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Damares usa projetor de fotos para criticar a performance ‘xerecas satânicas’

Em uma palestra a evangélicos feita em 2018, Damares Alves usou um projetor para mostrar algumas imagens e criticar a performance ‘xereca satânica’, que tinha sido realizada em 2014 por alunos da Universidade Federal Fluminense, em Rio das Ostras.

Um vídeo [ver abaixo] desse episódio é o mais recente resgate do teor da pregação da pastora que viria a se tornar ministra do Governo Bolsonaro.

Ela induziu, na palestra, que os estudantes estavam fazendo um “ritual” a favor da ideologia de gênero.

“Todas [as estudantes] ficaram peladas, passaram cinzas no corpo — e isso é para rir da Bíblia, porque a questão das cinzas está na Bíblia —,  fumaram muita maconha, pegaram um crânio, colocaram no meio [do local], acenderam velas e, no final, uma costurou a vagina da outra, com linha e arame”, disse a pastora.

Damares, com a habilidade que lhe é peculiar, transformou um trabalho de arte estudantil de mau gosto em uma orgia sexual, com uso de droga e bruxaria, em uma invocação das forças do mal.

Na época, o barulho de conservadores foi tanto que a Polícia Federal investigou o caso, concluindo que ninguém ficou pelado e o que houve, na verdade, foi uma encenação com o propósito de chocar o senso comum.

O inquérito aberto pela PF foi arquivado em 2018 pelo Ministério Público, que entendeu não ter havido nenhum crime, mas apenas o exercício da liberdade de expressão.

Não se sabe se Damares, quando fez a palestra, sabia do arquivamento do inquérito ou se ela procurou se informar que o caso já estava se encaminhando nesse sentido.

Ela não se importou em apurar nada e foi adiante, alimentando a ignorância de gente que, quando muito, abriu na vida um único livro, a Bíblia.

Do Governo Bolsonaro, Damares é tida como a mais tosca, mais do que o presidente, mas ela é perigosa, porque há uma multidão que acredita no que diz.


Com informação do Jota e de outras fontes.





