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Bradesco terá de indenizar pais de cliente morto por segurança

Junho de 1999. Ediney Fernandes Faria estava tentando pagar a mensalidade do consórcio de uma moto em um caixa eletrônico do Bradesco. Não conseguiu.

O jovem foi falar com o gerente. Discutiram. Ediney teria derrubado ou chutado uma cadeira quando se preparava para ir embora. Mas aí apareceu o segurança da agência.

Outro bate-boca, agora entre Faria e o segurança Genivaldo Barbosa da Silva.

O segurança teria dito: “Você vai ter de pedir desculpas ao gerente”. O que o jovem disse que não faria.

Então a discussão esquentou, o segurança sacou a arma e matou Faria. Foi tudo muito rápido. Em minutos, o jovem estava morto, estirado na agência. Por causa de um chute de Ediney em uma cadeira e da estupidez do segurança .

Silva está na cadeia, foi condenado.

Agora, na quinta (19), a 4ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo condenou o Bradesco a pagar indenização por danos morais de R$ 300 mil a Tereza de Jesus Fernandes Ribeiro, a mãe de Ediney, e R$ 10 mil a Heleno de Farias, o pai.

A condenação ao Bradesco foi branda em relação ao que tinha sido pedido pelos pais da vítima: R$ 4 milhões.

O Bradesco pode não ter bons seguranças, mas tem bons advogados.

> Para Bradesco, o culpado é a vítima que levou tiro. (outubro de 2007)

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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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