Pular para o conteúdo principal

Postagens

Do blog do Reinaldo Azevedo

A ceia macabra de Lula Só pode ser coisa do demo!!! Em comício em Sorocaba, em que disse que vai vencer a eleição no primeiro turno, Lula voltou a se comparar a Jesus Cristo. Em Goiânia, ele já havia dito que seu sangue e suas células estavam no povo; hoje, lembrou que, "numa mesa de 12, um traiu Jesus Cristo" ao se referir aos petistas que se meteram com o dossiê fajuto. Huuummm, deixe-me ver, entre mensalão e dossiegate, já "traíram" Lula 1) José Dirceu, 2) José Genoino, 3) Silvio Pereira, 4) Delúbio Soares, 5) Antonio Palocci; 6) Luiz Gushiken, 7) Aloizio Mercadante; 8) Freud Godoy; 9) Jorge Lorenzetti; 10) Osvaldo Bargas; 11) Expedito Veloso, 12) Ricardo Berzoniev. Não, não é possível. Na Santa Ceia, numa mesa de 13, pusilânime era um só — e, ainda assim, vá lá, cumpria um roteiro que já estava na mente divi

Do Observatório da Imprensa

A crítica desonesta da mídia Por Luiz Weis em 24/9/2006                                                    Os pecados da imprensa brasileira – e são muitos, muitíssimos – viram água de rosas perto do artigo patentemente desonesto assinado por Emir Sader sob o título "O povo não acredita na imprensa" e do seu mote ameaçador "Se não se pode dissolver o povo, que tal democratizar a imprensa?", publicado no blog Grupo Beatrice . Em uma dezena de parágrafos, ele defende a falácia de que o voto majoritário em Lula é um voto de repúdio à imprensa. "Ninguém tem dúvidas", escreve, que a Folha, o Estado, o Globo, a Veja e a Globo "apóiam claramente a [sic] Alckmin". Se com isso ele quer dizer que todos, indistintamente, deturpam os fatos para beneficiar o tucano, ou não acompanha o que eles publicam e exibem ou – decerto – mente. Uma banca acadêmica reprovaria sumariamente tamanha generalização sem o respaldo de provas robustas, evidências empíricas que

Capa da Veja desta semana

Do Estadão

Estratégia do PT é eleger um culpado e abreviar crise Partido quer desfecho rápido para estancar desgaste de Lula Carlos Marchi Uma estratégia de sete pilares busca circunscrever a Jorge Lorenzetti a culpa máxima pelo falso dossiê Vedoin, para evitar que ela se espraie e atinja o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O pilar nº 1 prevê a entrega rápida de cabeças: os já implicados assumem suas culpas, ajudando a apressar o desfecho do caso ou a limitar os seus efeitos danosos. Ganham, em troca, como as 'vítimas' do mensalão, a gratidão do partido, a garantia de uma boa defesa criminal e defesa política posterior. O pilar nº 2 prevê uma blindagem em torno do presidente Lula, para eximi-lo de qualquer culpa, protegendo também o presidente do PT, Ricardo Berzoini, cuja culpabilização respingaria em Lula. O primeiro sinal foi condenar duramente a trama. 'Sou o maior interessado na apuração dos fatos. De onde vem esse dinheiro?', indagou Lula ontem. Mas ele fo

Do Estadão

Polícia Federal afasta autor de flagrante contra petistas O caso do dossiê Vedoin já passou por três delegados da Polícia Federal (PF). Um deles é Severino Alexandre Melo, que assumiu interinamente a superintendência da PF. O primeiro delegado afastado foi Edmilson Pereira Bruno, com 10 anos de PF, só em São Paulo. Foi Bruno quem interrogou Gedimar Passos e Valdebran Padilha na sexta-feira da semana passada, quando foram presos no Hotel Ibis com R$ 1,75 milhão. Bruno estava de plantão e deveria ter três dias de folga, mas voltou à PF na segunda-feira para fazer a liberação do dinheiro, para depósitos no Banco Central e na Caixa Econômica Federal. Em vez de Bruno, Severino designou a delegada Márcia Giorgetti Lorenzetti - que está na instituição há apenas três anos e é assessora da superintendência - para fazer a acareação entre Gedimar e o ex-assessor da Presidência Freud Godoy. Segundo a PF, ela nunca participou de um grande caso. O Estado apurou que ela não costuma tom