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Comentários

Leandro Bueno disse…
Eu a conheci no Encontro da Família que houve no Senado Federal. Na época, ela era assessora do senador Magno Malta e desempenhou um papel importante no combate à pedofilia e contra a introdução da ideologia de gênero nas escolas, que é uma clara pseudociência. Pessoalmente, penso que ela fala algumas coisas sem nexo, muitas delas em vídeos cortados e fora do contexto, como é o caso do vídeo, mas a tenho como uma ótima ministra dos Direitos Humanos. Tem trabalhado muito, a ponto de ter a saúde comprometida e receber ameaças de morte. Em especial, gostei muito da lei que acabou de ser sancionada pelo presidente prevendo a Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio. Outro ponto positivo é o pente-fino que ela passou na Comissão de Anistia, onde descobriu-se vários absurdos, com uma revisão dos critérios, a fim de serem concedidas pensões para quem efetivamente foi vítima no período militar. Também acabou de pedir endurecimento de pena contra líderes religiosos que cometam abusos. Fora que ela mudou uma mentalidade que havia no ministério, de nunca ou quase nunca darem a atenção às VÍTIMAS. Parecia até que os direitos humanos fossem apenas os dos "manos". Em várias das tragédias que temos passado no país, como Brumadinho, enchentes no Rio de Janeiro, o ministério de Direitos Humanos esteve presente
É "ideologia" de gênero, sempre entre aspas. Termo idiótico utilizado para promover preconceitos às questões de gênero e acabam estendendo para mulheres e LGBTs.
Aos que nem sabem de gênero etc só ler artigo muito bem explicado em:
"Achou que homens são XY e mulheres são XX, apenas? Ciência tem uma informaçãozinha pra você"
https://ceticismo.net/2019/01/15/achou-que-homens-sao-xy-e-mulheres-sao-xx-apenas-ciencia-tem-uma-informacaozinha-pra-voce/
Do artigo:
"Sim, eu sei que muitos de vocês não vão aceitar. Isso que é legal em ciência: ela está pouco se fodendo pro que você aceita ou deixa de aceitar. Ciência é o que é. "
Caro "Leandro Bueno", SE os Direitos Humanos no Brasil sempre foram precários, vide LGBTs e questões de gênero quase nada feito e a fundamental QUESTÃO que deve ser RIGOR NA LAICA, agora na era Bozonaro não espere muita coisa MESMO.
Muitas pessoas só acreditam haver violações em DH em situações extemas. Nisso até os fundamentalistas costuma apoiar, salvo excessões. Mas na BASE, como repudiar preconceitos DE FATO, onde LGBTs e questões de gênero SEMPRE de fora. Até INVENTARAM de separar as pessoas de suas caracterśiticas, como se o "ser LGBT e gênero" fossem uma "religião", "prática", "ideologia", "pensamento", "é sobre 'sexo' (ato e práticas sexuais - para "justificarem" censura e restrições)" etc "a parte" da pessoa. Mas FAZEM parte intrínseca da pessoa e vai além de mero "sexo"! Diferente de religião, política e afins, que são à parte MESMO e sempre OPÇÕES. E se não bastasse, política e em particular religião (inclui Deus e afins) são altamente geradoras de conflitos, pelas suas características. Por isso a questão laica é demais fundamental.
Ou seja, esses "Direitos Humanos" é sem promoção de igualdade, é aquele conSAGRADO "igualdade", mas LGBTs e questões de gênero ficam fora. E a questão laica, sempre violada por enaltecer a ÚLTIMA liberdade que é a de crença (religiosa, fé, Deus, esotérica e afins).
Por que disse ÚLTIMA liberdade dessas crenças? Primeiro, sempre as outras liberdades etc serão mais importantes que meras crendices. Segundo, são crenças que devem ser absolutamente RESTRITAS às questões pessoais e entre adultos. Elas são por demais geradoras de conflitos.
Os cristãos e outros abraâmicos deveriam seguir o exemplo dos ubandistas e wiccaistas (citando estas). Excluídos questões de ordem pessoal do adepto, nessas crenças não há essa de "converter", "intrometer-se na vida alheia", "intrometer-se no Estado e Educação", "definir as características afeto-sexuais das pessoas" etc.
E nem adianta citar "é uma minoria cristã". Ah, tah. A esmagadora maioria é CONIVENTE e CÚMPLICE com as sandices de uma minoria, estão "nem aí", "dane-se".
Caro "Leandro Bueno", SE os Direitos Humanos no Brasil sempre foram precários, vide LGBTs e questões de gênero quase nada feito e a fundamental QUESTÃO que deve ser RIGOR NA LAICA, agora na era Bozonaro não espere muita coisa MESMO.
Muitas pessoas só acreditam haver violações em DH em situações extemas. Nisso até os fundamentalistas costuma apoiar, salvo excessões. Mas na BASE, como repudiar preconceitos DE FATO, onde LGBTs e questões de gênero SEMPRE de fora. Até INVENTARAM de separar as pessoas de suas caracterśiticas, como se o "ser LGBT e gênero" fossem uma "religião", "prática", "ideologia", "pensamento", "é sobre 'sexo' (ato e práticas sexuais - para "justificarem" censura e restrições)" etc "a parte" da pessoa. Mas FAZEM parte intrínseca da pessoa e vai além de mero "sexo"! Diferente de religião, política e afins, que são à parte MESMO e sempre OPÇÕES. E se não bastasse, política e em particular religião (inclui Deus e afins) são altamente geradoras de conflitos, pelas suas características. Por isso a questão laica é demais fundamental.
Ou seja, esses "Direitos Humanos" é sem promoção de igualdade, é aquele conSAGRADO "igualdade", mas LGBTs e questões de gênero ficam fora. E a questão laica, sempre violada por enaltecer a ÚLTIMA liberdade que é a de crença (religiosa, fé, Deus, esotérica e afins).
Por que disse ÚLTIMA liberdade dessas crenças? Primeiro, sempre as outras liberdades etc serão mais importantes que meras crendices. Segundo, são crenças que devem ser absolutamente RESTRITAS às questões pessoais e entre adultos. Elas são por demais geradoras de conflitos.
Os cristãos e outros abraâmicos deveriam seguir o exemplo dos ubandistas e wiccaistas (citando estas). Excluídos questões de ordem pessoal do adepto, nessas crenças não há essa de "converter", "intrometer-se na vida alheia", "intrometer-se no Estado e Educação", "definir as características afeto-sexuais das pessoas" etc.
E nem adianta citar "é uma minoria cristã". Ah, tah. A esmagadora maioria é CONIVENTE e CÚMPLICE com as sandices de uma minoria, estão "nem aí", "dane-se".

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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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