Investigação apura os motivos do atentado do ex-Testemunha de Jeová e se ele teve cúmplices
As Testemunhas de Jeová não estão colaborando com a polícia alemã nas investigação sobre os motivos que levaram Philipp F., 35, a atirar com uma pistola contra as pessoas que estavam em um local de oração (Salão do Reino) de Hamburgo, matando 7 delas.
Já no dia do atentado, 9 de março, a polícia descobriu que o assassino foi seguidor das TJs, deixando a religião um ano meio depois por vontade próprio, mas "aparentemente não em bons termos", conforme Thomas Radszuweit, chefe da polícia de Hamburgo.
Após 135 disparos, Philipp se matou, tornando ainda mais necessária a colaboração das TJs para elucidar o caso.
A polícia informou que a cultura das Testemunhas de Jeová de manter silêncio sobre seus ex-membros dificulta as investigações, até para levantar o perfil do assassino, cuja sanidade mental também está sob escrutínio.
Em todo o mundo, é comum haver ressentimento entre os TJs e seus ex-membros, de parte a parte. Provavelmente esse também é o caso do matador.
Em 22 de dezembro de 2022, Philipp F. publicou em uma plataforma online um panfleto de 300 páginas cujo título — "A verdade sobre Deus, Jesus Cristo e Satanás" — já pode indicar a deterioração de seu relacionamento com a religião ou sintoma de doença mental. Ou ainda ambos os fatores.
Entre os pontos obscuros focados pelas investigações, está a possibilidade de o assassino ter a ajuda de cúmplices, de pessoas que frequentavam o mesmo clube de tiro. Os fiéis do Salão do Reino de Hamburgo, contudo, se negam a falar com os agentes policiais sobre qualquer aspecto.
Sandra Levgrün, porta-voz da polícia, lamentou o fato de as TJs serem "um círculo bastante fechado".
> Com informação do Bild e de outras fontes e foto de arquivo pessoal.
As Testemunhas de Jeová não estão colaborando com a polícia alemã nas investigação sobre os motivos que levaram Philipp F., 35, a atirar com uma pistola contra as pessoas que estavam em um local de oração (Salão do Reino) de Hamburgo, matando 7 delas.
Já no dia do atentado, 9 de março, a polícia descobriu que o assassino foi seguidor das TJs, deixando a religião um ano meio depois por vontade próprio, mas "aparentemente não em bons termos", conforme Thomas Radszuweit, chefe da polícia de Hamburgo.
Após 135 disparos, Philipp se matou, tornando ainda mais necessária a colaboração das TJs para elucidar o caso.
A polícia informou que a cultura das Testemunhas de Jeová de manter silêncio sobre seus ex-membros dificulta as investigações, até para levantar o perfil do assassino, cuja sanidade mental também está sob escrutínio.
Foto de Philipp F. na rede social |
Em todo o mundo, é comum haver ressentimento entre os TJs e seus ex-membros, de parte a parte. Provavelmente esse também é o caso do matador.
Em 22 de dezembro de 2022, Philipp F. publicou em uma plataforma online um panfleto de 300 páginas cujo título — "A verdade sobre Deus, Jesus Cristo e Satanás" — já pode indicar a deterioração de seu relacionamento com a religião ou sintoma de doença mental. Ou ainda ambos os fatores.
Entre os pontos obscuros focados pelas investigações, está a possibilidade de o assassino ter a ajuda de cúmplices, de pessoas que frequentavam o mesmo clube de tiro. Os fiéis do Salão do Reino de Hamburgo, contudo, se negam a falar com os agentes policiais sobre qualquer aspecto.
Sandra Levgrün, porta-voz da polícia, lamentou o fato de as TJs serem "um círculo bastante fechado".
> Com informação do Bild e de outras fontes e foto de arquivo pessoal.
Comentários
Postar um comentário