De Fernando Gabeira, deputado (PV) e colunista da Folha

Notas sobre uma semana punk O único aspecto da imunidade parlamentar que defendo é o direito de expressar idéias O slogan do movimento punk dominou esta semana no Brasil. No domingo, os jornais anunciavam os primeiros movimentos do escândalo da compra do dossiê contra Serra. E a coluna de Elio Gaspari trazia a informação de que o presidente Lula falou em fechar o Congresso. Sancho Pança dava um bom conselho a Dom Quixote: olhe mestre, olhe bem o que está falando. Por falta de um Sancho Pança, Lula está se confrontando com moinhos de vento que jogam lama em todas as direções. Não precisa cortar a mão do Jader Barbalho, como fazem alguns países muçulmanos. Mas também não precisava beijá-las. Era possível classificar Suassuna de leal. Mas decente, mestre? Comparar o Newton Cardoso com Pelé? Tudo isso indicava já um futuro difícil para a reconstrução do vínculo entre política e sociedade no Brasil. O escândalo do dossiê, coordenado pelo grupo de inteligência do PT, rompeu uma

Da Folha

Eleição virou caso de polícia, afirma Alckmin em Minas Junto com o governador Aécio, tucano atacou Lula e questionou origem do dinheiro, beneficiário e mentor do caso do dossiê LEANDRO BEGUOCI ENVIADO ESPECIAL A CURVELO THIAGO REIS DA AGÊNCIA FOLHA, EM BARBACENA O tucano Geraldo Alckmin disse ontem que a crise do dossiê transformou a eleição em caso de polícia e que a responsabilidade por essa metamorfose é do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O presidenciável do PSDB fez a associação ao ser questionado se, como o governador de Minas, o tucano Aécio Neves, também acreditava que a responsabilidade pela crise era mais do PT que de Lula. Alckmin respondeu: "O PT é o Lula. Não são pessoas que estão lá longe [os envolvidos com a compra do dossiê]. Não são fatos isolados. São fatos em seqüência. A festa da democracia, que é a eleição, virou problema policial, e mal-resolvido". Depois, o tucano continuou ligando Lula à crise do dossiê. "Até

Da Folha

Lula critica "golpismo" e fala em 2º turno Em evento com prefeitos, presidente disse que rivais têm buscado "outros meios" para retirá-lo do Palácio do Planalto EDUARDO SCOLESE PEDRO DIAS LEITE DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Em discurso ontem a cerca  de 500 prefeitos, o presidente  Luiz Inácio Lula da Silva insinuou haver um clima de golpismo na oposição e admitiu a  possibilidade de a eleição ser  decidida no segundo turno. Segundo ele, seus adversários têm  buscado "outros meios" para  retirá-lo do Palácio do Planalto. "Tem gente neste país que falou: "Vamos deixar o operário  entrar, ele não vai dar certo e  depois a gente volta com toda a  força". Só que os números mostram que demos mais certo do  que eles, e eles agora estão ansiosos para ver se existem outros meios, que não é da relação  democrática da eleição, para  evitar que as pessoas dirijam  este país", disse o presidente. Na mesma linha, também  agradeceu o apoio de sindicatos 

