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Paulistas podem ver a exposição 'Darwin: Origens & Evolução' até fevereiro

Gratuita, a mostra engloba arte, ciência e biodiversidade

CENTRO CULTURAL DA FIESP

Depois da passagem pelo Museu do Meio Ambiente, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro em 2019, a mostra “Darwin: Origens & Evolução”, que celebrou os 210 anos do nascimento de Charles Darwin (1809-1882), chegou a São Paulo no Espaço de Exposições do Centro Cultural Fiesp (CCF). 

A exposição apresenta a trajetória do biólogo inglês, contextualizando o processo para elaboração da teoria da evolução das espécies, e ficará disponível para visitação até 27 de fevereiro de 2022.

A mostra, que recebeu mais de 30 mil visitantes em dois meses na edição carioca e já atingiu os 40 mil visitantes em São Paulo, conta com 332 peças, atividades interativas presenciais, coleções biológicas – animais taxidermizados, crânios, fósseis; gravuras históricas e textos críticos.  


A exposição revela o modus operandi de Darwin, que manteve uma comunicação direta com muitos outros cientistas, chegando assim à teoria da evolução.

Quem preferir pode fazer agendamento prévio de ingressos gratuitamente pelo sistema Meu Sesi.

Dividida em quatro núcleos (“A ciência antes de Darwin”; “Um novo tempo”; “A jornada do Beagle” e “A origem das espécies”), “Darwin: Origens & Evolução” apresenta diferentes elementos de uma das mais importantes teorias do pensamento moderno e pretende ser uma expedição investigativa em que se mesclam uma aula de ciências, a interatividade e a descoberta. 

Explora uma jornada de perguntas, hipóteses e evidências que pavimentaram o caminho e culminam no que hoje conhecemos como a teoria da evolução das espécies.

A curadoria aborda o desenvolvimento da produção científica no Brasil, incluindo o intercâmbio de informações entre Darwin e naturalistas residentes em terras tropicais. São exibidas coleções do Museu Nacional, Museu de Ciências da Terra e do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico, no Rio de Janeiro.

A novidade desta edição conta com a curadoria científica do Museu Biológico do Butantan e do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZUSP). Dentre as coleções científicas do MZUSP estão animais taxidermizados, como tartaruga-marinha, jacaré, quati, cachorro do mato e um pássaro Guará.

Além do acervo científico, a mostra apresenta obras de artistas contemporâneos que reforçam a conversa entre arte e ciência, como os brasileiros Gisela Motta e Leandro Lima (Anti horário); Tiago Sant’Ana (Refino #3, #4 e "Cana-Coluna"); Fernando Lindote (O Guardião fala II), a dinamarquesa Marika Seidler (Rapas das Bestas) e o norte-americano Juan Fontanive (“Vivarium A” Edição: 15), além de dois dioramas criados especialmente para a exposição pelo designer de bonecos Bruno Dante, ilustrando parte da história da produção científica no Brasil.

Visita virtual

O projeto conta também com uma edição virtual gratuita, na qual o público pode acessar mais conteúdos da exposição e ainda aproveitar 5 jogos e 3 animações inéditas, criados sob a direção artística do estúdio M’Baraká e desenvolvidos pelo designer de interação Luiz Ludwig e estúdio Mandelbrot. Os jogos contaram com a consultoria pedagógica de Gil Cardoso, biólogo especializado em comunicação científica e coordenador educativo da mostra.

O site conta com vídeos em libras, áudioguia e áudio descrição. Todos estes conteúdos poderão ser acessados a partir do espaço expositivo com QR codes espalhados na galeria do Espaço de Exposições do Centro Cultural Fiesp.

Fósseis da exposição

> Com informação da curadoria da exposição.

Mata Atlântica e suicídio de escrava impressionaram Darwin





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