi Malafaia quem denunciou com ênfase em um vídeo o que seria uma manobra da campanha petista para neutralizar o fato de que o mentor do kit gay é o adversário do tucano, o ex-ministro da Educação Fernando Haddad.

O pastor fez uma ressaltava à cartilha do governo Serra na parte em que diz que ser gay ou lésbica não é uma escolha. Malafaia disse não estar provado cientificamente que a homossexualidade seja de nascença. Por isso, para ele, trata-se uma de “preferência [sexual] aprendida ou imposta”.

Tirando isso, Malafaia concordou com a cartilha de Serra porque se propôs a preparar os professores para promover em classe debate sobre as várias formas de intolerância, incluindo a religiosa e a sexual. Equiparar a cartilha do Serra com o kit gay do Haddad é “uma ofensa à inteligência”, disse o pastor.

Essa é uma discussão que não têm fim, como também parece ser o caso de alguns problemas de São Paulo, como as enchentes, que nessa campanha têm ficado em segundo plano.

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Ex-freira Elizabeth, 73, conta como virou militante ateísta

'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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