Da Folha

Apesar de escândalos, Lula mantém vitória no 1° turno Petista tem 55% dos votos válidos e está 8 pontos à frente da soma de seus adversários, mesmo após crise provocada pelo dossiê CATIA SEABRA DA REPORTAGEM LOCAL Apesar da crise que há uma semana abala o PT, o comando de sua campanha e o próprio governo federal, pesquisa Datafolha realizada ontem_a nove dias da eleição_ aponta para a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em primeiro turno. Segundo a pesquisa, Lula sofreu uma oscilação negativa de apenas um ponto, passando de 50% para 49% das intenções de voto, em relação ao levantamento anterior, feito nos dias 18 e 19. O presidente tem 55% dos votos válidos _para vencer no primeiro turno, precisa de 50% mais um, ou seja, maioria absoluta dos votos válidos. O tucano Geraldo Alckmin, que tinha 29%, oscilou positivamente para 31%, dentro da margem de erro, de dois pontos para mais ou para menos. Em dez dias, a diferença de Lula para Alckmin caiu de 22 para 18 pontos

Da Veja

Um  bom bode expiatório Lacerda, companheiro  de Mercadante, é um especialista na confecção de papéis  falsos Victor  Martino e Heloisa Joly Há  um Lacerda na esquerda brasileira: o engenheiro Hamilton Lacerda, coordenador  da campanha do senador Aloizio Mercadante ao governo de São Paulo. No meio  da semana passada, soube-se que o Lacerda petista foi o primeiro a procurar a  revista IstoÉ para oferecer o bem-bolado que incluía a entrevista  do chefão sanguessuga Luiz Antônio Vedoin em que este acusa Serra  de participar do esquema – acusação tão fajuta quanto  o tal dossiê de 1,7 milhão de reais. Após o nome de Lacerda  ter saído das sombras, Mercadante o demitiu, alegando que seu subordinado  agira à revelia (é mesmo impressionante a desenvoltura dos "meninos").  Tudo esclarecido? Não. O nome de Lacerda voltou a ser invocado dias depois  por Jorge Lorenzetti, que negociara sem êxito o mesmo pacote com a revista  Época. O churrasqueiro de Lula decidiu fritar de vez Lacerd

Da Veja

A PF finge que investiga.. . ...enquanto o PT tenta achar alguém para assumir a titularidade do 1,7 milhão de reais apreendidos Marcio Aith e Giuliano Guandalini* Antonio Milena Em velocidade incomum para os padrões morosos da burocracia brasileira, o Coaf (órgão que fiscaliza movimentações financeiras) forneceu em apenas três dias à PF todos os dados bancários de Francenildo Costa, o caseiro que revelara as idas do então ministro da Fazenda, Antonio Palocci, à mansão brasiliense na qual seus amigos de Ribeirão Preto faziam negócios. Isso foi em março passado, quando interessava ao governo o uso célere e eficiente dos instrumentos do Estado. Naquela ocasião, os dados bancários do caseiro vazaram ainda mais rápido, numa tentativa do governo petista de desmoralizá-lo. Não se vê tal rapidez e tal publicidade agora, na investigação sobre a origem dos 1.168.000 reais e dos 248.800 dólares usados pelo esgoto sindical do Partido dos Trabalhadores para comprar um dossiê falso contra o ca

Comentário de Diogo Mainardi, da Veja

IstoÉ, a mais vendida "Fim de agosto. Base aérea de Congonhas. Lula se encontra com Domingo Alzugaray, dono da IstoÉ. O encontro está fora da agenda presidencial. Alzugaray se lamenta dos problemas financeiros da revista. Lula pergunta como pode ajudá-lo..." Fim de agosto. Base aérea de Congonhas. Lula se encontra com Domingo Alzugaray, dono da IstoÉ . O encontro está fora da agenda presidencial. Alzugaray se lamenta dos problemas financeiros da revista. Sabe como é: salários atrasados, contas penduradas com o fornecedor de papel e com a gráfica. Lula pergunta como pode ajudá-lo. Alzugaray sugere o pagamento imediato de uma série de encartes encomendados pela Petrobras. Valor total: 13 milhões de reais.

