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TJs são suspeitas no caso do desaparecimento há 35 anos de menina da Finlândia

Piia Ristikankaree, 15, foi vista pela última vez na noite de 7 de outubro de 1998. Era filha de Testemunhas de Jeová


Polícia da Finlândia passou a considerar o envolvimento de Testemunhas de Jeová no desaparecimento há 35 anos de uma adolescente. Trata-se de um dos casos não resolvidos mais famosos daquele país.

Recentemente, policiais fizeram uma busca de apreensão de documentos em um salão da seita na cidade de Paimio e na sede da igreja no país. Mostraram mais interesse em uma garagem cujo piso de concreto foi aberto.

Em 2023, houve uma reviravolta no caso, e agora a principal linha de investigação é que Piia Ristikankaree, 15, pode ter sido assassinada por um fiel pedófilo. 

A seita estaria acobertando o criminoso, mantendo informações em segredo, para preservar a imagem da religião, a exemplo de outras suspeitas.

A polícia concluiu que
Piia foi assassinada,
embora o corpo não 
tenha sido encontrado
FOTO: ARQUIVO DE FAMÍLIA

Até agora, as Testemunhas de Jeová não se manifestaram sobre a busca e apreensão de documentos e vistoria em suas dependências, de acordo com pesquisa feita hoje na internet na imprensa finlandesa. Nem a polícia informou se foi descoberta alguma pista.

A polícia não acredita que a atual gestão das TJs tenham envolvimento no crime, mas se houver sonegação de documentos a responsabilidade será cobrada na Justiça.

Filha de TJs, Piia frequentava o salão da seita de sua cidade, Piikkiö. Ela teria sido assassinada no dia 7 de outubro de 1988 em sua cidade natal, Piikkiö. De noite, após uma discussão com seus dois irmãos sobre programa de televisão, ela saiu de casa supostamente com uma mochila e nunca mais foi vista. Em janeiro de 2011, autoridades expediram a declaração oficial de sua morte.

A família da adolescente era assídua frequentadora das reuniões da seita, afastando-se delas após o desaparecimento da garota. Pai e mãe já eram separados na época.

Comentários

Revista Banksia disse…
O pai e a mãe souberam quem fez essa barbaridade, do contrário, não se afastariam da seita. A tendência de quem é religioso e tem um(a) filho(a) desaparecido, seria aproximar-se mais da religião, e encontrar apoio dos outros fiéis nesse momento desesperador para qualquer pai. Se saíram, é porque foram avisados desde o início sobre o autor do crime ser outro fiel, ou até um "ancião" (como as TJ's chamam aos seus "pastores"), e distanciaram-se, tanto por MEDO dessa pessoa, quanto por REPULSA. Tinham que ser interrogados agora.

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