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Funcionária se recusa a participar de grupo de oração. E é demitida por justa causa

Uma trabalhadora de Divinópolis (MG) entrou com ação na Justiça acusando um supermercado por tê-la demitida por justa causa por não participar de grupo evangélico de oração antes da jornada de trabalho.

O juízo da 1ª Vara do Trabalho da cidade condenou a empresa a pagar uma indenização por danos morais à ex-funcionária, e a sentença foi confirmada por unanimidade pela Sexta Turma do Tribunal Regional do Trabalho de Minas. A indenização foi fixada em R$ 9.000, com uma redução em relação ao valor inicialmente sentenciado.

Nos autos, a trabalhadora acusou um gerente de perseguição por ela não comparecer a um culto.

Uma testemunha apresentada pela ex-funcionária confirmou que a participação no grupo de oração era obrigatória, sob pena de advertência verbal.

Um representante do supermercado admitiu haver oração no começo do expediente, acrescentando que assuntos pertinentes à jornada também são tratados pelo grupo.

O desembargador Jorge Berg de Mendonça, relator do caso, entendeu que o gerente do supermercado desrespeitou as convicções religiosas dos empregados, que, diante da pressão que sofreram, são vulneráveis porque dependem do salário para o seu sustento e o da família.

Tribunal confirmou
condenação ao
fanatismo religioso

> Com informação do TRT-MG.

Escola obriga adepto do candomblé a rezar pai-nosso



Marcelo Rezende morreu crendo que a oração o salvaria


Comentários

Anônimo disse…
Na moral?! esses evangelicos passaram dos limites...
Quando eu era servidor público municipal concursado e de carreira, na prefeitura de Nova Mutum MT, todas as segundas feiras, já dentro do horário de expediente e atendimento ao público, acontecia a benção da semana, com pastores da casa da benção e freiras católicas com seus cânticos e adorações, na recepção da prefeitura, com os servidores que trabalham no paço municipal . Possivelmente alegariam que outras pautas seriam inseridas nesse tete a tete com o prefeito.... Mas na verdade raramente se discutia algo relevante ao município, era mais mesmo do cristianismo inserido no poder público.
Ah, enquanto a mim, fui exonerado.
Fernando Rocha disse…
Isso ocorreu na minha cidade????
Era de se esperar....
Sônia Regina disse…
que legal, um dinheirinho em cima do burro que fez isso...
Estado + religião ou outras crenças (não apenas as conSAGRADAS, mas podendo ser um Deus "customizado", Astrologia, misticismos etc), a PIOR corrupção!
No caso das religiões monoteístas, estas foram deliberadamente desenvolvidas para o controle, ter povo gado, SERVO. Promover intolerãncia e afins de ruim aos "de fora", aos que não se enquadram. A História mais do que demonstra isso e continua vivo e forte como a sua mensagem.
Nos jogos sujos pelo PODER, quando convém se unem, como católicos e evangélicos.

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