Da Folha

Presidente do TSE afirma que compra de dossiê é mais grave que Watergate DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Marco Aurélio de Mello, reafirmou ontem que considera o conjunto de escândalos políticos dos últimos anos mais grave do que o Watergate, episódio que provocou a renúncia do presidente dos Estados Unidos Richard Nixon, em 1974. O ministro evitou entrar em polêmica com Marco Aurélio Garcia, o novo coordenador da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o criticara por ele ter feito essa afirmação em entrevista ao "Jornal do Brasil" divulgada ontem. Para ele, Garcia apenas agiu em defesa de Lula. "Ele hoje está capitaneando uma campanha. Portanto é natural que ele defenda o candidato", afirmou o presidente do TSE. Garcia, que ontem tirou férias do cargo de assessor especial de Lula, irritou-se com Marco Aurélio. Para ele, a declaração do ministro ao "Jornal do Brasil", de

Comentário de Clóvis Rossi, da Folha

Como se faz uma quadrilha SÃO PAULO - Oded Grajew, empresário que foi dos primeiros da espécie a aderir ao lulo-petismo, bem antes do poder, matou faz tempo a charada do apodrecimento do PT e, com ele, do governo Lula. Em depoimento para livro de duas jornalistas inglesas sobre a crise petista (a primeira), Oded lamentou que, para a cúpula partidária e para o pessoal do aparato burocrático, a política tenha se tornado "maneira de ganhar a vida". Completou: "Alcançar o poder se converte no mais importante, e, para isso, as pessoas estão dispostas a fazer concessões éticas. Em outras palavras, se desejo estar no poder, necessito dinheiro, e, se não posso conseguir os fundos legalmente, então o farei ilegalmente". Outro "lulista", aliás o novo coordenador de campanha de Lula, Marco Aurélio Garcia, por sua vez, queixou-se, no mesmo livro, de que trabalhou de graça como secretário de Relações Internacionais do PT durante dez anos, ao p

Da Folha

Alckmin diz que PT perdeu vergonha de roubar; Maia pede impeachment RAPHAEL GOMIDE DA SUCURSAL DO RIO SERGIO TORRES DA SUCURSAL DO RIO No lançamento do seu programa de governo, o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, deixou de lado o tema principal e, ao lado de dirigentes do seu partido e do aliado PFL, intensificou os ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu adversário. "Quero deixar de lado a questão eleitoral, porque a questão hoje é muito maior e mais grave que a questão eleitoral. Não estamos enfrentando candidatura, mas uma sofisticada organização criminosa incrustada no Estado brasileiro", disse. A PF prendeu semana passada quatro pessoas acusadas de negociar dossiê com supostas informações ligando o PSDB à máfia dos sanguessugas. O prefeito do Rio, Cesar Maia (PFL), pediu abertamente o impeachment de Lula. O presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), afirmou que o tom duro subirá a partir de agora nos progr

Comentário de Otavio Frias Filho, diretor de redação da Folha

O chefão O MAIS recente escândalo envolvendo Lula & Cia. tornou evidentes duas coisas. A primeira já era sabida desde pelo menos o escândalo do mensalão, há mais de um ano. Ou seja, a cúpula petista instalou uma máfia sindical-partidária no aparelho do Estado. A função dessa máfia é garantir condições para que Lula e seu grupo se eternizem no poder. O método é desviar recursos públicos e privados para financiar campanhas eleitorais, comprar adesões no Congresso e montar operações de intimidação contra eventuais adversários. Embora ocupando postos de pouca visibilidade, o que caracteriza os integrantes da máfia é a lealdade antiga e canina a Lula, o chefão. São operadores acostumados a agir nas sombras da delinqüência municipal. Sua ação é agora "legitimada" por intelectuais como Marilena Chaui e Rose Marie Muraro, para as quais o imoral é moral se for bom para a cúpula do partido. Todo governo tem nichos de corrupção, muitas vezes incrustados na vizinha

