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Russomanno quer que todas as igrejas tenham a mesma oportunidade de ofender o Estado laico

Russomanno tem duas caras,
ele é um católico que se mantém
perto dos cofres da Universal
 e finge que não

[texto opinativo] O deputado Celso Russomanno (Republicanos/SP) apresentou um projeto de lei para impedir que qualquer instância de governo conceda benefício a um só grupo religioso, excluindo os demais.

Na prática, se uma prefeitura, por exemplo, financiar uma Marcha para Jesus, o que ocorre com frequência, ela também terá de ajudar na promoção de eventos equivalentes de outras crenças, a católica, de matriz africanas, etc.

Em outro exemplo, as salas da Câmara dos Deputados onde se realizam cultos evangélicos também teriam de serem franqueadas a eventos de outras religiões.

O projeto do Russomanno deveria exigir que os líderes religiosos e políticos se submetam ao Estado Laico, que, aliás, está na Constituição. Nenhuma religião pode ser beneficiada direta ou indiretamente pelo governo. O que o deputado propõe também é inconstitucional.

O deputado talvez esteja apenas fazendo uma jogada para despertar a atenção (e futuramente os votos) de uma significativa parcela da população que não aceita a infiltração de pregadores evangélicos no Estado.



O curioso é que o católico Russomanno já foi (ou ainda é)  muito próximo dos cofres da Universal, a ponto de receber o apoio da igreja de Edir na campanha pela prefeitura de São Paulo em 2012. Na época, ele chegou a ficar em primeiro lugar nas pesquisas.

Até 2018, a Igreja Universal estaria dando apoio a Russomanno para que ele seja reeleito nas próximas eleições, até porque, por ser um apresentador de TV, é um puxador de votos.

O Republicanos é o antigo PRB, partido associado à Igreja Universal.

Alguma coisa não teria dado certo nesse acordo, o que fez com que Russomanno, em retaliação, apresentasse o projeto que ameaça as benesses de lideranças religiosas.

O que é pouco provável, porque  é possível que Russomanno ter elaborado um projeto de só para depois ter  uma "prova" para apresentar a jornalistas e eleitores de que é um digno respeitador do Estado laico e que nada tem com a Igreja Universal.

Nunca se sabe que cara ele está usando.

Com informação da Época.




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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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