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Mostrando postagens com o rótulo censura

Juiz derruba liminar que proibia aos brasileiros o filme anti-islã

Filme volta ao ar em respeito à liberdade de pensamento artístico Em ação movida pelo Google, o juiz Paulo César Batista dos Santos, da 25ª Vara Cível de São Paulo, derrubou a liminar obtida pela União Nacional das Entidades Islâmicas que retirou de exibição no Youtube, para os brasileiros, o filme anti-islã “A Inocência dos Muçulmanos”. Para Santos, o filme é de “gosto duvidoso”, mas no Brasil a “livre manifestação do pensamento artístico” tem de ser respeitada. [Ver abaixo o trailer do filme com legendas em português] A liminar foi concedida em setembro de 2012 pelo juiz Gilson Delgado Mirada, da 25ª Vara do Tribunal de Justiça de São Paulo. Ele concordou com o argumento dos representantes dos muçulmanos de que o filme pode “induzir ou incitar a discriminação de preconceito de religião”. A sentença agora do juiz Santos serve como recado aos muçulmanos e aos líderes religiosos em geral de que ninguém, alegando a possibilidade de haver discriminação, pode impor censura aos br

Turquia multa TV por episódio da série Simpsons

Censores não gostaram da relação entre Diabo e Deus A agência governamental de acompanhamento da radiofusão da Turquia aplicou uma multa de 22.600 euros (cerca de R$ 62.000) ao canal de TV CNBC-E sob a acusação de transmitir um episódio da série "Os Simpsons" que debocha de Deus.  Os censores não gostaram de ver Deus se aconselhando com o Diabo, a quem lhe server um cafezinho. Eles também acharam excessivo o trecho que incentiva os jovens a consumir álcool na passagem do ano e exala a morte por "ordem divina". “A Bíblia é publicamente queimada, e Deus e Satã são mostrados sob a forma de humanos”, afirma relatório da agência. Com 75 milhões de muçulmanos, a Turquia é uma república secular cujo governo sofre no momento forte assédio dos líderes religiosos, que tentam impor valores islâmicos ao país. "Os Simpsons" é uma bem-sucedida série de críticas aos costumes, e os seus responsáveis já estão acostumados às proibições e controvérsias. Em sete

Jornalista defende liberdade de expressão de clérigo e skinhead

Título original: Uma questão de hombridade por Hélio Schwartsman para Folha "Oponho-me a qualquer tentativa de criminalizar discursos homofóbicos"  Disputas eleitorais parecem roubar a hombridade dos candidatos. Se Fernando Haddad e José Serra fossem um pouco mais destemidos e não tivessem transformado a busca por munição contra o adversário em prioridade absoluta de suas campanhas, estariam ambos defendendo a necessidade do kit anti-homofobia, como aliás fizeram quando estavam longe dos holofotes sufragísticos, desempenhando funções executivas. Não é preciso ter o dom de ler pensamentos para concluir que, nessa matéria, ambos os candidatos e seus respectivos partidos têm posições muito mais próximas um do outro do que da do pastor Silas Malafaia ou qualquer outra liderança religiosa. Não digo isso por ter aderido à onda do politicamente correto. Oponho-me a qualquer tentativa de criminalizar discursos homofóbicos. Acredito que clérigos e skinheads devem ser l

Bloco islâmico desiste de lei global para punir quem ofende a religião

Censura religiosa mundial é uma  antiga ideia dos líderes muçulmanos Ekmeleddin Ihsanoglu, secretário-geral da Organização de Cooperação Islâmica, desistiu de apresentar à ONU proposta para a criação de uma lei global que puna os autores de insultos à religião. Ele disse que a iniciativa não teria apoio dos Estados Unidos nem dos países europeus. “Nós não conseguiríamos convencê-los.” A ideia de que a ONU legisle sobre a blasfêmia não é nova. Líderes muçulmanos tentaram colocá-la na pauta da organização ao longo de 13 anos, de 1998 a 2011. A proposta foi ressuscitada em setembro deste ano, no bojo da polêmica causada pelo filme anti-islã “A Inocência dos Muçulmanos”, contra o qual houve protesto em países de cultura islâmica, com pelo menos 25 mortes. Na oportunidade, Nabil al Araby, secretário-geral da Liga Árabe, informou que tinha iniciado contato com representantes da União Europeia e União Africana com o propósito de obter apoio para a realização de um convênio que ins

Católicos vão à polícia contra humor de jovens de Joaçaba

FREI BRUNO: ANTES E DEPOIS DA ACADEMIA Fiéis ficaram ofendidos com brincadeiras como essa O espírito de algum talibã deve ter se incorporado no pároco da Catedral de Santa Teresinha, de Joaçaba (SC), e em integrantes da Associação dos Amigos de Frei Bruno, porque eles registraram B.O. (Boletim de Ocorrência) em uma delegacia contra a página de humor "Joaçaba Mil Grau", no Facebook, sob a acusação de ofensa religiosa. O que irritou os católicos foram fotomontagens, como a acima, com a estátua de 37 metros de altura do frei Bruno, que se encontra instalada no ponto mais alto da cidade, em lugar que se tornou destino de romaria. Bruno Linden (1876 – 1960) é venerado na região por ter sido um sacerdote humilde e caridoso. Joaçaba tem 27 mil habitantes e fica a 370 km de Florianópolis, a capital. O pároco Paulo Ramos da Silva afirmou que “mexer com a fé e desrespeitar a imagem do frei Bruno é uma afronta muito grande”. Para ele, a liberdade de expressão não pode ser usad