Comentário de Clóvis Rossi, da Folha

Pior que república bananeira SÃO PAULO - Só em um país de seriedade zero, como o Brasil, o presidente da República pode continuar a pretender ser inocente quando os seus mais graduados assessores têm contas a prestar à polícia e à Justiça. Com a queda de Ricardo Berzoini, presidente do PT, do cargo de coordenador de campanha, tem-se o seguinte: todos os dois homens que exerceram papel idêntico ou similar nas duas campanhas de Lula caíram por algum tipo de trambique. Antonio Palocci, coordenador do programa de governo na campanha de 2002, por abuso de poder, ao determinar a violação do sigilo bancário de um caseiro. Agora, cai Berzoini, que mentiu uma e outra vez sobre sua participação no ato ("abominável", segundo o presidente) de negociar o dossiê contra os tucanos. Nem Lula, sempre disposto a afagar os seus, mesmo aqueles que cometem crimes, agüentou o tranco e, mais uma vez, livrou-se do inconveniente para tentar não ser mais prejudicado. A queda de Be

Grana foi sacada do Bradesco, Safra e Boston

Do blog do Josias Dinheiro do dossiê foi sacado em três bancos A Polícia Federal já desvendou uma parte do mistério. Aqueles dois petistas de nome esquisito –Gedimar e Valdebran—estavam no mesmo barco. Agora, os investigadores estão na bica de descobrir algo ainda mais relevante: de onde veio a água. Revelou-se nesta quarta que boa parte da grana que financiaria a "Operação Tabajara" foi sacada nos bancos Bradesco, Safra e Boston. O blog apurou junto à PF que parte das notas apreendidas na última sexta feita estavam enroladas em maços com fitas de identificação dessas três casas bancárias. Logo se chegará aos nomes dos titulares das contas e dos sacadores. E não pára de crescer a lista de implicados no dossiêgate. Em depoimento à PF, Valdebran Padilha, o lobista do PT matogrossense, mencionou um personagem novo: Expedito Afonso Veloso. Vem a ser diretor de Gestão e Risco do Banco do Brasil.   Estava faltando mesmo um funcionário do Banco do Brasil neste novo escândalo.

Mais um da turma do Lula sai de circulação

Da Folha Online - 20/09/2006 - 17h14 Diretor do BB suspeito de envolvimento com dossiê pede afastamento da Folha Online O diretor de Gestão de Riscos do Banco do Brasil, Expedito Afonso Veloso, comunicou hoje que pediu afastamento do cargo, após seu nome surgir no mais recente escândalo político do país: a tentativa de vender um dossiê contra políticos tucanos com supostas provas de envolvimento na máfia dos sanguessugas. Afonso Veloso supostamente teria recepcionado Valdebran Padilha da Silva, o intermediário de Luiz Antônio Vedoin, principal envolvido no esquema dos sanguessugas e que teria produzido e tentado vender o dossiê. A Polícia Federal deve expedir ainda nesta semana uma intimação para ouvir o diretor do BB. A diretoria da instituição financeira se reuniu hoje e discutiu a situação do funcionário. Em carta à diretoria divulgada pelo banco, Afonso Veloso afirma que, ainda licenciado, cuidou, por livre e espontânea vontade de "questões estritamente parti

Churrasqueiro do Lula ganha verba gorda de milhões

Do site Contas Abertas: Ong ligada a Lorenzetti recebeu R$ 18,5 milhões do governo   A ONG Unitrabalho, que tem como colaborador Jorge Lorenzetti, acusado de estar envolvido na compra do dossiê para incriminar tucanos, recebeu R$ 18,5 milhões da União desde o início do governo petista até setembro deste ano. Coincidência ou não, desse dinheiro, R$ 4,1 milhões foram pagos pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) na última quinta-feira (15/9), um dia antes de Gedimar Pereira Passos e Valdebran Padilha serem presos portando R$ 1,7 milhão. Este ano, a Unitrabalho (Fundação Interuniversitária de Estudo e Pesquisa sobre o Trabalho) recebeu R$ 4,4 milhões dos cofres federais, dos quais mais de 90% foram pagos na semana passada. O total repassado até agora em 2006 é cinco vezes maior do que toda a quantia desembolsada no período entre 1996 e o final do governo Fernando Henrique Cardoso, que não chega sequer a R$ 1 milhão. No ano passado, o

