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Cantora gospel incentiva uso de cloroquina: 'Eu tomei'. E morre de Covid-19

Aos 48 anos, a cantora gospel e fisioterapeuta Cristiane Ferr morreu no dia 11 por complicações de Covid-19. O sepultamento ocorreu no dia seguinte em Juiz de Fora (MG).

Cristiane Ferreira de Souza, seu nome no registro civil, era defensora do "tratamento precoce" contra a doença, com o uso de hidroxcloroquina, ivermectina e azitromicina — medicamentos que comprovadamente não tem nenhum efeito no combate à inflamação causada pelo coronavírus.

Na rede social ela incentivava o uso do kit desses remédios "receitados" pelo presidente Bolsonaro e defendidos negacionistas.

"Eu tomei [o kit]", escreveu ela.

"Se você tomou ivermectina, azitromicina ou hidroxcloroquina poste no Facebook, e se não precisou tomar e é a favor, poste que é a favor. Seremos a maioria. Vamos forçar as prefeituras a começarem a prevenção urgente. E fazer a distribuição gratuita".

Ao sentir os primeiros sintomas da doença, ela se tratou em casa, tendo de ser internada com o agravamento de inflamação nos pulmões, que ficaram 100% comprometidos.

Morte da cantora
repercutiu na 
rede social

> Com informação e foto da rede social.

Morre de Covid-19 apresentador bolsonarista de TV de Minas afiliada ao SBT








Morre de coronavírus médica bolsonarista que na rede social minimizava a doença


Comentários

Anônimo disse…
Isso que dá trocar a ciência por religião, no caso a religião que ela era adepta era o Bozismo.
Anônimo disse…
A cantora pagou caro pelo sua ignorância. O pior é isto: quantas pessoas ela conseguiu convencer que o kit covid funciona?

Paul Muadib disse…
Vai fazer falta para a família mas não para a sociedade.
Anônimo disse…
Podemos chamar a morte dela de justiça divina?
Querem inaugurar a "Medicina Baseada em Opiniões", principalmente, "Medicina Baseada em Votações". Logicamente esse tipinho de gente estende para a Ciência em geral.

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