'Jesus Cristo Superstar' é cancelado por causa de ortodoxos russos

da BBC Brasil Um teatro na cidade russa de Rostov (sul) desistiu da produção do conhecido musical "Jesus Cristo Superstar", após a peça ter sido alvo de protestos de cristãos ortodoxos. A ópera-rock, de Andrew Lloyd Webber, estava prevista para estrear no mês que vem, interpretada por uma companhia teatral russa e pela Filarmônica de Rostov. Mas manifestantes argumentaram que a obra projeta uma imagem "errada" de Jesus Cristo. Os ortodoxos formalizaram sua queixa com a Promotoria local e escreveram para a gerência da Filarmônica, informou o jornal local Rostov Times. Citando uma suposta "nova lei que protege os direitos dos fiéis", eles descreveram o musical como uma obra "profana" que deveria ter sido submetida à aprovação da Igreja Ortodoxa Russa. No entanto, um porta-voz da igreja ressaltou à agência Associated Press não ter nenhuma relação com os manifestantes e com sua petição contra "Jesus Cristo Superstar". Interfer

Estados e igrejas não têm poder contra liberdade de opinião

"Quem decide o  que é blasfêmia contra quem?" [opinião] por Carlos Eduardo Lins da Silva para Folha É moralmente defensável a tese de que ninguém deve ofender ou ridicularizar símbolos considerados sagrados por outra pessoa.

Censura de juiz a vídeo anti-islã é 'uma vergonha', diz Malafaia

Pastor disse que democracia admite a crítica e o deboche O pastor Silas Malafaia (foto), da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, disse que a decisão do juiz Gilson Delgado Miranda, da 25ª Vara do TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo, de mandar o Youtube tirar do ar o vídeo “Inocência dos Muçulmanos” é “uma vergonha” porque contraria a Constituição brasileira. “O filme é ridículo e repugnante, mas nada está acima da liberdade de expressão”, disse. A determinação do juiz foi em resposta a um pedido da União Nacional das Entidades Islâmicas, para a qual o filme promove a discriminação contra as religiões. No entendimento de Malafaia, contudo, "temos de entender que no Estado democrático de Direito estamos sujeitos ao deboche, à crítica, à contradição”. Acrescentou que "também temos o direito, segundo nossas convicções, de utilizarmos os mesmos princípios.” Para ele, o Brasil não pode se dobrar “a nenhum tipo de radicalismo que fere os princípios democráticos”.

Juiz de tribunal paulista censura vídeo a pedido de muçulmanos

Nos EUA,  Google resiste em   tirar o vídeo de exibição O juiz Gilson Delgado Miranda, da 25ª Vara do TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo, acatou pedido da União Nacional das Entidades Islâmicas e mandou nesta terça-feira (25) o Youtube tirar do ar o trailer do polêmico filme anti-islã “Inocência dos Muçulmanos”. A decisão não se restringe ao trailer porque abrange todos os vídeos que contenham trechos do filme. Se o site não tirar o vídeo do ar em 10 dias, a partir desse prazo pagará multa diária de R$ 10 mil. O juiz concordou com a alegação da entidade islâmica de que o vídeo pode “induzir ou incitar a discriminação de preconceito de religião”. Tem havido em mais de 20 países, principalmente nos de cultura islâmica, forte reação ao trailer, e o saldo de mortes já chega a dezenas. Em São Paulo, na sexta-feira (21), muçulmanos fizeram um protesto pacífico. Para os muçulmanos, qualquer representação de Maomé é ofensiva. Além disso, o filme mostra o profeta como néscio e a

Liga Árabe quer acordo mundial para punir insultos às religiões

A Liga Árabe está propondo aos países a realização de um convênio internacional para punir os insultos às religiões, de modo a impedir, por exemplo, as ofensas que ocorrem neste momento a Maomé. A proposta foi apresentada hoje (19) no Cairo (Egito) por Nabil al Araby, secretário-geral da liga. Araby disse já ter entrado em contato com representantes da União Europeia, União Africana e Organização de Cooperação Islâmica. Na próxima semana, a Liga Árabe apresentará a proposta na Assembleia Geral das Nações Unidas. O dirigente explicou que de início a adesão à proposta não seria obrigatória, mas argumentou que, mesmo assim, representaria o “primeiro passo para preparar convênio” que exija obediência jurídica por parte dos cidadãos dos países. Esse convênio prevê punições, mas Araby não disse quais seriam. Uma proposta nesse sentido já tinha sido feita em agosto pelo arcebispo Ludwig Sckick, da Baviera (Alemanha). Na época, uma revista satírica usou a foto do papa Bento 16 para sa

Conar cede a religiosos e veta Jesus de anúncio da Red Bull

Mostrar Jesus andando no rio é uma 'ofensa ' O Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) se curvou diante da censura religiosa e suspendeu o anúncio da Red Bull que apresenta uma versão bem humorada de um dos milagres de Jesus. Ao analisar cerca de 200 reclamações, o órgão concluiu que o anúncio “desrespeita um objeto da fé religiosa”. O “desrespeito” foi Jesus ter dito que, na verdade, ele não andou sobre as águas, mas sobre as pedras que estavam no rio. Religiosos creem em milagres, mas impor essa crença a um anúncio é atentar contra a liberdade de expressão de uma sociedade constituída pela diversidade cultural e religiosa. O pior é que, pela decisão do Conar, a censura se estende aos futuros anúncios da Red Bull, os quais não poderão “seguir a mesma linha criativa”. Ou seja, a censura religiosa adotada pelo Conar “matou”, nesse caso, a criatividade antes mesmo de sua concepção — medida típica de regimes teocráticos. "Jesus