Financiador do mensalão fez negócio com assessor de Lula

Do Estadão: Empresa de Freud recebeu dinheiro de Marcos Valério Sônia Filgueiras Ex-assessor e segurança do presidente da República, Freud Godoy também manteve relações comerciais com o publicitário Marcos Valério, acusado de ser o principal financiador do esquema do mensalão. A Caso Comércio e Serviços Ltda., de propriedade de Freud, recebeu R$ 98,5 mil da SMPB Comunicação Ltda., empresa de Valério apontada com uma das alimentadoras do valerioduto.  Na contabilidade da SMPB, entregue pelo próprio publicitário mineiro à CPI dos Correios, consta o repasse, de 20 de janeiro de 2003, em favor da Caso Comércio e Serviços - que também prestou serviços na campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002. A CPI investigou o pagamento de propina a parlamentares da base aliada para garantir apoio ao governo no Congresso. O banco de dados da CPI dos Correios mostra também que a empresa Duda Mendonça e Associados Ltda., do publicitário Duda Mendonça, fez repasses a outra empresa de Freu

Assessor de Lula tentar evitar prisão preventiva

Da Folha: Em petição, Freud pede a juiz federal para não ser preso DA REPORTAGEM LOCAL O ex-assessor especial da Presidência da República Freud Godoy protocolou ontem na Justiça Federal de Cuiabá (MT), por fax, uma petição de duas páginas pela qual procurou evitar a decretação de sua prisão preventiva. O advogado de Godoy, Augusto de Arruda Botelho, tomou a medida após ler as notícias na internet de que o procurador da República que cuida do caso em Cuiabá (MT), Mário Lúcio Avelar, pediria a prisão de Godoy à 2ª Vara Criminal Federal. O pedido de prisão foi indeferido no final da tarde. Na petição, Godoy afirma que "em todos os momentos o requerente se mostrou disponível para esclarecer quaisquer dúvidas que pairaram sob sua pessoa e sua relação nos fatos que lhe são imputados". Defende que não havia motivos para a decretação de sua prisão: "Da mesma forma que se pôs espontaneamente à disposição da autoridade policial, o requerente deixa claro que também

Versão do presidente da campanha é contraditória

Da Folha: Lorenzetti deixa campanha de Lula, mas nega compra de dossiê FÁBIO ZANINI DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O coordenador da área de "inteligência" da campanha presidencial petista, Jorge Lorenzetti, foi afastado da função ontem, mas continuou negando que tenha comandado uma negociação financeira para adquirir um dossiê ligando tucanos à máfia das ambulâncias. Sua versão, exposta em uma carta ao coordenador da campanha e presidente do PT, Ricardo Berzoini, é contraditória com o depoimento dado pelo petista Valdebran Padilha à Polícia Federal. Apontado como o negociador da transação em nome da família Vedoin, Valdebran disse que conversou por telefone com Lorenzetti sobre dinheiro na última sexta-feira, dia em que foi preso. "Julgo ter extrapolado os limites de minhas atribuições como assessor de risco e mídia da coligação "A Força do Povo", mas, nada obstante, afirmo taxativamente que, em momento algum, autorizei o emprego de qualquer tip

Pelo menos 44 ex-sindicalistas foram guindados ao poder

Da Folha: "República de sindicalistas" de Lula forjou laços na CUT   Campanhas de Lula têm "know how" cutista sobre recursos CLAUDIA ROLLI DA REPORTAGEM LOCAL Antes de chegarem ao poder, os dirigentes sindicais que ocuparam (ou ainda ocupam) cargos na "república de sindicalistas", comandada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já mantinham relações de amizade na CUT (Central Única dos Trabalhadores), maior central da América Latina. Ao menos 44 ex-sindicalistas chegaram a integrar em 2004 os vários escalões do Executivo, como ministros, assessores, secretários, presidentes de estatais e dirigentes de entidades ligadas ao governo federal. A troca de experiências no movimento sindical, em cargos que permitiam ter acesso a informações sobre recursos públicos e como obtê-los, foi fundamental para que os cutistas transferissem esse "know-how" para as campanhas de Lula à Presidência, segundo a Folha apurou com dirigentes q