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Na Itália, idoso ex-Testemunha de Jeová morre após sofrer pressão da seita

O ex-Testemunha de Jeová Lucio Antonioli, 84, de Modena, Itália, morreu na segunda-feira em um hospital.

Em setembro de 2019, depois de 40 anos como membro da seita, ele pediu desligamento por intermédio de uma carta ao escritório das TJs em Roma.

SACERDOTES FORAM
APARECERAM NA CASA DO
EX-FIEL PARA INTIMÁ-LO

Dois dias depois, dois anciões (pastores) da seita em Modena apareceram sem avisar na casa de Antonioli para intimá-lo a comparecer a uma audiência onde seria anunciado a sua desassociação, submetendo-o, em consequência, ao ostracismo por parte dos fiéis.

A desassociação equivale à excomunhão da Igreja Católica, só que mais rigorosa porque nenhum membro da seita pode ter contato com ex-membros, incluindo parentes.

Antonioli, que estava com a saúde debilitada, com problemas de coração, processou as Testemunhas de Jeová por ter sido incomodado.

Os advogados de Antonioli comunicaram à Justiça que os anciões entraram na casa de seu cliente contra a vontade dele e o que houve foi uma invasão.

Eles informaram que a saúde do idoso piorou depois disso, precisando haver internação.


Bruno Manganiello, curador administrativo de Antonioli, afirmou que o óbito foi precedido de "quatro meses de agonia” do paciente.

Ele lamentou que o idoso tenha sido pouco visitado no hospital por seu filho, que, Testemunha de Jeová, seguiu a orientação da seita.

“É com raiva e consternação que anuncio o final desta história muito triste”, disse Manganiello.

“É uma história que deve ser contada porque essas coisas não precisam acontecer.”

Com informação de La Prensa e de outras fontes.



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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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