Junho de 1999. Ediney Fernandes Faria estava tentando pagar a mensalidade do consórcio de uma moto em um caixa eletrônico do Bradesco. Não conseguiu.
O jovem foi falar com o gerente. Discutiram. Ediney teria derrubado ou chutado uma cadeira quando se preparava para ir embora. Mas aí apareceu o segurança da agência.
Outro bate-boca, agora entre Faria e o segurança Genivaldo Barbosa da Silva.
O segurança teria dito: “Você vai ter de pedir desculpas ao gerente”. O que o jovem disse que não faria.
Então a discussão esquentou, o segurança sacou a arma e matou Faria. Foi tudo muito rápido. Em minutos, o jovem estava morto, estirado na agência. Por causa de um chute de Ediney em uma cadeira e da estupidez do segurança .
Silva está na cadeia, foi condenado.
Agora, na quinta (19), a 4ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo condenou o Bradesco a pagar indenização por danos morais de R$ 300 mil a Tereza de Jesus Fernandes Ribeiro, a mãe de Ediney, e R$ 10 mil a Heleno de Farias, o pai.
A condenação ao Bradesco foi branda em relação ao que tinha sido pedido pelos pais da vítima: R$ 4 milhões.
O Bradesco pode não ter bons seguranças, mas tem bons advogados.
> Para Bradesco, o culpado é a vítima que levou tiro. (outubro de 2007)
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