Olavista diz que o vilão personifica o mundo cruel esquerdista e sem Deus |
Filipe Martins, assessor de Assuntos Internacionais do presidente Bolsonaro, disse que o filme “Coringa”, um vilão de mente perturbada, faz parte de um “mundo sem Deus” e de “ressentimento esquerdista”.
Sobre o filme dirigido por Todd Phillips, Martins, que frequentou o telecurso do guru Olavo de Carvalho, escreveu:
“É uma demonstração do que a anomia social e o ressentimento esquerdista podem fazer com uma mente perturbada; um retrato desesperador das consequências do mundo sem Deus, sem propósito, sem transcendência e sem redenção que a geração de maio de 1968 tentou criar”.
Ao falar de “ressentimento”, o próprio Martins se revela como um ressentido.
Ele usa o discurso padrão da extrema-direita religiosa que coloca os cristãos como vítimas de um mundo cruel, sem compaixão, piedade e Deus, e blá-blá-blá.
Esse discurso simplório vale como argumento para tudo, com pequenas alterações de acordo com as circunstâncias.
A violência do filme protagonizado por Joaquin Phoenix de fato causa mal-estar, e essa foi a intenção do diretor, e ele merece uma análise profunda, que abarque tanto os delírios da direita como os da esquerda, e o ateísmo não tem nada a ver com isso.
Entre outros aspectos, esse “Coringa” pode ser interpretado como uma junção de muitos personagens ressentidos, incluindo Lula e Bolsonaro.
Com informação do Twitter e de outras fontes
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